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04 dezembro 2024

SANTA CATARINA

SANTA CATARINA

Estado da Região Sul do Brasil. A sua capital é Florianópolis. A maior cidade é Joinville.

O nome do estado foi tomado da Ilha de Santa Catarina. «O italiano Sebastião Caboto, a serviço da Espanha, chega com sua expedição em 1526 e, ao publicar seus mapas referentes à região, denominava a Ilha de Santa Catarina de "Porto dos Patos". O nome de Santa Catarina aparece, pela primeira vez, no mapa-mundi de Diego Ribeiro, de 1529. Há divergências quanto ao responsável pela denominação de Santa Catarina: alguns autores atribuem a Sebastião Caboto, em homenagem à sua esposa, Catarina Medrano; outros defendem que tenha sido em homenagem a Santa Catarina de Alexandria [na imagem], festejada pela igreja católica em 25 de novembro.»(1)

Na sequência da Revolução Farroupilha, em 1839 foi declarada a efémera República Juliana ou República Catharinense, que pretendia a confederação com a vizinha República Rio-Grandense.

☛ Ver também:

Estados do Brasil.

- Rio Grande do Sul.

1. https://estado.sc.gov.br/conheca-sc/historia/ 

 

28 novembro 2024

ALCÂNTARA, Maranhão

ALCÂNTARA

Município da região metropolitana de São Luís, estado do Maranhão, Brasil.

A povoação colonial foi criada na antiga aldeia tupinambá de Tapuitapera. Em 1648 o povoado foi elevado à categoria de vila, com o nome de Santo António de Alcântara. Em 1836 Alcântara foi elevada a cidade.

O Centro Espacial de Alcântara, da Agência Espacial Brasileira, localiza-se neste município.

O nome da cidade, que significa «ponte» em árabe, está provavelmente ligado à freguesia de Alcântara em Lisboa, Portugal.

☛ Ver também:

- Alcântara, Lisboa, Portugal.


https://docomomobrasil.com/wp-content/uploads/2022/06/MODERNIDADES-EM-ALCANTARA-MA.pdf

23 novembro 2024

CAMAQUÃ

CAMAQUÃ

Município do estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

«Dentre os diversos significados dados ao município de Camaquã o mais adequado segundo o autor Antonio Cândido Silveira Pires é o de rio correntoso ou rio forte. Camaquã vem de Icabaquã e na língua tupi-guarani i significa rio, água e cabaquã quer dizer velocidade, correnteza. Então podemos concluir que o nome de nosso município vem do rio Camaquã que passa em nossa cidade.» (https://www.camaqua.rs.gov.br/portal/servicos/1003/historia-de-camaqua/)

22 novembro 2024

CISPLATINA

 

CISPLATINA

Província sul-americana do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1817-1822) e depois do Império do Brasil (1822-1828). Corresponde à posterior independente República Oriental do Uruguai.

O nome junta cis-, «aquém de, do lado de cá de, deste lado de», e platina, relativo ao Rio da Prata. Portanto, o nome referia-se ao Rio da Prata do ponto de vista brasileiro. Pelo Tratado do Rio de Janeiro de 1828 entre o Império do Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata (nome que teve a futura República Argentina) teve lugar a independência da República Oriental do Uruguai, cujo nome Oriental refere-se à posição a este do Rio Uruguai.

21 novembro 2024

SALCEDA / SALZEDAS / SALSETE

SALCEDA, SALCEDAS, SALCEDO, SALZEDAS, SARZEDO, SARCEDO, são topónimos na Galiza, Portugal, Brasil e outros países.

A freguesia de Salzedas, no concelho de Tarouca: «O nome de Salzedas provém do latim que significa salgueiral, vegetação muito abundante no rio Varosa. (http://www.mosteirosalzedas.com/)

Salgueiral: terreno onde abundam os salgueiros; sinceiral; seiçal. Salgueiro: do latim vulgar *salicariu-, derivação de salice-, «salgueiro».

Na Índia, onde estiveram os portugueses, existe Salcete (em Goa) e Salsete (em Bombaim). Não sei se são coincidências na semelhança com Salceda. No concelho de Salcete, em Goa, corre o Rio Sal.

