21 agosto 2024

MOÇÂMEDES, Beira Alta

MOÇÂMEDES faz lembrar um topónimo africano, devido à homónima cidade em Angola e a semelhança com o nome de Moçambique

Contudo, a Moçâmedes original é uma aldeia da freguesia de São Miguel do Mato, concelho de Vouzela, Beira Alta, Portugal.

«Muçâmedes, como inicialmente chamado aquele povoado, poderá derivar de Muça – Medina (Cidade de Muça), que se podia facilmente converter em Muçâmedes.» (https://www.f-smdomato.pt/freguesia/historia)

«Do apelido árabe Abul Samad, através do latim tardio Abozamatis, '[ terra ] de Abul Samad'.» (infopedia.pt)

Antigamente também foi usada a grafia Mossâmedes.

Ver também:

- Moçâmedes, Angola.

 

NAMIBIA

NAMIBIA

País da África Austral, a sul de Angola, oeste do Botswana e noroeste da África do Sul. A faixa costeira é ocupada pelo Deserto do Namibe, que está na origem do nome do país. 

A palavra namib significa «lugar vasto e ermo» em língua nama (hotentote). Durante o período colonial alemão o território chamou-se Deutsch-Südwestafrika. Durante a administração sul-africana, até à independência em 1990, chamou-se South West Africa em inglês e Suidwes-Afrika em africânder.

A província litoral do sudoeste de Angola, na fronteira com a Namíbia, chama-se Namibe; a sua capital é Moçâmedes. A Baía de Moçâmedes é também chamada Baía do Namibe.

 

GOIÁS, Galiza

GOIÁS
Lugares da Galiza:
- São Miguel de Goiás — Paróquia do concelho de Lalim / Lalín.
«O nome da parroquia pode proceder do medieval Goiás, relativamente frecuente como nome de persoa nos séculos XI e XII». (https://web.archive.org/web/20160425101444/http://lalin.gal/concellerias/turismo/que-visitar/parroquias/goi%C3%A1s)
- Goiás — Lugar da paróquia de Vilouriz, concelho de Toques.
- Goiás — Lugar da paróquia de Toubes, concelho da Peroja / Peroxa.

Goiás é também o nome dum estado do interior do Brasil, sem relação etimológica.

Ver também:
- Estado de Goiás, Brasil.
 

GOIÁS

GOIÁS

Estado da Região Centro-Oeste do Brasil. A capital é Goiânia.

«O nome do Estado tem origem na denominação da tribo indígena guaiás que, por corruptela, se tornou Goiás. Vem do termo tupi gwaya, que quer dizer "indivíduo igual, gente semelhante, da mesma raça". (...)

A primeira região ocupada foi a do Rio Vermelho, onde foi fundado o arraial de Sant'Ana, posteriormente chamado de Vila Boa e mais tarde de Cidade de Goiás. (...) Goiás pertenceu até 1749 à capitania de São Paulo. (...) A partir de 1940, Goiás cresce rapidamente, graças a alguns fatores como a construção de Goiânia, o desbravamento do mato grosso goiano, e a campanha nacional "Marcha para o Oeste", que culmina na década de 50 com a construção de Brasília [em território cedido por Goiás] (...) Em 1988, o norte do Estado foi desmembrado, dando origem ao Estado do Tocantins.» (https://goias.gov.br/historia/)

O nome era anteriormente grafado Goyaz.

Goiás é também o nome dalguns lugares do interior da Galiza, sem relação etimológica.

☛ Ver também:

Estados do Brasil.

- Goiás, Galiza.

 

ALIJÓ

ALIJÓ

Vila e concelho de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal.

Algumas explicações para o nome:

«Derivando, segundo alguns historiadores, de Ligoó (laje de grandes dimensões), Alijó é uma terra de lajes e granitos. Aparece pela primeira vez referenciado no Foral Concedido pelo rei D. Sancho II ao Distrito de Panoias, o que prova o seu povoamento perdido no tempo, assim como os seus vestígios pré-históricos que se encontram espalhados por todo o concelho.

