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30 setembro 2025

ADÉMIA

ADÉMIA

Aldeia da freguesia de Trouxemil, concelho de CoimbraBeira Litoral, Portugal.

⮚ «Do português medieval adémia, 'terra livre para ser cultivada'.»(1)
Adémia: o mesmo que adema. «Terreno de cultura entre monte e várzea.»(2)
⮚ Adema: «Terreno cultivado.»(3)
⮚ Adêmia: o mesmo que adema. «Terra no sopé do monte, ou terra entre monte e rio, suscetível de qualquer lavoura.»(4)

1. infopedia.pt
2. Dicionário Universal da Língua Portuguesa, Texto Editora, 1995.
3. https://dicionario-aberto.net/, https://dicionario.priberam.org/
4. https://www.aulete.com.br/

29 setembro 2025

ÁDELA

ÁDELA

Aldeia e ribeira da freguesia de Colmeal (Cadafaz e Colmeal), concelho de GóisBeira Litoral, Portugal.

Durante as Invasões Francesas, Ádela foi a primeira povoação da freguesia a ser invadida e saqueada, em 14 de março de 1861. 

O substantivo adela (não acentuado na primeira sílaba), é o feminino de adelo ou adeleiro, com o significado de indivíduo que vende objetos usados ou estabelecimento dessa venda. Deriva do árabe ad-dallál, «leiloeiro». (infopedia.pt)

O nome próprio Adela tem origem no germânico adal, que significa «nobre».

21 setembro 2025

PORTUGAL DOS PEQUENITOS

PORTUGAL DOS PEQUENITOS

Parque-jardim em miniatura concebido como um espaço lúdico, pedagógico e turístico, para mostrar aspetos da cultura e do património português, em Portugal e no Mundo. Situa-se em Coimbra, Beira Litoral, Portugal.

«No âmbito da sua ação em defesa da criança, Bissaya Barreto idealizou este parque-jardim, de características únicas, como extensão pedagógica e lúdica da Casa da Criança Rainha Santa Isabel (creche e jardim de infância), que, ainda hoje, aqui se mantém em funcionamento. O parque-jardim foi inaugurado a 8 de junho de 1940.
O arquiteto responsável pelo projeto foi Cassiano Branco, um dos maiores nomes da arquitetura moderna portuguesa.
Nos finais da década de 30 e inícios da de 40 do séc. XX, deu-se início à construção da primeira fase do Portugal dos Pequenitos, constituída pelo conjunto de casas regionais portuguesas. A segunda e terceira fases correspondem ao espaço ilustrativo dos principais monumentos do país e à representação etnográfica e monumental dos atuais países africanos de Língua Oficial Portuguesa, do Brasil, de Macau, da Índia e de Timor, respetivamente. Este espaço proporciona a todo o tipo de público, tanto crianças como adultas, um contacto com diversos aspetos culturais da etnografia portuguesa e dos países suprarreferidos, nomeadamente, mobiliário, traje e artesanato, tudo numa escala apropriada ao entretimento do visitante mais pequeno, como também do adulto, sendo ainda contempladas as diferentes tipologias arquitetónicas de Portugal.
O Portugal dos Pequenitos é um parque-jardim representativo do Património Arquitetónico de Portugal, não só no que respeita aos distintos estilos arquitetónicos, como às diversas tipologias de construção, realizadas de acordo com os diferentes fatores geomorfológicos de cada região e, ainda, a todo um conjunto de ofícios tradicionais.»(1)

Inspirada no nome deste parque, a expressão "Portugal dos Pequeninos" ou "Portugal dos Pequenitos" é usada para criticar ou menosprezar alguns aspetos negativos da sociedade portuguesa.

1. https://www.fbb.pt/pp/historia/

19 setembro 2025

POMBAL

POMBAL

Cidade, freguesia e concelho da Beira Litoral, Portugal.

Uma das lendas sobre o nome de Pombal refere um mouro chamado Al-Pal-Omar.
No foral da Redinha de 1159, Pombal é designado por «Terrae Palumbarii».(1)
O castelo de Pombal foi mandado construir por Gualdim Pais, mestre da Ordem do Templo em Portugal, em 1160.
Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal e Conde de Oeiras, chefe do governo durante o reinado de D. José I, faleceu em Pombal em 1782.

Pombal: «1. construção ou local onde as pombas domésticas se abrigam. 2. casta de uva branca.» Pomba: «Do latim palumba-, "pomba brava".»(2)

22 agosto 2025

ESTARREJA

ESTARREJA

Cidade e concelho da Beira Litoral, Portugal.