 

MAZAGÃO — الجديدة — ⵊⵊⴷⵉⴷⴰ — EL JADIDA

MAZAGÃO — الجديدة — ⵊⵊⴷⵉⴷⴰ — EL JADIDA

Cidade de Marrocos.

Mazagão (مازاغان em árabe, ⵎⴰⵣⵉⵗⴻⵏ em amazigh) foi uma possessão portuguesa entre os séculos XV e XVIII, uma das mais importantes do Algarve d'Além-Mar. Em 2004 as construções portuguesas da cidade foram inscritas na lista do Património Mundial da UNESCO. O seu nome moderno é El Jadida, em árabe الجديدة, em amazigh ⵊⵊⴷⵉⴷⴰ.

«No início do século XVI, os portugueses ali encontraram os restos de uma pequena torre abandonada, primitivamente utilizada como posto de vigia, denominado "El Brija", diminuitivo de "Borj" [«torre»]. Durante a construção da primeira cidadela, os portugueses aproveitaram-na, denominando a nova estrutura de "Castelo Real". A cidadela ao seu abrigo foi colocada primitivamente sob a invocação de São Jorge. A origem da toponímia "Mazagão" é controversa. João de Sousa afirma que o nome provem da expressão em língua árabe "El ma Skhoun", com o sentido de "água quente", enquanto André Privé supõe que a palavra é de origem portuguesa. A versão mais plausível é que o nome seja de origem berbere [amazigh] uma vez que se encontra registado pelo geógrafo Muhammad Al-Idrisi, no século XI, o nome original pronunciado como "Mazergan" com o significado de "amolar". Após a sua destruição, em meados do século XVIII foi denominada de "Al Mahdouma", ou seja "a demolida" [ou "as ruínas"], e mais tarde reconstruída vindo a ser denominada de "El Jadida" ("a nova").»

Em 1770 o Marquês de Pombal decidiu abandonar Mazagão e transferir a população portuguesa para a Amazónia, sendo assim fundada Nova Mazagão, atual Mazagão no estado do Amapá, Brasil.

Mazagão (Mazagaon, माझगाव), na Índia, foi uma das sete Ilhas de Bom Baim, atualmente parte da cidade de Bombaim (Mumbai, मुंबई). Supõe-se que o nome tem também origem na Mazagão marroquina.

https://www.ruipires-photography.com/PORTUGAL-HERITAGE/Morocco-El-Jadida

20 novembro 2024

CURITIBA

CURITIBA

Capital do estado do Paraná, na Região Sul do Brasil.

Do tupi-guaraní "ajuntamento de pinheiros, pinhal", referente à araucária, também chamado pinheiro-do-paraná, pinheiro-brasileiro, etc. 

Mais detalhes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Etimologia_de_Curitiba

 

12 novembro 2024

BARRETOS

BARRETOS

Cidade do norte do estado de São Paulo, Brasil.

«A origem de Barretos remete à história dos bandeirantes. Os primeiros chegaram pelos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, e pelo Triângulo Mineiro, seguindo os mananciais dos rios Grande, Tietê e Paranapanema. Os mineiros na primeira metade do século XIX. Desgostosos com a lida na mineração do ouro e das pedras preciosas, abandonaram a batéia e o carumbé, e seguindo as quebradas do Rio Grande, acompanhados da família, de criados e de agregados, desceram pelos vales do Rio Grande e seus afluentes, até o Sertão da Farinha Podre (Uberaba), Arraial Bonito do Capim Mimoso (Franca) e Campos de Batataes. (...)

Dentre inúmeros nomes, (...) destaca-se a figura de Francisco José Barreto, fundador de Barretos e doador de seu patrimônio.

Segundo os registros, Francisco José Barreto tinha sido capataz da comitiva que levou o tenente Francisco Antonio até o Sul de Minas para tomar posse das terras da Barra do Pitangueiras. Após a expedição, o tenente orientou Barreto que seguisse em direção às cabeceiras daquele ribeirão e, após uma certa distância, tomasse posse para si das terras.  

A origem de Francisco José Barreto, no entanto, é historicamente incerta. Uns dizem que era de Carmo dos Tocos (atual Paraguaçu), outros que era natural de São José da Campanha e outros que ele teria nascido em Caldas Velha (hoje Caldas). O certo é que era de origem mineira, de onde saiu com toda família em 1831.

