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18 junho 2025

VIEIRA DO MINHO e VIEIRA DE LEIRIA

VIEIRA DO MINHO — Vila e concelho do Minho, Portugal.
VIEIRA DE LEIRIA — Vila e freguesia do concelho da Marinha GrandeEstremadura, Portugal.

Vieira do Minho:
«É uma impossibilidade fonética Vernaria resultar em Vieira. (...) A forma antiga de Vieira só poderá ser, assim, Velária, mas os estudiosos reconhecem que não é fácil descobrir o seu significado. É, porém, admissível que se que se trate de um vocábulo que se relaciona com o latim velare, sem que a relação, talvez metafórica, por alusão à serra da Cabreira, o esclareça melhor.»(1)

Vieira de Leiria:
«A designação da localidade pode ter sido importada do Norte do país, hipótese considerada, aliás, como a mais provável, até pela lógica da repovoação, na sequência do avanço dos cristãos sobre os árabes. Além disso, a designação Vieira aparece a sul do Tejo exclusivamente aplicada a casais, montes ou herdades, portanto, a simples prédios ainda, ou na origem; no Norte, a denominação cabe sempre a povoações. Poderia pensar-se nos moluscos homónimos como causa do topónimo, mas todas as povoações assim chamadas estão afastadas do mar e não seria compreensível a aplicação toponímica dada a tão "insignificante" objecto.
Vieira provirá do latim veeira/venaria (de vena, veia), relativo a um ou mais cursos de água, nascentes, filões metálicos, etc.; ou de vinaria (do latim vinu), relativo à cultura de vinho ou existência de videiras, embora fizesse mais sentido o vocábulo dar vinheira, em vez de vieira; ou, ainda, de viaria, alusivo a via ou vias, mas, neste caso, com a contrariedade de a sua forma antiga ser Veeira; e, finalmente, de velaria (do latim velare), pois a única Vieira designada por Velaria, nos séculos X a XIII, é a do Minho. Deve então, o topónimo Vieira ter um sentido mais ou menos metafísico (vegetação, relevo do solo, etc.), não raro, de resto, na toponímia.»(1)

«O nome Vieira de Leiria poderá advir de vieiro (metal), devido às abundantes indústrias metalúrgicas existentes na região, ou do termo latino vena, venae (o que tem conduto de água), ou ainda, segundo alvitra o povo, das conchas caneladas denominadas vieiras que existiriam outrora nos extensos areais.»(2)

«Do português arcaico vieira, 'concha que identificava os peregrinos', sobretudo os que iam a Santiago de Compostela. Tem o derivado Vieiras.»(3)

⮚ Vieira como antropónimo:

«Toponímico português, Vieira foi adotado como sobrenome por famílias do Minho e da Leiria, em Portugal. A mais antiga parece ser a dos Vieira do Minho, de quem foi patriarca Rui Vieira, fidalgo dos reis dom Afonso II (1185-1223) e dom Sancho II (1209-48), senhor da quinta da Vila Seca, na freguesia de São João, comarca de Vieira, onde viveu e morreu por volta dos anos 1220. (...) Alguns genealogistas, porém, afirmam que o sobrenome já era mencionado em 1044. Vieira teria origem no latim veneria, certa qualidade de concha, assim chamada pela semelhança entre a concha usada pelos peregrinos de Santiago de Compostela e a que simboliza Vênus (veneris, amor físico) saindo das águas; daí venerari, venerar. (...) Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o padre António Vieira (1608-97).»(4)

02 maio 2025

PALMELA

PALMELA

Vila, freguesia e concelho da Estremadura, Portugal.
Na Idade Média, o castelo de Palmela foi outorgado à Ordem de Santiago da Espada. No século XV Palmela tornou-se a sede do ramo português daquela ordem religiosa militar.

«Por vezes atribui-se, sem fundamento, a raiz do nome Palmela à do pretor romano Cornélio Palma, que supostamente a teria erguido ou refundado no ano de 106 A.C. Por outro lado, existem referências feitas pelos árabes à praça forte de Balmalla, que poderá ter conduzido a Palmela.»(1)

«Afastada a possibilidade de a raiz da designação de Palmela provir do nome do pretor romano Cornélio Palma (que supostamente teria fundado ou refundado a povoação, no ano 105 a. C.), resta a hipótese de o topónimo resultar do árabe Balmalla, que parece identificar uma praça-forte aqui era estabelecida e terá conduzido à formação de Palmela.»(2)

«Do latim vulgar palmella, 'pequena palma'.»(3)

