CANTAR-GALO
Freguesia do concelho da Covilhã, Beira Baixa, Portugal.
https://fcgvc.pt/cantar-galo/
☛ Ver também:
- Cantagalo, estado do Rio de Janeiro, Brasil.
CANTAR-GALO
Freguesia do concelho da Covilhã, Beira Baixa, Portugal.
☛ Ver também:
- Cantagalo, estado do Rio de Janeiro, Brasil.
TOULÕES
Freguesia do concelho de Idanha-a-Nova, Beira Baixa, Portugal.
«É uma aldeia branca rodeada de campos agrícolas situando-se entre a ribeira da Toula e a serra da Murracha e em pleno Geopark Naturtejo Mundial da UNESCO.
Apesar de não haver consenso, pensa-se que o seu nome deriva da proximidade com a ribeira da Toula que nasce para os lados de Salvaterra do Extremo.
Na zona, encontram-se algumas lápides funerárias romanas, uma delas com a seguinte inscrição “Flaco, filho de Gaio, mandou fazer este monumento para si e para Casa, filha de Arau”. Estes nomes são de origem romana e lusitana o que leva a crer que a inscrição ocorreu nesse período.»
☛ Não confundir com Telões, Vila Pouca de Aguiar.
Texto da Junta de Freguesia de Toulões, https://www.jf-touloes.pt/freguesia/historia
Foto de fundo: © António Marcelo, https://www.facebook.com/antonio.marcelo.75
➤ MOSTEIRO DE FRÁGUAS e MOSTEIRINHO — Freguesias do concelho de Tondela, Beira Alta, Portugal.
CARIA
Vila e freguesia do concelho de Belmonte, Beira Baixa, Portugal.
«Caria é uma povoação muito antiga, tendo-lhe sido atribuído foral por D. Manuel I em 15 de Dezembro de 1512, sendo portanto nesse tempo um concelho autónomo.(...) Foi sede de concelho até 31/12/1855, data em que os municípios ficam reduzidos a 254, e passou a integrar o de Belmonte. Como o concelho de Belmonte foi extinto em 7/08/1895, Caria passou a pertencer ao concelho da Covilhã até 13/01/1898, altura em que voltou a ser restaurado o concelho de Belmonte. Caria foi elevada à categoria de vila a 19 de Dezembro de 1924.»(2)
ALCAINS
Vila e freguesia do concelho de Castelo Branco, Beira Baixa, Portugal.
«No que concerne à ocupação muçulmana da Península Ibérica e na formação do Al-Andalus, apenas existe uma herança no vocábulo da origem do nome Alcains. Efetivamente, Alcains tem a origem do seu nome na terminologia árabe. Os historiadores têm refletido sobre o seu real significado. Deste modo, alguns acreditam que Alcains quer dizer “A Igreja”. Para outros, a palavra Alcains tem como significado “Caniço”.»(1)
«Do árabe al kanisa, 'igreja cristã'. Tem a variante Alcainça. Foi também usado em Espanha sob a forma Alcañices.»(2)
ALCAMIM
Localidade da freguesia e concelho de Vila de Rei, Beira Baixa, Portugal.
«Do árabe al qamim, 'hortaliça'. Tem os derivados Alcamins e Alcaminzinhos.»
TABERNA SECA
Localidade da freguesia e concelho de Castelo Branco, Beira Baixa, Portugal.
O nome desta aldeia é um aviso para não parar aqui?
PERABOA
Freguesia do concelho da Covilhã, Beira Baixa, Portugal.
O nome está certamente relacionado com boas pedras e não com boas peras (fruta).
«A freguesia foi um priorado da apresentação do cabido da Sé da Guarda. Aliás, a Sé da Guarda pode-se dizer que esteve na génese da criação de Peraboa. É que os primeiros artistas que, na povoação, partiram pedra e trabalharam para a construção daquela catedral, foram os mesmos que se responsabilizaram pela edificação das primeiras habitações de Peraboa.»