«Em 1334 surge a primeira menção a Estarreja, cuja origem do nome parece derivar do estuário que  se formava fronteiro à povoação, já referenciada como Aestuaria pelo escritor romano Plínio,  na margem dum rio e na costa marítima.»(1)

«A primeira referência ao nome Estarreja acontece em 1353, numa escritura de doação da quarta parte do Casal de Stareia, terrenos próximos dos actuais Paços do concelho e a área a nascente e sul.
Alguns anos depois surgem também em escrituras duas variantes ao topónimo Estareia e Destareixa. Na opinião conceituada do saudoso Dr. José Tavares, já que o lugar se situava sobre as largas águas que o Rio Antuã formava até à foz, os Romanos lhe chamaram Aestuaria e mais tarde, por ser uma povoação situada sobre um esteiro, Esteireja(2)

«De origem incerta, talvez ibérica.»(3)

1. https://www.cm-estarreja.pt/caracterizacao
2. Assembeia da República, Projecto de Lei N.º 401/IX.
3. infopedia.pt

20 agosto 2025

AVANCA

AVANCA

Freguesia do concelho de EstarrejaBeira Litoral, Portugal.

«De um étimo céltico obscuro, talvez ligado a banc, 'encosta', 'ribanceira'.» (infopedia.pt)

13 agosto 2025

SEGADÃES

SEGADÃES

Vila e antiga freguesia do concelho de ÁguedaBeira Litoral, Portugal. Foi sede de concelho até 1836.

Segade: «Do baixo-latim [Villa] Sagati, 'a quinta de Sagato'. Tem os derivados Segadães e Segado.» (infopedia.pt)

26 julho 2025

CONDEIXA-A-NOVA e CONDEIXA-A-VELHA

CONDEIXA-A-NOVA

Vila, freguesia e concelho da Beira Litoral, Portugal. Para além de Condeixa-a-Nova, o concelho inclui também a vila e freguesia de Condeixa-a-Velha, onde se situam as ruínas da cidade luso-romana de Conímbriga.
 O médico e escritor Fernando Namora (1919-1989) é natural de Condeixa-a-Nova. 

«A etimologia de Condeixa, já entrevista por Borges de Figueiredo, foi plenamente confirmada por Ruy de Azevedo ao invocar a abonação antiga de Villa cova de Condessa domna Onega, constante de documento de Lorvão, de 928. Não é impossível que o nexo -eix- <C-iss- (comit-issa) de Condeixa constitua outro fenómenos de fonética moçárabe. No entanto, talvez não seja necessário recorrer a esta hipótese atendendo a casos congéneres como o ant. nome pessoal Verèiximo =- gal. Breixo, de Verissimus, ou, na toponímia hodierna, Codexido (conc. de Marco de Canaveses) réplica de Codecido (ou seja, melhor, Codessido), representantes do lat. cytiss-êtum ‘lugar dos codessos’, formas que atestariam uma já antiga tendência de palatalisar o grupo -ss- quando precedido de vogal palatal.»(1)

«De origem incerta, mas parece estar aparentado com Gondeixe. Tem os derivados Condeixeiras e Condeixinha.»
Gondeixe: «Parece vir do baixo-latim [Villa] Guntascii, 'a quinta de Guntáscio'.»(2)

05 julho 2025

PENACOVA

PENACOVA

Vila, freguesia e concelho da Beira Litoral, Portugal, atravessado pelo Rio Mondego.

«“Eis ahi uma das povoações mais antigas de Portugal, senão que a península; dil-o o seu proprio nome, derivado do ‘Pen’ cantabrico, que soa como ‘rapes’ ou ‘mons praeruptus’ no latim; ‘pena’ no hespanhol e no portuguez como ‘penha’ ou ‘monte escarpado’; pois que n’estes taes edificavam os primeiros habitadores de Hespanha suas povoações acastelladas.” (Barbosa , in Secco 1853:110) 
O topónimo "Penacova" deriva da aglutinação dos elementos "Pen" – vocábulo cantábrico que originou a palavra portuguesa penha (monte, rochedo) – e "Cova", que deriva do facto da eminência rochosa se erguer de um vale profundo. A explicação popular atribui o nome da vila à existência de muitos corvos na Penha dos Corvos evocando para justificação os dois corvos que figuram no brasão de armas da vila.
O lugar de "Penna Cova" tem origem anterior à fundação da nacionalidade, desconhecendo-se a data da sua fundação. Existem dúvidas se será fruto da reconquista de D. Afonso III das Astúrias, no fim do século XI, ou se terá origem na vila rústica de "Vila Cova", hoje Granja do Rio(1)

«De pena cova, 'penha cavada'. Encontram-se topónimos semelhantes em Espanha.»(2)

07 junho 2025

LAVOS

 

LAVOS

Vila e freguesia do concelho da Figueira da FozBeira Litoral, Portugal.