«Cronologia. Paleolítico médio e Neolítico - vestígios de ocupação humana em Chibanes, Quinta do Anjo e Quinta da Cerca; 310 a.C - fundação de Palmela pelos Celtas (cuja designação é desconhecida), foi dominada nos quatro séculos seguintes pelos romanos; 106 - reedificação da vila por Aulio Cornelio Palma, pretor romano da Lusitânia, dando-lhe o nome da Palma Pequena para a distinguir de uma outra que já fundara na Andaluzia; séc.5 a 8 - presença dos Alanos, dos Suevos e dos Visigodos; 711 - início da ocupação muçulmana; 715 - conquista árabe; início da fortificação de Palmela, com a construção do castelo; séc. 8 a 12 - ocupação do castelo pelos muçulmanos; séc. 12 - possível localização do primitivo convento da Ordem de Santiago na alcáçova; data provável da construção da Igreja de Santa Maria, primeira Paroquial; séc. 12 / 13 - rendição do castelo, existência de uma casta nobre muçulmana (Balmâla) no castelo, expulsa da medina para o arrabalde, que é posteriormente também ocupado pela comunidade judaica.(...)
Palmela parece ser diminutivo de palma, palavra de raiz latina que pode significar a folha da palmeira ou a vitória. Pode ser um "genitivo de Palmius, nome masculino que deu o topónimo daquela freguesia" (vide Boletim Nº 129 da DGEMN).»(4)

 

29 março 2025

SARILHOS GRANDES e SARILHOS PEQUENOS

SARILHOS GRANDES e SARILHOS PEQUENOS

Sarilhos Grandes é uma freguesia do concelho do Montijo e a vizinha Sarilhos Pequenos é uma freguesia do concelho da Moita, na Estremadura, Portugal, na margem sul do Estuário do Tejo.

«O nome advém de um utensílio utilizado na extração de sal, denominado sarilho. Esta peça em madeira servia para forçar uma nora a abrir a porta de água por onde lentamente entrava o rio. Esta água era então armazenada em compartimentos protegidos por muros com cerca um metro e meio (as "margateiras"), de onde após a evaporação da água era retirado o sal. E, ao contrário do que sucedia em Sarilhos Grandes, freguesia do vizinho concelho do Montijo, os sarilhos utilizados em Sarilhos Pequenos eram precisamente os de menor dimensão.»(1)

«Segundo a tradição, o nome [ de Sarilhos Grandes ], provem do facto de estarem equidistantes de uma azenha ou moinho de maré. Tal moinho seria constituído por quatro mós de pedra, que ao funcionarem consoante as marés do Tejo, davam a impressão de um sarilho em movimento, porque rodavam, acasaladas, em sentido inverso. O que parece dar certa veracidade a esta tradição é o facto de, até 1975, terem existido as ruínas de um moinho com estas características, entre as povoações de Sarilhos Grandes e Sarilhos Pequenos.»(2)

Sarilho: «1. espécie de dobadoura onde se enrolam os fios das maçarocas para formar as meadas. 2. engenho próprio para arrastar ou levantar pesos (usado para alçar fardos, retirar água de poços, etc.), constituído por um cilindro horizontal móvel, geralmente acionado por manivela ou por motor, em redor do qual se enrola a corda ou o cabo ao qual se prende a carga a deslocar. Do latim *sericulu-, "dobadoura"».(3)

Sarilho também é um termo popular que significa confusão, trapalhada, situação difícil, complicação; dificuldade, briga, desordem.

 

28 março 2025

SÃO BARTOLOMEU DOS GALEGOS

SÃO BARTOLOMEU DOS GALEGOS

Freguesia do concelho da LourinhãEstremadura, Portugal.

«Era e ainda é rica toda a área da primitiva freguesia em pedreiras calcárias que logo passaram a ser exploradas, conjuntamente com o amanho da terra, trazendo para estas paragens novas gentes, nomeadamente do Norte do país e da Galiza. (...) Por finais do século XIV ou já no século seguinte, se separam de Santa Maria de Óbidos, formando uma nova paróquia, com sede na povoação de São Bartolomeu e na igreja dedicada àquele Santo, mas sob a denominação de São Lourenço dos Galegos.» (http://sbartolomeugalegos-moledo.pt/)

São Bartolomeu dos Galegos é uma das muitas povoações em Portugal com referência a galegos ou à Galiza.


 

24 março 2025

CADAFAIS

CADAFAIS

Freguesia do concelho de AlenquerEstremadura, Portugal.