Francisco Barreto e sua esposa Ana Rosa, acompanhados pelos filhos, genros e noras, além de seu irmão Antônio, Simão Antonio Marques, o “Librina”, e sua esposa Joana Maria de Azevedo, filhos, um irmão, e ajudantes andaram por dias a fio, percorrendo longos caminhos e abrindo picadas à força do braço e do facão.

Antes de chegar a Barretos, passaram por São Bento de Aracoara, Arraial Bonito do Capim Mimoso (atual Franca), Mato Grosso de Batatais e Morro do Chapéu (atual cidade de Morro Agudo). Atingiram a barranca do Rio Pardo, alcançando o córrego Cachoeirinha, improvisando canoas para realizarem a travessia do caudal.

Finalmente assentaram-se à beira do Ribeirão das Pitangueiras, num local denominado por “Fazendinha”. Com o passar do tempo, a sede da então Fazenda Fortaleza foi transferida para as proximidades do antigo sanatório Mariano Dias, local onde hoje existe o “Marco Histórico”.

A posse foi registrada em 1845, sendo instalado no local um engenho de cana, onde eram fabricados pinga e rapadura, que eram levados aos vilarejos mais distantes em cargueiros. Francisco Barreto faleceu em 1848 e sua esposa Ana Rosa em 1852.»

https://barretos.sp.gov.br/barretos/historia

 

09 novembro 2024

PARÁ

PARÁ

Rio e estado da Região Norte do Brasil, na Amazónia. A sua capital é Belém.

O nome Pará deriva do tupi-guarani pa'ra, que significa «mar», «rio-mar» ou «rio do tamanho do mar». O Rio Pará é uma ligação do Amazonas até à foz do Tocantins, a sul da Ilha de Marajó, no complexo do delta amazónico. Em alguns pontos é tão largo que não se vê a margem oposta, parecendo o mar.

A partir das duas Capitanias Gerais do Maranhão e do Grão-Pará, no século XVII foi estabelecido o Estado Colonial do Maranhão. Foi depois denominado Estado do Maranhão e Grão-Pará, reestruturado, no século XVIII, como Estado do Grão-Pará e Maranhão, que abrangia o território atual dos estados do Maranhão, Amapá, Amazonas, Pará, Piauí e Roraima. Em 1772 foram criados os Estado do Maranhão e Piauí e o Estado do Grão-Pará e Rio Negro. Em 1821 as Capitanias passam a ser denominadas Províncias. Em 1823 a Província do Grão-Pará integrou-se no Brasil, que se tornara independente no ano anterior. A província, depois estado, passou a chamar-se apenas Pará em 1889.

 

03 novembro 2024

QUILOMBO DOS PALMARES

QUILOMBO DOS PALMARES

O mais importante quilombo da era colonial no Brasil. Localizava-se na Serra da Barriga, na então Capitania de Pernambuco, que agora pertencente ao município de União dos Palmares, no estado de Alagoas. Surgiu no século XV, formado por escravos fugidos de engenhos da Capitania de Pernambuco, chefiados por Ganga Zumba. O último líder foi Zumbi dos Palmares (na imagem), que resistiu aos ataques das autoridades portuguesas até 1695. O dia da sua morte, 20 de novembro, é celebrado no Brasil como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

Quilombo: «esconderijo de escravos fugitivos, geralmente em zona de mato; povoação, geralmente fortificada e rural, habitada por antigos escravos fugitivos ou pelos seus descendentes (tipo de organização surgida na época colonial, na década de 1570); comunidade, com tradições e práticas culturais próprias e uma relação territorial específica, formada maioritariamente por descendentes de antigos escravos fugitivos (calcula-se que atualmente haja cerca de seis mil comunidades deste tipo no Brasil). Do quimbundo kilombo, "união; povoação".» (https://www.infopedia.pt/)

«No período colonial, comunidade fortificada formada por negros fugitivos e por uma minoria branca e indígena, organizada politicamente, representando uma forma de resistência e combate à escravidão. Local onde escravos fugitivos se refugiavam nas matas; mocambo.» (https://michaelis.uol.com.br/)

«Lugar escondido ou fortificado em que se refugiavam escravos fugidos.» (https://aulete.com.br/)

Um escravo fugitivo refugiado em quilombo, ou um membro de um quilombo, é chamado quilombola.