Alguns geógrafos defendem que Alijó deve o seu nome ao termo hebraico Azob ao qual os árabes chamaram Azof, que significa no nosso idioma Hysopo. Os mouros adicionaram-lhe o artigo Al e então era cognominado de Alzof ou Alzob, que depois facilmente derivou em vários termos, variando entre Alinzo, Alijoó e por fim Alijó. Também há defensores da teoria de que as terras de Alijó, depois das conquistas mouras, forma propriedade de Ali-Job, de quem deriva o nome.» (http://www.cm-alijo.pt/pagina/67)

«A designação Alijó provirá da palavra Ligioo — terá, depois, sugerido Lijó e, finalmente o nome actual —, que pretende significar a natureza então pedregosa do local. Há, todavia, quem entenda que a etimologia do topónimo se relaciona com a histórica Legio Septima Gemina.» (João Fonseca, "Dicionário do Nome das Terras")

«Do latim lageniola, 'pequena laje', através da forma sincopada lageola.» (infopedia.pt)

 

MANCHUKUO — 滿洲國

滿洲國 — 大滿洲帝國 — 満洲国

MANCHUKUO — IMPÉRIO DA GRANDE MANCHÚRIA

Estado estabelecido e controlado pelo Império do Japão, entre 1932 e 1945 no nordeste da China, após a invasão da região chinesa correspondente à maior parte Manchúria em 1931. Este denominado estado-fantoche começou como uma república, mas em 1934 os japoneses instalaram Puyi (溥儀), o último imperador chinês da dinastia Qing, como imperador de Manchukuo ou Grande Manchúria. O império foi derrubado pela invasão soviética da Manchúria em 1945, a rendição japonesa e o retorno do território à República da China.

O nome da região da Manchúria (满洲), um exónimo de origem japonesa, refere-se ao povo manchu (满族), uma das minorias étnicas da China. A língua manchu está em declínio, substituída pelo mandarim, apesar de ter sido oficial na dinastia Qing. A etimologia de "manchu" é incerta.

 

20 agosto 2024

MALTA

MALTA

Repubblika ta' Malta — Republic of Malta — República de Malta

Pequeno país de 316 km² e cerca de meio milhão de habitantes, situado no Mediterrâneo central, constituído pelas ilhas de Malta, Għawdex (Gozo), Kemmuna (Comino) e alguns ilhéus. A capital é Valletta, a mais meridional das capitais da União Europeia. As línguas oficiais são o maltês e o inglês.

O nome de Malta deriva provavelmente da palavra grega μέλι (meli), «mel». Os gregos antigos chamavam-lhe Μελίτη (Melite), «mel doce». Outra teoria indica a origem no fenício Maleth, «porto».

O território foi uma colónia britânica entre 1814 e 1964.

Não deve ser confundida a República de Malta e a Ordem de Malta, cujo nome completo é Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta.

 

BELÉM, Lisboa

BELÉM

Freguesia mais ocidental da cidade de Lisboa, Portugal. Em 2012 agregou as anteriores freguesias de Santa Maria de Belém e de São Francisco Xavier. Incluiu os bairros do Restelo, Caselas e Pedrouços. Entre 1852 e 1885 existiu o concelho de Belém, com uma extensão superior.

Na freguesia de Belém situa-se o Mosteiro de Santa Maria de Belém, mais conhecido como Mosteiro dos Jerónimos, e a Torre de São Vicente, mais conhecida como Torre de Belém, e que também foi chamada Torre de São Vicente a Par de Belém, Baluarte de São Vicente a Par de Belém e Baluarte do Restelo. Entre outros monumentos, encontra-se também na freguesia o Palácio Nacional de Belém, que é a residência oficial do Presidente da República Portuguesa.

A padroeira da freguesia é Santa Maria de Belém, a Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo. Belém é a forma portuguesa da cidade da Terra Santa onde nasceu Jesus: em latim Bethleem; em hebraico בית לחם (Beit Lehem, «Casa do Pão»); em árabe بيت لحم (Bayt Lahm, «Casa da Carne»); em grego Βηϑλεέμ (Bethlehém). Outra hipótese é o nome derivar do cananita Beit Lahama ou Beth Lahmo, «Casa de Lahm», em honra de Lamu, deus caldeu da fertilidade.

Ver também:

- Avenida da Torre de Belém.

 

AVENIDA DA TORRE DE BELÉM, Lisboa

AVENIDA DA TORRE DE BELÉM

Avenida na freguesia de Belém, Lisboa, Portugal.

Situa-se entre a Avenida da Índia e a Avenida do Restelo. Junto ao extremo norte encontra-se o Jardim Ducla Soares, com a estátua do Santo Condestável D. Nuno Álvares Pereira (em primeiro plano na foto). A sul está a Torre de São Vicente, mais conhecida por Torre de Belém.

Esta avenida surgiu na década de 1940, no âmbito da urbanização da encosta do Restelo. Na década seguinte surgiu o Cinema Restelo, que encerrou em 1989 dando lugar a um edifício comercial moderno.