Cadaval: «De cadaval, 'terreno onde há cádavas'. Encontra-se também na Galiza sob a forma Cadabal. Tem os derivados Cadafais, Cadafás, Cadavai, Cadavais, Cadavajo, Cadavão, Cadaveira e Cadaveiro.» (infopedia.pt)

Cádava: «Conjunto dos pés de mato que ficam depois das queimadas. De origem obscura.» (infopedia.pt)

Cádava, Cádavo: «Tronco chamuscado que fica no terreno que se queimou.» (estraviz.org)

Cadava: «Conjunto dos caules lenhosos que, após as queimadas, ainda ficam de pé.  Etimologia: espanhol cadava (michaelis.uol.com.br)

Cádava: «(rural, Asturias) Tronco seco o chamuscado de árgoma o tojo.» (dle.rae.es)

Na foto, a vinha em primeiro plano é na freguesia de Cachoeiras, concelho de Vila Franca de XiraRibatejo.

 

19 março 2025

RIO DO JUDEU

RIO DO JUDEU

Rio situado nas freguesias de Arrentela e Amora, concelho do SeixalEstremadura, Portugal.

O nome indicado na placa está errado, porque o rio não é judeu, nem judaico. O nome original é Rio do Judeu porque os terrenos à volta pertenciam a um judeu, David Negro, almoxarife das alfândegas no reinado de D. Fernando I (século XIV). O Rio do Judeu é um afluente da margem esquerda do Estuário do Tejo.

 

15 março 2025

CALDAS DA RAINHA

CALDAS DA RAINHA

Cidade e concelho da Estremadura, Portugal.

Em 1485 a rainha D.ª Leonor, consorte de D. João II, fundou um estabelecimento de banhos e um hospital termal, o que originou o nome da povoação, Caldas da Rainha. O hospital, concluído cerca de 1488, recebeu o nome de Nossa Senhora do Pópulo.

O Hospital Termal das Caldas da Rainha é o mais antigo do Mundo em funcionamento.

D.ª Leonor instituiu também a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

O brasão das Caldas da Rainha é um dos raros em Portugal que não segue as normas da heráldica municipal portuguesa. É baseado no brasão de D.ª Leonor.

⮚ A palavra caldas, sinónimo de estância termal, deriva de caldo, do latim calidu- ou caldu-, «quente».

http://www.freguesiacaldasdarainha.pt/patrimonio/hospital-termal/

 

22 fevereiro 2025

TERRUGEM

TERRUGEM

➤ Freguesia do concelho de Elvas, Alto Alentejo, Portugal.
➤ Freguesia do concelho de Sintra, Estremadura, Portugal.
➤ Localidade do concelho de Oeiras, Estremadura, Portugal.

«De terra. [ Terra ] Aparece como primeiro elemento de inúmeros topónimos compostos, como Terra de Baixo, Terra das Figueiras, Terra Velha, etc., geralmente fáceis de explicar. Tem os derivados Terrada, Terras, Terrazinha, Terreira, Terreirinho, Terreiro, Terrenho, Terreno, Terrim, Terrinha, Terrins, Terrosa, Terroso, Terruco, Terruge, Terrugem, Terrujão, Terrujo, Torreira e Torrosa.» (infopedia.pt)

 

03 fevereiro 2025

MOSSOROVIA

MOSSOROVIA

Aldeia da união de freguesias de Aldeia Galega da Merceana e Aldeia Gavinha, concelho de AlenquerEstremadura, Portugal.

Segundo o vídeo de Independentes Pela Freguesia, «o seu nome deriva de moçárabe, terra de árabes" (sic)*. Os moçárabes eram os cristãos que viviam sob domínio muçulmano na Península Ibérica, do árabe musta'rib, «que se tornou árabe». O locutor, supostamente alguém da freguesia, pronuncia o nome como "Msorvia".

No concelho de Alenquer há também uma povoação com o nome de Meca.

Mossoravia quase parece uma mistura atópica, e anacrónica, entre Mossul (no Iraque) e Monrovia (na Libéria).

* - https://www.facebook.com/ipf.independentespelafreguesia/videos/173294428232740

02 fevereiro 2025

SETÚBAL

SETÚBAL

Cidade e concelho do sul da Estremadura, Portugal. Está localizada na Área Metropolitana de Lisboa, na Península de Setúbal, junto à foz do Rio Sado. O Distrito de Setúbal engloba a Península de Setúbal e os concelhos do Baixo Alentejo de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines.

