CAMARATE
Vila e freguesia do concelho de Loures, Estremadura, Portugal.
Na imagem, cruzeiro e Igreja de Santiago.
CAMARATE
Vila e freguesia do concelho de Loures, Estremadura, Portugal.
Na imagem, cruzeiro e Igreja de Santiago.
SESIMBRA
Vila e concelho da Estremadura, Portugal.
«Do latim sisymbrium, nome de uma erva.» (infopedia.pt)
«Até ao século XV, inícios do XVI, a vila localizava-se no interior do Castelo, tendo-se, com os alvores da modernidade, deslocado progressivamente para a frente marítima, passando a denominar-se Póvoa da Ribeira de Cezimbra.
Segundo João Fonseca (Dicionário do Nome das Terras), a tese mais provável parece ser a que se apoia num documento do século IV que refere o nome dos povos que habitavam a região — os Cempsos. Sesimbra derivará de Cempsibriga ou Censibriga, «burgo dos Cempsos».
RUA ELIAS GARCIA — Político e jornalista, 1830-1891 — Antiga Calçada da Pedreira. Cacilhas, Almada, Estremadura, Portugal. Textos originais nas inscrições:
«Justiça ao civismo. Os conterraneos e admiradores de José Elias Garcia fixam n'esta lapide á memoria eterna do illustre cidadão. N'esta casa nasceu o grande educador do povo em 30 de dezembro de 1830. Collocada em 8-5-910.»
«Em 30 de Dezembro de 1976 por vontade expressa dos democratas de Cacilhas e com o apoio da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Almada foi descerrada esta lápide que assinala o local da velha casa, já demolida, onde nasceu José Elias Garcia.»
«A José Elias Garcia (1830-1891). Homenagem da J.F. Cacilhas. 24-6-92.»
BOMBARRAL
Vila da Estremadura, Portugal.
O nome tem origem em Mom Barral, Monte Barral, «monte de terra de barro», segundo José Hermano Saraiva. (https://arquivos.rtp.pt/conteudos/historia-de-uma-vila/)
«Variante contracta de Monte Barral, 'monte de solo barrento', atestado por um documento de 1259.» (infopedia.pt)
GALEGOS
Povoação da freguesia da Sapataria, concelho do Sobral de Monte Agraço, Estremadura, Portugal.
Cerca de 4 km para sul situa-se a Póvoa da Galega e um monte chamado Galega, no concelho de Mafra.
Galegos é uma das muitas povoações em Portugal com referência a galegos ou à Galiza.
LISBOA
Capital e maior cidade de Portugal, situada na antiga província da Estremadura, na foz do Rio Tejo. A Área Metropolitana de Lisboa engloba municípios a norte da cidade e os localizados a sul entre o Estuário do Tejo e o Estuário do Sado.
O nome de Lisboa tem origem discutível. Chamava-se Olisipo quando foi conquistada pelos romanos, posteriormente alterado para Olisippo e em latim vulgar Olissipona. Após a conquista da Lusitânia, os romanos concederam-lhe o título de Felicitas Julia (Felicitas Iulia Olisipo), recebendo a qualidade de municipium e a cidadania romana para os seus habitantes. Os visigodos chamaram-lhe Ulishbon. Os mouros muçulmanos adaptaram o nome de Ulishbon ou Olissipona para al-Ushbuna ou al-Lixbuna.
A lenda que atribuiu a fundação de Olisipo/Olissipo ao herói grego Ulisses não tem fundamento documental. Também sem registo comprovativo, Samuel Bochart considera que Olisipo deriva de Allis Ubbo, «Porto Seguro» em fenício. Para Francisco Villar, Olissipo seria uma palavra de origem tartessa.
«De Olisipona, acusativo de Olisipo, nome talvez de origem ibérica, através das formas Ulixbona e Lixbona.» (infopedia.pt)
ESCADINHAS DOS TERRAMOTOS
Escadaria entre a Rua Maria Pia e a Rua do Arco do Carvalhão, na antiga freguesia do Santo Condestável, em Campo de Ourique, Lisboa, Portugal.
O nome da passagem é devido à Ermida do Senhor Jesus dos Terramotos, na Rua do Arco do Carvalhão, antiga Rua do Sargento-Mor, construída a partir 1756, um ano depois do grande terramoto de Lisboa de 1755.
Na Rua Maria Pia, junto às Escadinhas, um café e uma paragem de autocarro também têm o nome dos Terramotos.