O Cinema Restelo:

https://restosdecoleccao.blogspot.com/2016/05/cinema-restelo.html 

Ver também:

- Freguesia de Belém

COROMANDEL

COROMANDEL

A Costa do Coromandel (சோழ மண்டலக் கடற்கரை, em tamil) é a região litoral do sudeste da Índia, principalmente no estado de Tamil Nadu

O nome nas línguas do Ocidente tem origem no Império Chola (சோழப் பேரரசு), cujo país se chamava Cholamandalam (சோழ மண்டலம்), «Reino dos Cholas», que os portugueses interpretaram como Coromandel. Outra hipótese é que Coromandel derive de Karai mandalam, «Reino das Costas». Uma terceira hipótese é a pronúncia neerlandesa da aldeia de Karimandalam.

A região esteve sob domínio colonial de portugueses, holandeses, dinamarqueses, suecos, franceses e ingleses. Os portugueses estabeleceram-se em Negapatão (நாகப்பட்டினம், Nagapattinam), São Tomé de Meliapor (மயிலாப்பூர், Mylapore), Paliacate (பழவேற்காடு, Pulicat) e Porto Novo (பரங்கிப்பேட்டை, Parangipettai), pelo menos. Os franceses estiveram em Pondichéry (புதுச்சேரி, Puducherry) até 1954.

 

ESWATINI — SUAZILÂNDIA

ESWATINI
Kingdom of Eswatini / Umbuso weSwatini / Reino de Essuatíni
Pequeno país sem mar, entre Moçambique e a África do Sul.
eSwatini / Eswatini foi chamado internacionalmente Swaziland / Suazilândia até 2018. O nome em inglês, Swaziland, não era bem visto no país e achavam que podia confundir-se com Switzerland, Suíça em inglês. Na verdade ambas as formas derivam do nome do rei Mswati, do século XIX, mas, na língua suazi, a forma eSwatini é mais apropriada. Em suazi, o povo é chamado emaSwati e a língua siSwati. O inglês é língua co-oficial. O país também já foi chamado Ngwane (kaNgwane), devido ao nome de outros monarcas, em particular Ngwane III, no século XVIII.
 

GRINDAVÍK

GRINDAVÍK
Povoação do sudoeste da Islândia.
O topónimo Grindavík combina duas palavras islandesas: vík, «baía pouco profunda», e grind, «portão». Diz-se que havia uma cerca ou portão para evitar a passagem do gado. (https://www.visindavefur.is/svar.php?id=6588#)
A 18 de dezembro de 2023 ocorreu uma erupção vulcânica na cratera Sundhnúk, a norte de Grindavík.
 

ISLÂNDIA — ÍSLAND

ÍSLAND — ISLÂNDIA

Ilha e república no Atlântico Norte, entre a Europa continental e a Gronelândia, mais próxima desta.

O nome em islandês, Ísland, tem origem no nórdico antigo: íss > ís, «gelo», + land, «terra, país». Em línguas como a inglesa (Iceland) ou a neerlandesa (IJsland) usam uma tradução literal.

LOMBARDIA

LOMBARDIA

Região do norte de Itália, entre os Alpes e o vale do  rio Pó, com capital em Milão.

Na Idade Média, a Longobardia, Langobardia, ou Reino dos Lombardos (Regnum Langobardorum em latim), era a grande região da península itálica dominada pelos longobardos, em latim langobardi, Langbärte em antigo germânico. O etnónimo dos antigos longobardos, um povo germânico, tem origem no protogermânico *langaz, «longo» e *bardaz, «barba».

O termo Lombardia surge em 1553. "Lombardia" e "Itália" chegaram a ser usados como sinónimos, quando o território lombardo era muito maior que a moderna região administrativa.

A couve-lombarda, lombardo ou repolho-lombardo é uma espécie de couve, também chamada couve-de-milão ou couve-de-saboia em português e outras línguas.

 

PENAMACOR

PENAMACOR

Vila e concelhos da Beira Baixa, Portugal.

«De origem obscura. José Pedro Machado propõe a sua derivação do céltico Penmaencor, 'a ponta da pedra da aranha'.»
(infopedia.pt)

 

BEIRUTE — بيروت

BEIRUTE — بيروت (Bayrut) Capital e maior cidade do Líbano . O nome árabe (بيروت) deriva do fenício be'rut (𐤁𐤀‏𐤓𐤕‎), do cananita bi...