«O topónimo provém, admissivelmente, de acordo com vários autores, do nome da cidade de origem céltica Cetóbriga, situada [na Península de Troia] na margem sul [esquerda] do Sado, que terá sido destruída por um cataclismo. O primitivo povoamento de setúbal (tudo indica, ligado à actividade piscatória) terá herdado, então, o nome daquela povoação da outra margem do rio, que, mais tarde, seria ocupada pelos árabes e que a apelidaram de Xetubre. A actual designação de setúbal (cidade desde 1860) resulta, assim, de Xetubre, que terá provindo de Cetóbriga.»(1)

«Suponho que a primeira referência ao topónimo que iria florir sob a forma Setúbal é a que ocorre na Geografia de Edrici, um sábio árabe nascido em Ceuta, contemporâneo do nosso D. Afonso Henriques. Diz ele: "Alcácer do Sal fica nas margens do Xetubre, grande rio navegado por navios e outras embarcações de comércio".
Não é nome de cidade, mas de rio. Mas é admissível que o rio tivesse tomado o nome da cidade junto da qual entrava no mar: Xetubre, ou Chetubre, pode ter relação com Cetóbriga, palavra da qual, aliás, se admite que tenha vindo Tróia, nome da lingueta arenosa que tem por debaixo uma cidade romana, por cima uma cidade turística.
Quando, mais tarde, surgiu um povoado nas margens alagadiças do rio, recebeu o nome do rio: Setúbal.»(2)

«Do topónimo céltico Cetobriga, 'cidade dos Cetos', através do arábico Xetubr.»(3)

«Na época latina, a cidade de Setúbal chamava-se ‘Caetobriga’, topónimo constituído por um radical pré-indo-europeu ‘set’, «elevação, monte», e o elemento céltico ‘-briga’, «cidadela» (Dicionário Onomástico-Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado). Os Árabes pronunciavam este nome como 'xeTubr', que deu "Setúbal" em português.»(4)

«Segundo o Itinerário de Antonino Pio (séc. III a. C.) a romana Cetóbriga - de que a designação Setúbal terá derivado - localizava-se na margem direita de Callipus - nome latino do rio Sado - entre Equabona (atual vila de Coina) e Salacia (atual Alcácer do Sal).»(5)

O maior poeta português do século XVIII, Manuel Maria Barbosa l'Hedois du Bocage (1765-1805) é natural de Setúbal. A pintura, na imagem, encontra-se no museu Casa Bocage, onde o poeta nasceu.

1. João Fonseca, Dicionário do Nome das Terras.
2. História de Setúbal por José Hermano Saraiva, https://uniseti.wordpress.com/setubal/

25 janeiro 2025

PÓVOA DA GALEGA

 

PÓVOA DA GALEGA

Localidade da freguesia do Milharado, concelho de MafraEstremadura, Portugal.

Cerca de 4 km para norte situa-se a localidade de Galegos, no concelho do Sobral de Monte Agraço. Cerca de 2 km para este encontra-se a povoação de Calvos, que é um topónimo também existente na Galiza. Junto à Póvoa da Galega há um monte com o nome de Galega

«Lenda da Póvoa da Galega. Nos princípios do séc. XVI estabeleceu-se na Póvoa uma senhora originária da Galiza, que vivia na quinta hoje chamada do Bom Sucesso, a qual ocupava, então, todo o centro da localidade.

Esta, além de muito rica, era dotada de grande formosura, pelo que os moços dos arredores vinham à Póvoa ver a galega. Daí, derivou o nome da Póvoa da Galega, originalmente denominada São Gião (https://eb1hc1b0809.blogspot.com/2011/05/lendas-do-concelho-de-mafra.html)

Esta é uma das muitas povoações em Portugal com referência a galegos ou à Galiza.

24 janeiro 2025

RUA DO CASTELO, Almada

RUA DO CASTELO
Antigo Largo da Câmara

AlmadaEstremadura, Portugal.

Situa-se junto ao Castelo de Almada e à Igreja de Santiago.
 

23 janeiro 2025

ARRÁBIDA

SERRA DA ARRÁBIDA

Serra na Península de SetúbalEstremadura, Portugal.

«Do árabe ar-rabita, 'convento fortificado'. Encontra-se em Espanha como La Rábida.» (infopedia.pt)

«Esta designação pode derivar de Rabitat, que significa [em árabe] convento religioso de carácter eremítico.» (João Fonseca, Dicionário do Nome das Terras)

Na foto, a praia do Portinho da Arrábida e a Pedra da Anicha.

This beach is the Portinho da Arrábida ("small harbour of Arrábida"), on the coast of the mountain range of Arrábida, a Nature Park south of Lisbon, west of Setúbal. This region has a Mediterranean climate and vegetation. The little islet is called the Pedra da Anicha.

 

LAGOINHA, Palmela

LAGOINHA

Localidade da freguesia e concelho de PalmelaEstremadura, Portugal.