 

01 novembro 2024

BANNACH

BANNACH

Município do sudeste do estado do Pará, Brasil.

«Tudo começou com uma serraria, situada numa fazenda na região sudeste do Estado. A fazenda ficava isolada e pertencia a uma família, que mantinha negócios relacionados à indústria madeireira. Pioneira na região, essa família também foi responsável pela transformação da área em município. Por isso, herdou o sobrenome da família e foi batizada de Bannach.

Hoje, é um dos mais novos municípios do sudeste paraense. Foi desmembrado de Ourilândia do Norte e criado oficialmente em outubro de 1993. Gentílico: bannaquense.» 

(https://bannach.pa.gov.br/o-municipio/historia/)

Bannach parece-me um nome alemão ou hebraico.

 

30 outubro 2024

GUIANAS

GUIANAS — GUAYANAS — GUYANA — GUYANES

Região natural planáltica no norte da América do Sul, entre o sul da Venezuela e o estado brasileiro do Amapá, incluído no bioma amazónico.

O nome tem várias explicações, entre as quais «terra de muitas águas» em língua aruaque.

O território foi colonizado por Espanha, Reino Unido, Países Baixos, França e Portugal. Encontra-se, por isso, dividido nos seguintes territórios e países independentes:

- Región Guayana, na Venezuela. Corresponde à Guayana Española (Guiana Espanhola, posterior Guiana Venezuelana). É composta pelos estados de Amazonas, Bolívar e Delta Amacuro. A Venezuela reclama a Guayana Esequiba, que ocupa mais de metade da República da Guiana (ex-britânica).

- Co-operative Republic of Guyana, antiga British Guiana (Guiana Britânica).

- Republiek Suriname, antiga Nederlands-Guiana (Guiana Neerlandesa ou Holandesa).

- Collectivité Territoriale de Guyane ou Guyane française (Guiana Francesa). Faz parte da República Francesa e da União Europeia. É por vezes considerado o último território colonial europeu na parte continental das Américas.

- Estado do Amapá, no Brasil. O Território Federal do Amapá foi desmembrado do Pará em 1943 e tornou-se um estado em 1988. Historicamente foi chamado Guiana Portuguesa e Guiana Brasileira. No atual território do Amapá existiu entre 1886 e 1911 a não reconhecida République de la Guyane indépendante (República da Guiana Independente), também chamada République de Counani (República de Cunani) e État Libre de Counani (Estado Livre de Cunani).

A região natural do planalto das Guianas engloba grande parte do estado de Roraima e do norte dos estados do Pará e do Amazonas, no Brasil.

 

BARCELA — BARCELOS — BARCELINHOS

> BARCELA — lugares nos concelhos de Arbo, Negueira de Munhiz e Fonsagrada, na Galiza.

> BARCELOS — lugar no concelho de Oia, Galiza.

> BARCELOS — cidade e concelho no Minho, Portugal. «De origem incerta, mas parece vir de barcellus, 'barquinho'. Tem os derivados Barcel, Barcelinhos e Barcelo.» (infopedia.pt) «O nome vem do pré-romano Barcela, que significa pequeno terreno, próximo a um rio que o inunda ou o alaga com frequência.» (https://www.significadodonome.com/barcelos/)

> BARCELINHOS — freguesia do concelho de Barcelos, Minho, Portugal.

> BARCELOS — município do estado do Amazonas, Brasil (primeira capital do Amazonas).

 

ARUANÃ

ARUANÃ

Município e cidade do estado de Goiás, Região Centro-Oeste do Brasil, junto ao Rio Araguaia.

Aruanã ou aruaná é o nome de um peixe de água doce, da família Osteoglossidae, também chamado língua-de-osso. A palavra é de origem tupi.

28 outubro 2024

FELIZ DESERTO

FELIZ DESERTO

Cidade e município do estado de Alagoas, Nordeste do Brasil.

«Primitivamente o local onde se localiza a cidade de Feliz Deserto era aldeamento dos índios Caetés.