(https://www.cm-covilha.pt/?cix=1041&tab=795&lang=1)
MAÇÃO
Vila, freguesia e concelho da Beira Baixa, Portugal.
«Do acusativo latino mansionem, 'casa', talvez no sentido de 'estalagem'.» (infopedia.pt)
MAÇAINHAS
➤ Freguesia do concelho da Guarda, Beira Alta, Portugal.
➤ Freguesia do concelho de Belmonte, Beira Baixa, Portugal.
O topónimo é um diminutivo de maçãs.
(https://illa.udc.gal/rgf/monografias/pdf/mon_11.pdf)
ISNA
Freguesia do concelho de Oleiros, Beira Baixa, Portugal.
Explicação confusa para o topónimo:
Outra explicação:
MEIMÃO e MEIMOA
Freguesias vizinhas no concelho de Penamacor, Beira Baixa, Portugal.
«Pinho Leal diz que a mais provável origem destes nomes (Meimão e Meimoa), é a palavra mamoa (monumento funerário).»
«Segundo Frei de Sousa, os nomes Meimão e Meimoa, são de origem árabe e derivam de Mamona, nome próprio de mulher, cujo significado é, estar segura, firme, constante, conservada, etc.» (https://jfmeimoa.pt/historia/)
«Frei João de Sousa é de opinião que Meimão, masculino de Meimoa, resulta da palavra árabe Mamona, nome de mulher, com sentido de vale fértil. Outras opiniões apontam para a relação com o antropónimo Mioma, resultando a povoação de uma villa romana pertencente a Miomano.» (https://www.jf-meimao.pt/freguesia/historia)
«Do antropónimo árabe Maymun. Tem o derivado Meimoa.» (infopedia.pt)
SERTÃ
Vila, concelho e freguesia na Beira Baixa, Portugal.
«De etimologia incerta, mas parece vir do baixo-latim [Villa] Sartaginis, 'a quinta de Sartágino'. (infopedia.pt)
«Sobre a origem do topónimo Sertã, parece a José Pedro Machado «[...] mais prudente considerá-la obscura, controversa ou desconhecida [...]», porque entre as hipóteses que conhece «[...] uma não esclarece a razão do lat[im] sartagine- (ver G[rande] Enc[iclopédia Portuguesa e Brasileira], 28.º, p. 51], a outra não leva na devida conta a forma Sartagine [...], admitindo sertão, «lugar inculto» e afastado dos grandes centros [...]». Convém assinalar que, na obra que Machado refere, a defesa da origem hipotética no latim sartagine- (ou melhor, sartagĭne) se deve ao historiador português A. de Almeida Fernandes, o qual a retomará mais tarde, em Toponímia Portuguesa – Exame a um Dicionário (1999), justamente para relacionar Sertã com a palavra latina, no sentido de «sepultura rupestre» ou até «necrópole». Deve também esclarecer-se que sartagĭne- será uma forma tardia (no acusativo) do latim sartago, sartagĭnis, que significa geralmente «frigideira» e «mistura, amontoado, montão» (Dicionário Houaiss), palavra donde também evoluiu o nome comum sertã, sinónimo de frigideira (ibidem).
Quanto à hipótese de Sertã proceder de sertão – hipótese explorada pelo filólogo alemão Joseph-Maria Piel (cf. Machado op. cit.) –, não será ela de descartar, até porque, afinal, não se exclui uma relação entre sertão e sartagĭne-, conforme se sugere, ainda que em tom dubitativo, no Diccionario Crítico Etimológico Castellano e Hispánico de Joan Coromines e José Antóno Pascual. A título de curiosidade, refira-se que nos dialetos galegos a palavra sartán significa «terra pouco profunda e de má qualidade»; e sabendo que já houve quem quisesse relacionar este vocábulo com o latim sartagĭne, talvez Sertã, sertã, por um lado, e sertão, por outro, revelem maior afinidade do que se tem suposto. Mas o que se acaba de considerar é mera conjetura, sujeita com toda a probabilidade a futura revisão.»