Entre as diversas explicações para a expressão "resvés Campo de Ourique", pelo menos duas são relacionadas com o terramoto de 1755. A cidade foi quase toda destruída pelo terramoto, mas a zona de Campo de Ourique ficou intacta, incluindo o imponente Aqueduto das Águas Livres. Portanto a destruição foi resvés no limite da freguesia de Campo de Ourique. Tal facto tem inclusive explicação a nível geológico. Outra explicação defende que o maremoto provocado pelo terramoto fez subir as águas do mar e do Tejo até à beirinha do planalto de Campo de Ourique; neste caso, as águas terão ficado rente (resvés) ao bairro sem o atingir.
PIRESCOXE — PIRESCOUXE
Povoação da freguesia de Santa Iria de Azóia, concelho de Loures, Estremadura, Portugal.
O nome da localidade é registado como Pirescoxe, Pirescouxe, Peres Couche, Pêro Escouche e outras variantes. A câmara municipal e a junta de freguesia organizam o Mercado Medieval de Pero Escouche no Castelo de Pirescouxe. Em placas toponímicas vemos Pirescoxe.
A origem do topónimo é incerta, eventualmente de alguém chamado Pero Escouche ou Pedro Escachia. Outra etimologia, talvez popular, dá a hipótese de alguém coxo chamado Pires, portanto Pires o Coxo.
O castelo de Pirescoxe teve origem a partir de 1442 quando Nuno Vasques de Castelo Branco e sua mulher Joana Zuzarte instituíram um morgadio neste local.
BARCARENA — Freguesia do concelho de Oeiras, Estremadura, Portugal.
BARCARENA — Município do estado do Pará, Brasil.
- Barcarena, Portugal: do árabe Barr Carreina. «He nome composto de Barr, terra, e carra, habitar, e do afixo na, nós, e vem a ser, terra da nossa habitação.» (Vestigios da Lingua Arabica em Portugal, por Fr. João de Sousa, 1789). «Segundo outros, a terminação em ena, invulgar no português, sugeria uma relação com uma origem estranha, associada à ocupação da zona por estrangeiros, no povoamento que se segue à reconquista cristã de Lisboa. Mas na verdade, estas são meras especulações, porque na realidade o nome ancestral de Barcarena foi Barquerene ou Barquerena, talvez resultante de uma expressão mais aportuguesada da provável e original Barrcarreina.» (https://portugaltorraonatal.blogspot.com/2011/09/freguesia-de-barcarena.html)
«De origem incerta, mas parece ser uma variante dialetal de Alcanena.» (?) (infopedia.pt)
ESTREMADURA
Região e província histórica portuguesa, com limites muito variados ao longo do tempo, desde a Beira Litoral até ao Alentejo. Chegou a abranger o Ribatejo e terras da Beira Litoral e do Baixo Alentejo. Na última forma, estabelecida em 1936, correspondia ao território litoral entre a Marinha Grande e Setúbal: o sul do distrito de Leiria, a maior parte do distrito de Lisboa e o norte do distrito de Setúbal (Península de Setúbal).
Há várias explicações para o topónimo Estremadura, à semelhança da Extremadura no Reino de Espanha:
1. Os territórios extremos no sul, as terras fronteiriças na conquista cristã dos domínios mouros na Idade Média, como por exemplo na antiga Extremadura castelhana em Soria e Segóvia.
2. Do latim Extrema Dorii, «no outro extremo do Douro», ou seja os territórios a sul da bacia do Douro.
3. «Do baixo-latim Extrematura, 'fronteira ainda por fixar'.» (infopedia.pt)
☛ Ver também:
- Províncias e Distritos de Portugal continental.
- Extremadura — Comunidade autónoma do Reino de Espanha.
CAXIAS — Vila do concelho de Oeiras, Estremadura, Portugal.
CAXIAS — Município do estado do Maranhão, Brasil.
CAXIAS DO SUL — Município do estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
«Do português antigo cachias, 'amontoados de pedras'.» (infopedia.pt)
«A raiz etimológica de Caxias é, na opinião de vários autores, cassillas (que, em castelhano, significa pequenas casas). Há, porém, quem defenda que a palavra deriva do latim quassina (rochedo, quebra-mar), de que terá resultado Cassiae, depois, Caxia e Caxias. Mas ainda há quem pense que Caxias quer dizer "pedra que corta a água", situação que também se pode aplicar a esta localidade. Permanece a dúvida, também, e em relação a qualquer destas versões, se a grafia clássica é com "ch" ou "x".(...)
O topónimo pode ter sido inspirado pelos seus rochedos à beira-rio, sobre os quais foi erguido o forte de São Bruno, em 1660-(1647). Estava então cercado de água. Contra esses rochedos quebram-se as ondas. Às vezes com violência, cachinada e borbotões galgam a estrada.