É uma das muitas localidades da Península de Setúbal com etimologia de hidrónimos; por exemplo a povoação vizinha chama-se Olhos de Água.

Lagoinha é o diminutivo de lagoa, que deriva do latim lacuna, «charco, pântano».

Nesta região é famoso o pão da Lagoinha. (https://www.maranata.pt/)

 

20 janeiro 2025

MOSCAVIDE

MOSCAVIDE

Vila e freguesia do concelho de Loures, Estremadura, Portugal.

«Do árabe moskbat, 'sementeiras'.» (infopedia.pt)

 

RUA DE BOMBAIM, Almada

RUA DE BOMBAIM, antiga freguesia da Cova da Piedade, concelho de AlmadaEstremadura, Portugal.

No Bairro do Pombal, em Almada, os topónimos aludem à história colonial portuguesa. Esta é a Rua de Bombaim, «Cidade da Índia cedida em 1534 aos portugueses».

 

18 janeiro 2025

TURCIFAL

TURCIFAL

Freguesia do concelho de Torres Vedras, Estremadura, Portugal.

«De origem desconhecida, talvez pré-romana; um documento de 1309 chama-lhe Troxifal. A sugestão de este topónimo ter algo a ver com os turcos é desprovida de fundamento.» (infopedia.pt)

 

09 janeiro 2025

ENXARA DO BISPO

ENXARA DO BISPO

Vila e freguesia do concelho de MafraEstremadura, Portugal.

«A história da freguesia de Enxara do Bispo, remonta à história da Enxara dos Cavaleiros, povoação muito antiga e atualmente integrante desta freguesia, que durante vários séculos foi vila e sede do concelho com foral concedido por D. Manuel I, em 20 de novembro de 1519 e tendo até 1836 a Enxara do Bispo como sua única freguesia. Com a extinção deste concelho passa a integrar o concelho da Azueira, pelo Decreto de 21 de janeiro de 1847. Posteriormente integrada no concelho de Mafra, pelo Decreto de 24 de outubro de 1855, que extingue o concelho de Azueira.» (https://www.ebispogradilvfrosario.pt/freguesia/historia)

Enxara: charneca; matagal. Do árabe ax-xara, «caminho; sarça». (infopedia.pt)

 

08 janeiro 2025

PINHAL NOVO

PINHAL NOVO

Vila e feguesia do concelho de Palmela, Estremadura, Portugal.

A vila teve o seu desenvolvimento ligado aos caminhos-de-ferro: Linha do Sul, Linha do Alentejo e Ramal do Montijo. (Na foto, a antiga estação, agora museu.)

«A inauguração oficial das linhas do caminho de ferro, de Barreiro a Vendas Novas e Pinhal NovoSetúbal, dá-se a 1 de fevereiro de 1861. Deve datar desta época o nome Pinhal Novo, o local anteriormente era designado Lagoa da Palha*. A primeira referência escrita ao nome Pinhal Novo é de 27 de março de 1859, numa notícia publicada no jornal “O Cisne do Sado” (https://www.juntapinhalnovo.pt/territorio/historia)

* - Lagoa da Palha é atualmente uma aldeia a cerca de 2 km da vila do Pinhal Novo.

 

NAZARÉ, Portugal

NAZARÉ

Vila, concelho e freguesia na Estremadura, Portugal.

O concelho, com foral manuelino de 1514, chamou-se Pederneira até 1912. A Pederneira é agora um dos três núcleos populacionais da vila da Nazaré, sendo os outros o Sítio e a Praia. O Sítio da Nazaré está na origem do nome da vila e concelho, pois foi aqui que teve início no século VII o culto a Nossa Senhora da Nazaré, através duma imagem de madeira da Virgem Maria, supostamente esculpida por São José na Nazaré da Terra Santa. Foi também no Sítio que se deu o milagre que salvou D. Fuas Roupinho em 1182. No Sítio da Nazaré encontra-se o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré e a Ermida da Memória ou Capela de Nossa Senhora da Nazaré (ligada ao milagre com D. Fuas).

Hoje em dia, a Nazaré tornou-se mundialmente famosa pelas maiores ondas de surf do mundo, na Praia do Norte, registadas no Livro do Guinness.

(https://www.cm-nazare.pt/, https://findoutnazare.pt/, https://www.visitportugal.com/pt-pt/node/135048)

A foto foi tirada do miradouro no Sítio.

No Brasil também há várias Nazarés.

☛ Ver também:

- Nazaré, Terra Santa.

 

IOWA

IOWA Estado da região Centro-Oeste ( Midwest ) dos  Estados Unidos da América . A sua capital e maior cidade é Des Moines . Situa-se entre o...