(Carlos Rocha, in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/sertaginense-um-gentilico-da-serta-portugal/35243)
A sertã ou sartã é um tipo de frigideira, visível nos brasões e no monumento da foto.
VILA VELHA DE RÓDÃO
Vila, freguesia e concelho da Beira Baixa, Portugal, junto ao Rio Tejo.
A sede do concelho é Vila Velha de Ródão, o qual inclui a freguesia de Sarnadas de Ródão, assim como o Castelo de Ródão, também chamado Castelo do Rei Vamba, e as Portas de Ródão, que constituem um estreitamento escarpado do vale do Tejo.
O topónimo Ródão, antigamente Rodam, deriva de um «étimo céltico com o significado de 'rio caudaloso', que foi latinizado como Rhodanum e aparece em França sob a forma Rhône, 'Ródano'. O topónimo Vila Velha de Ródão refere-se à sua antiguidade relativa.» (infopedia.pt)
«A importância de Ródão advém do Porto do Tejo que dava passagem a uma estrada comercial e pastoril, fundamental para assegurar o fluxo de mercadorias do interior para o litoral e do litoral para o interior e que tinha em Ródão o seu local privilegiado. Até ao Porto do Tejo chegavam as embarcações que subiam o rio, auxiliadas pela força humana e de bestas que ajudavam a vencer os rápidos, usando para tal os muros de sirga que ladeiam as margens do rio.» (https://www.cm-vvrodao.pt/descobrir/historia.aspx)
JANEIRO DE BAIXO
Freguesia do concelho da Pampilhosa da Serra, Beira Baixa, Portugal, na margem direita do Rio Zêzere.
«Numa das versões do "Portugalliae" de Fernando Álvaro Seco (1600) - tido como uma das primeiras representações da totalidade do território continental português – encontra-se Janeiro do Fundo na localização do atual Janeiro de Baixo. Com o tempo, terá mudado a designação para a sua forma atual.»(1)
«Conta a lenda que pelo século XVI ou XVII um senhor possuidor de vastos domínios e pai de dois filhos, ambos com o nome Januário, decidiu dividir por eles as suas posses: um ficou com os domínios da margem direita e o outro com os domínios da margem esquerda. Situação que terá dado origem à designação Janeiro, aplicada às duas aldeias.»(2)
Na margem esquerda do Zêzere situa-se Janeiro de Cima, no concelho do Fundão.
Janeiro de Baixo e Janeiro de Cima fazem parte da Rede das Aldeias do Xisto.
O nome do mês de janeiro deriva do latim Ianuarius, dedicado a Jano (Ianus, Janus), deus romano das portas e das passagens. É representado com dois rostos, um vigiando as entradas e outro as saídas.
☛ Ver também:
- Janeiro de Cima, Fundão.
- Souto do Brejo, Janeiro de Baixo.
JANEIRO DE CIMA
Freguesia do concelho do Fundão, Beira Baixa, Portugal, na margem esquerda do Rio Zêzere.
«Conta a lenda que pelo século XVI ou XVII um senhor possuidor de vastos domínios e pai de dois filhos, ambos com o nome Januário, decidiu dividir por eles as suas posses: um ficou com os domínios da margem direita e o outro com os domínios da margem esquerda. Situação que terá dado origem à designação Janeiro, aplicada às duas aldeias.»(1)
Na margem direita do Zêzere situa-se Janeiro de Baixo, no concelho da Pampilhosa da Serra.
Janeiro de Cima e Janeiro de Baixo fazem parte da Rede das Aldeias do Xisto.
O nome do mês de janeiro deriva do latim Ianuarius, dedicado a Jano (Ianus, Janus), deus romano das portas e das passagens. É representado com dois rostos, um vigiando as entradas e outro as saídas.
1. https://www.aldeiasdoxisto.pt/pt/aldeias/zezere/janeiro-de-cima/
☛ Ver também:
- Janeiro de Baixo, Pampilhosa da Serra.
SARNADAS DE RÓDÃO
Freguesia do concelho de Vila Velha de Ródão, Beira Baixa, Portugal. Na freguesia de Vila Velha de Ródão existe também a localidade de Sarnadinha.