Caxia (em Castro Verde), no plural Caxias, provirá do lat. quassina, "rochedo, quebra- mar"; daí cassia e depois caxia; cf. o lat. quassare, donde o fr. casser, "quebrar" e o lat. cassare, donde o port. cassar. Vários outros topónimos podem apoiar esta hipótese: Cachão, rochedo situado a meio do rio Douro (São João da Pesqueira): Cachão da Rapa (Carrazeda de Ansiães), sítio do rio Douro, em cuja penedia há pinturas pré-históricas; Cachinas ou Caxinas (Vila do Conde). E numerosos Cachopos.»
(https://www.avozdepacodearcos.org/cultura/historia/o-toponimo-caxias/)
BOQUEIRÃO DOS FERREIROS, entre a Rua da Boavista e a Avenida 24 de Julho, atravessando a Rua Dom Luís I, perto do Cais do Sodré, em Lisboa, na antiga freguesia de São Paulo, freguesia da Misericórdia. É um dos boqueirões da zona ribeirinha da cidade.
Boqueirão, um derivado toponímico de boqueiro, é uma rua ou travessa que dá acesso ao cais de um rio ou canal. Boqueiro é «boca de um açude», e, por extensão, «acesso a um rio».
VENDA DAS PULGAS
Localidade repartida pelas freguesias de Enxara do Bispo (Mafra) e Sobral de Monte Agraço (S.M.A.), Estremadura, Portugal.
Desconheço a origem do topónimo, mas não me parece favorável.
PEGÕES
Freguesia do concelho do Montijo, na Estremadura a sul do Tejo, Portugal.
Em 1957 foi desagregada de Canha a freguesia de Santo Isidro de Pegões (Pegões Velhos) e em 1985 a de Pegões. A União de Freguesias de Pegões foi formada em 2013 pela agregação das antigas freguesias de Pegões e de Santo Isidro de Pegões. É composta pelos lugares de Pegões Velhos, Pegões (Cruzamento), Pegões-Gare, Faias, Figueiras, Foros do Trapo, Afonsos, Craveira do Norte e Craveira do Sul. Pegões e Canha situam-se na zona leste do concelho do Montijo, separados da cidade do Montijo, e freguesias vizinhas, pelos concelhos de Palmela e Alcochete.
A origem do nome de Pegões é incerta, mas pode ser o aumentativo plural de pego, que é um sítio fundo num rio, onde não se tem pé. No entanto, pegão é também um grande pé-de-vento. A origem ligada à água é mais provável, visto que na freguesia também existe a ribeira e a herdade de Pegos Claros e nos concelhos vizinhos várias Lagoa (e Lagoinha), Poço, Poceirão, Águas, Rio, etc. Em Tomar existe o Aqueduto dos Pegões Altos, sobre o vale dos Pegões.
Antes pertencente à Ordem de Santiago, a primeira referência à região de Pegões data de 1593. Na primeira metade do século XX a Herdade de Pegões, propriedade do filantropo José Rovisco Pais e doada aos Hospitais Civis de Lisboa, foi estruturada pela Junta de Colonização Interna para a criação de colonatos agrícolas, no seu conjunto chamada Colónia Agrícola de Pegões. Instalando-se a partir de 1952, cada família de colonos recebeu uma casa com instalações agrícolas, alfaias, terrenos, animais, etc. Nos três núcleos (Pegões Velhos, Faias e Figueiras) foram criadas infraestruturas diversas, incluindo escolas, centros sociais, postos médicos, igreja, centros de assistência técnica, barragens e rede de rega, etc, estando também previsto um empréstimo de 6000$00. Em 1958 foi constituída a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, que hoje em dia é uma produtora de vinhos de excelência, reconhecida nacional e internacionalmente. O Posto Experimental de Pegões, ex-Posto Sequeiro, do Ministério da Agricultura, localizado na vizinha freguesia do Poceirão, também deu apoio técnico aos colonos.
A Colónia Agrícola de Pegões foi a maior, mais complexa e de maior sucesso das experiências de colonização interna em Portugal.
ATALAIA
«Do árabe at-talaiya, 'torre de vigia'. É muito comum em Portugal e em Espanha, sobretudo na Galiza. Tem a variante Talaia.» «Torre ou lugar de vigia em situação elevada. Do árabe talâyi, «a sentinela avançada». (infopedia.pt)
Atalaias há muitas. A da foto é no concelho do Montijo, Estremadura, Portugal.