A colonização do local, entretanto, foi iniciada alguns anos mais tarde, quando naufragou próximo à costa o holandês Domingo Mendes. Acompanhado da esposa, Dona Maria Mendes, situou-se próximo ao aldeamento indígena, com os sobreviventes do naufrágio, organizou o aglomerado.

Segundo a tradição, Domingos Mendes encontrou debaixo de um frondoso cajueiro uma Imagem de Nossa Senhora Mãe dos Homens. Embora o lugar fosse deserto, sentiu-se feliz com o achado. Daí, ter batizado a nova povoação com o nome de Feliz Deserto.»

(https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/feliz-deserto/historico)

 

27 outubro 2024

VISEU / VISEO

> VISEU, cidade da Beira Alta, Portugal. «Do topónimo latino vulgar Viseum, documentado deste o século VI. É possível que esteja relacionado com o ibérico ves, 'montanha' (que aparece em vários topónimos europeus, como Vesúvio). Existe o derivado Viseus.» (infopedia.pt)

«Pode provir de Veseo, de origem latina. (...) Não é de rejeitar a hipótese de a cidade ter tomado a designação do nome pessoal de origem germânica Visói ou Visoy». (João Fonseca, Dicionário do Nome das Terras.)

> VISEU, cidade do estado do Pará, Brasil.

> VISEO, lugar da paróquia de Morquintián, concelho de Muxía, Galiza (segundo as grafias oficiais), Reino de Espanha.

 

AMAZONAS — AMAZÔNIA

AMAZONAS — AMAZÔNIA / AMAZÓNIA

O Rio Amazonas tem o maior caudal e a maior bacia hidrográfica do Mundo. Conforme o critério usado, disputa com o Nilo a maior extensão, com cerca de 7000 km entre a nascente na Cordilheira dos Andes, no Peru, e a foz no Brasil, entre os estados do Pará e Amapá.

O rio tem vários nomes ao longo do seu percurso, entre os quais Amazonas, Solimões e Marañón / Maranhão. No século XVI a expedição do espanhol Francisco de Orellana percorreu o rio e terá sido atacada por uma tribo de guerreiras que lhes fez lembrar as amazonas da mitologia grega. Então passaram a chamar ao Marañón o Río de las Amazonas, depois reduzido para Amazonas, sem preposição e artigo.

O Amazonas dá nome ao maior estado do Brasil, ao segundo maior estado da Venezuela, ao maior departamento da Colômbia e a um departamento no Peru.

AMAZÔNIA / AMAZÓNIA* é a região natural ou bioma que engloba a maior parte da bacia do hidrográfica do Rio Amazonas, com cerca de 7.000.000 km². Mais de 60% da Amazónia situa-se no norte do Brasil e o restante nos países vizinhos: Peru (mais de 11%), Colômbia, Bolívia, Venezuela, Guiana, Suriname, Equador, Guiana francesa (Cayenne). Por outro lado, a floresta ou bioma amazónico ocupa 96% da Guiana francesa, 62% do Peru e 40% do Brasil.

AMAZÓNIA LEGAL é a denominação da área dos estados brasileiros do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão. O conceito foi instituído pelo governo brasileiro para o desenvolvimento da região.

AMAZÔNIA AZUL é o nome dado pela Marinha do Brasil às áreas marítimas brasileiras: mar territorial, Zona Económica Exclusiva (ZEE) e a da extensão da plataforma continental. A expressão alude à comparação com a Amazônia (terrestre) como última fronteira explorada e as suas riquezas, assim como à dimensão semelhante das duas, sendo a Amazônia Azul um pouco menor.

* - A grafia usada no Brasil é Amazônia; em Portugal é Amazónia.

 

24 outubro 2024

CABINDA

CABINDA

Enclave e província angolana, separada do resto de Angola pelo Rio Congo ou Zaire e pelo Território de Moanda, uma faixa de 40 km de largura no litoral, que é o acesso da República Democrática do Congo ao mar. A capital de Cabinda é a cidade com o mesmo nome.