«Do português arcaico cernada, derivado de cerna, 'seara'. Também se encontra na Galiza. Tem as variantes Sarnada, Serenada e Sernada, e os derivados Cernadais, Cernadas, Cernadela, Cernadelo, Cernades, Cernadinha, Cernadinho, Cernado, Cernados, Cernalha, Cernalheira, Sarnadas, Sarnadela, Sarnadelo, Sarnadinha, Sarnado, Serenada e Serenadinha.»
O topónimo Ródão, antigamente Rodam, deriva de um «étimo céltico com o significado de 'rio caudaloso', que foi latinizado como Rhodanum e aparece em França sob a forma Rhône, 'Ródano'.» (infopedia.pt)
VILA DE REI
Vila e concelho da Beira Baixa, onde se situa o centro geodésico de Portugal continental, na Serra da Melriça (imagem).
«Após o nascimento da nacionalidade, a primeira data relevante remete-nos para o foral de D. Dinis, que em 19 de Setembro de 1285 cria o concelho de Vila de Rei.(…) No século XIV, tanto a Ordem dos Templários como a Ordem de Cristo, povoaram, desenvolveram e defenderam este território.»(1)
«Vila de Rei deve o seu nome ao Rei Dom Dinis que no séc. XIII lhe deu carta de foral e lhe concedeu diversos privilégios. É em honra da sua esposa D. Isabel que se realizam anualmente em Maio as Festas da Rainha Santa.»(2)
«O território do concelho começou a ser povoado nos primeiros séculos após a fundação da nacionalidade, muito provavelmente ainda no século XII.(…) «Ainda antes de D. Dinis ter atribuído foral a Vila de Rei, a população já teria esta designação, indiciando a existência de uma 'villa' agrária povoada nos inícios da nacionalidade, denominada 'Villa de Rei'.»(3)
AMIEIRA
Povoação e antiga freguesia do concelho de Oleiros, Beira Baixa, Portugal.
A amieira ou amieiro (Alnus glutinosa) é uma árvore caducifólia, betulácea, própria de lugares húmidos, frequente em toda a Europa.
Os topónimos derivados de amieira, amieiro ou amial (lugar onde crescem amieiros) são muito comuns em Portugal e na Galiza: Amieira, Amieiro, Amial, Ameal, Ameira, Ameirais, Ameiral, Ameiras, Ameirinha, Ameiro, Amiais, Amião, Amieiral, Amieiras, Amieirinha, Amieiros, Amiosinho, Amioso.
Amieiro ou amieira, que na Galiza também se diz ameneiro ou abeneiro, entre outras variantes, deriva do latim vulgar amoenariu.(1) Algumas fontes consideram que a origem da palavra é obscura.
* «O nome do género Alnus é o nome clássico, em latim, dado ao amieiro, mas que deriva do céltico “al” e “han” que significa “próximo da água”. A designação glutinosa provém do latim glutinosus-a-um, que significa “pegajoso” ou “viscoso”, devido à viscosidade presente nos ramos, gomos, frutos, etc.»(2)
ORCA
Freguesia do concelho do Fundão, Beira Baixa, Portugal.
«Do latim vulgar orca, 'sepulcro', aparentado com Orcus, a morada dos mortos na crença dos Romanos. Dá-se também o nome de orca a um dólmen, construção megalítica que, como é sabido, servia também de sepultura.»
Orca: mamífero cetáceo; pequena ânfora de barro; copo para dados; dólmen, anta. (infopedia.pt)
«(Beira) Monumento megalítico funerário, datado da Idade Neolítica e da Idade do Bronze, caracterizado por duas ou mais grandes pedras verticais a sustentar uma grande pedra horizontal, formando uma câmara sepulcral. = anta, dólmen.» (dicionario.priberam.org)
RÍO EBRO — RIU EBRE O segundo ou terceiro maior rio da Península Ibéria . É o maior inteiramente dentro do estado espanhol . Nasce na Cordil...