«Localizados a cerca de quatro quilómetros da sede do município e assente num monte sobranceiro ao estuário do Tejo, encontram-se a povoação e o Santuário de Atalaia.
A localidade beneficiando da proximidade da Estrada Real, que ligava Lisboa a Badajoz, via Aldeia Galega, desde sempre viu passar monarcas e outras personagens ilustres que pretendiam alcançar a fronteira e o sul do país.
Ao intenso movimento de passageiros não se pode deixar de acrescentar o provocado pela fé e religiosidade das populações locais e dos arredores que, já no início do século XVI, se deslocavam aquele local, em peregrinação. O Santuário da Senhora da Atalaia é objeto de um culto em que os romeiros e festeiros são determinantes para o mesmo e, somente em alguns momentos da chamada “Festa Grande”, a Igreja se faz notar pela autoridade exercida.
A este Santuário e ao apelo da religiosidade, não se mostraram indiferentes alguns dos nossos monarcas e respetivas famílias, sendo alguns deles, particularmente, devotos da Senhora, como foi D. João V. No entanto, a última personagem régia a passar pela Igreja da Atalaia foi a rainha D. Maria II, em 5 de outubro de 1843, acompanhada por D. Fernando e pelos filhos D. Pedro e D. Luís.»
CANHA
Vila e Freguesia do concelho do Montijo, Estremadura, Portugal, situada nos limites com o Ribatejo, o Alto Alentejo e já perto do Baixo Alentejo.
Canha foi sede de concelho até 1838, sendo então integrada no concelho de Aldeia Galega do Ribatejo, atual Montijo, apesar de estar territorialmente separada. «Para a sua extinção e integração no concelho de Aldeia Galega terá contribuído o facto da maioria dos proprietários rurais da área serem residentes em Aldeia Galega ou na zona do seu concelho, pelo que não se justificava o pagamento de impostos noutro concelho que não fosse o da sua residência.»
«Atribui-se o nome da localidade ao facto de existirem na região grande profusão de canas, daí o topónimo de Villa Nova de Canya.»
(https://www.mun-montijo.pt/municipio/freguesias/freguesia-de-canha)
Ambas as explicações dadas pela CM do Montijo — para a descontinuidade territorial e para a origem do nome — parecem-me pouco consistentes. Um dos significados populares de canha é mão esquerda, lado esquerdo, canhoto. A vila localiza-se na margem esquerda do rio Almansor.
Em 1957 foi desagregada de Canha a freguesia de Santo Isidro de Pegões (Pegões Velhos) e em 1985 a de Pegões. Estas juntaram-se em 2013 na União das Freguesias de Pegões.
LARGO 5 DE OUTUBRO, Cova da Piedade, Almada, Portugal.
O 5 de Outubro é um dos topónimos mais comuns nas cidades, vilas e aldeias de Portugal. Celebra a revolução de 5 de Outubro de 1910 que instaurou a República Portuguesa.
Há muitas avenidas, ruas e praças com o nome de 25 de Abril, o Dia da Liberdade, em alusão à revolução de 1974 em Portugal. Mas devem ser raras as que indicam o ano, como a Avenida 25 de Abril de 1974, em Cacilhas, Almada. A paragem do metro de superfície, contudo, chama-se só 25 de Abril.
O antigo nome era Avenida Frederico Ulrich.
Em Itália o 25 de Abril também é feriado: é o Dia da Libertação, relativo a 1945, fim da Segunda Guerra Mundial.
BENTO GONÇALVES é uma cidade no Rio Grande do Sul, Brasil.
BENTO GONÇALVES é também o nome de uma avenida em Almada e noutras localidades portuguesas. Dois revolucionários diferentes.
A cidade de Bento Gonçalves, RS, "capital brasileira do vinho", antes chamada Cruzinha e Colônia Dona Isabel, recebeu o nome em 1890 em homenagem a Bento Gonçalves da Silva (1788-1847), principal líder da Revolução Farroupilha e presidente da República Rio-Grandense. Era filho do alferes português Joaquim Gonçalves da Silva e de Perpétua da Costa Meireles.
Bento António Gonçalves (1902-1942), homenageado na toponímia urbana portuguesa, foi um sindicalista, revolucionário e secretário-geral do Partido Comunista Português. Foi assassinado pelo regime salazarista no Campo de Concentração do Tarrafal, Cabo Verde.
SARAJEVO — САРАЈЕВО — SARAIEVO Capital e maior cidade da Bósnia e Herzegovina . É também a capital das duas entidades territoriais bósnias: ...