Segundo o historiador Joaquim Martins, o nome Cabinda tem origem na aglutinação da última sílaba de Mafuca com Binda, nome de um cavalheiro e dignitário do rei de Ngoio. Mafuca nos antigos reinos de Loango, Cacongo e Angoio-Nagoio era uma espécie de intendente-geral do comércio e dignitário do rei que, em nome deste último, tratava de todas as transações comerciais. Binda era o nome do Mafuca naquela época. Alberto Oliveira Pinto nega a explicação da origem do nome: «a palavra Cabinda designava, por isso, toda a baía onde se situava o porto africano pré-colonial de Tchioua, chamado Porto Rico pelos europeus no período subsequente do tráfico de escravos para o continente americano.» (https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUBD-AKBH5P)

Os movimentos separatistas e independentistas de Cabinda surgiram em meados do século XX, reclamando a separação de Angola com base formal no Tratado de Simulambuco, de 1885, que colocou Cabinda sob protetorado português. Em 1962 foi formada a Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), que continua reclamando a independência do território. A FLEC proclamou em 1 de agosto de 1975 a República de Cabinda, antes da independência de Angola, mas não foi reconhecida e as forças angolanas do MPLA passaram a controlar Cabinda.

«De 1827 a 1830, a Armada Imperial Brasileira estabeleceu a base naval da Divisão Naval do Leste no território de Cabinda, fazendo deste efetivamente o único território colonial brasileiro fora da América do Sul.» (https://medicareclub.ao/index.php?route=club/guide/province&province_id=11)

O Pau-de-Cabinda (Pausinystalia macroceras) é uma árvore africana de cuja casca é feita uma infusão conhecida pelo seu efeito afrodisíaco.

 

23 outubro 2024

BARCARENA

BARCARENA — Freguesia do concelho de Oeiras, Estremadura, Portugal.

BARCARENA — Município do estado do Pará, Brasil.

- Barcarena, Portugal: do árabe Barr Carreina. «He nome composto de Barr, terra, e carra, habitar, e do afixo na, nós, e vem a ser, terra da nossa habitação.» (Vestigios da Lingua Arabica em Portugal, por Fr. João de Sousa, 1789). «Segundo outros, a terminação em ena, invulgar no português, sugeria uma relação com uma origem estranha, associada à ocupação da zona por estrangeiros, no povoamento que se segue à reconquista cristã de Lisboa. Mas na verdade, estas são meras especulações, porque na realidade o nome ancestral de Barcarena foi Barquerene ou Barquerena, talvez resultante de uma expressão mais aportuguesada da provável e original Barrcarreina(https://portugaltorraonatal.blogspot.com/2011/09/freguesia-de-barcarena.html

«De origem incerta, mas parece ser uma variante dialetal de Alcanena.» (?) (infopedia.pt)

- Barcarena, Pará, Brasil: «a origem do nome Barcarena, que remete à influência portuguesa, um reflexo da colonização. Assim como vários outros municípios paraenses, Barcarena tem um nome homônimo a localidades e municípios em Portugal. Na terra lusitana, Barcarena (...) desempenhou um papel crucial no grande império português, sendo o local de engenhos de fabricação de pólvora, um material vital nas conquistas portuguesas na Ásia, África e América. (...) Lugar de tradições, moradores mais antigos contam uma história um tanto diferente sobre a origem do nome do município. Nessa história, o nome Barcarena se originou da presença, no assentamento populacional, de uma grande embarcação (uma barca) que havia sido batizada como “Arena”. A junção das duas palavras fez com que a localidade ficasse conhecida como Barcarena.»

 

21 outubro 2024

BAHIA

BAHIA

Estado da Região Nordeste do Brasil. A sua capital é a cidade do Salvador.

A 1 de novembro 1501 os portugueses chegaram à Baía de Todos-os-Santos, dando-lhe este nome por o dia da festa de Todos-os-Santos.

O descobrimento oficial do Brasil por Pedro Álvares Cabral ocorreu em Porto Seguro, no sul do litoral baiano. A Cidade do São Salvador da Baía de Todos-os-Santos, fundada em 1549, foi a capital colonial do Brasil até 1763.

Bahia é a grafia antiga para baía, usada por tradição no nome deste estado brasileiro.

☛ Ver também:

- Salvador. 

 

SARAJEVO — САРАЈЕВО

SARAJEVO — САРАЈЕВО — SARAIEVO Capital e maior cidade da Bósnia e Herzegovina . É também a capital das duas entidades territoriais bósnias: ...