«Do topónimo latino Lavanus, de origem incerta, através do português antigo Lávãos, que se manteve pelo menos até ao século XVI.»(1)

«Lavos e as povoações vizinhas assentam nos areais ao sul do Mondego. A primitiva povoação desapareceu pouco a pouco, sob a areia.»(2)

«A herdade de Lavalos — Lavalos é a vila de Lavaos, hoje sepultada nas areias, que o cronista dos regrantes, D. Nicolau de Santa Maria, diz ter sido coutada e doada por D. Afonso Henriques ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, segundo carta de confirmação de Dezembro de 1166. (...) Em Janeiro de 1217 recebeu foral de D. Afonso II, com o nome de Lavos da Marinha, e novo foral em Dezembro de 1519, lhe foi dado por D. Manuel I, em Évora, sendo nele chamada vila de Lavões. O topónimo de Lavos, segundo alguns estudiosos, provém da palavra árabe Lavi(3)

Lavos foi sede de concelho até 1853.

01 junho 2025

TALASNAL

TALASNAL

Povoação da freguesia e concelho da LousãBeira Litoral, Portugal.

«A origem do nome Talasnal remonta ao termo Talhas, que se refere a um local com a presença de água, e nal, que é uma terminação comum em muitos nomes de aldeias portuguesas. Assim, Talasnal pode ser interpretado como "o lugar das talhas" ou "local próximo da água".»

Talasnal faz parte da Rede das Aldeias do Xisto.

https://www.oponney.pt/coimbra/talasnal-a-aldeia-perdida-na-serra-e-cheia-de-amor/

 

25 maio 2025

TENTÚGAL

TENTÚGAL

Vila e freguesia do concelho de Montemor-o-VelhoBeira Litoral, Portugal. 

Recebeu recebeu carta de foral em 1108. Foi concelho até 1853. «De um étimo pré-romano incerto. O nome desta vila já aparece num documento de 980.»(1)

Os pastéis de Tentúgal são uma receita da doçaria tradicional portuguesa conventual, classificada como  IGP - Indicação Geográfica Protegida.

«O Pastel de Tentúgal tem origem no Convento da Nossa Senhora da Natividade pelas mãos das irmãs da Ordem Carmelita que ali viveram entre 1565 e 1898. Desde os finais do século XVI desenvolveu-se naquele convento um saber fazer que deu origem a um doce singular e tal é confirmado por inúmeros registos que se encontram em várias publicações.»(2)

18 abril 2025

VEIROS

VEIROS

➤ Freguesia do concelho de EstarrejaBeira Litoral, Portugal.

➤ Vila e freguesia do concelho de EstremozAlto Alentejo, Portugal.

⬧ «Não tenho dúvidas de que das terras marinhoas [em Estarreja] Veiros é a mais antiga, se não com este nome, com outro, talvez Telhões, a “Villa Tellionis” dos Suevos e Visigodos, setecentos anos antes do “Veeyros” da carta de foral de D. Sancho. Se Villa Valerius for hipótese confirmável como origem do topónimo, então se poderá dizer que remonta a tempos romanos, se não pré-romanos.»(1)
«Muito se tem escrito sobre o étimo de Veiros sem que nos possamos ater a algo certo. Há variantes (se o são) como Veiro, Veiras, Veirós, também Veirigos, que aparecem desde a Galiza até ao Alentejo (Estremoz). Topónimos todos. Também substantivo comum, nome de guarnição a cores, azuis e prateadas, dos brasões, o que sugere a alguns como origem o latim “variu-“, pela variedade delas. E ainda pele de arminho ou de zibelina, animais de terras frias, que se importava e importa. Ainda se chamavam veiros às penas com que em tempos passados os senhores doutores e os senhores cónegos enfeitavam o barrete.(...)
Na carta de aforamento de D. Sancho I figura “Veeyros”, o que implica um vocábulo com três sílabas; “Valerius” poderia servir: Valerius - Vaerius - Veeiros - Veiros. Mas o nominativo Valerius? Chamar a Veiros - Valério? Como em outros casos, esperar-se-ia pelo genitivo “Valerii” (“villa Valerii”, a herdade de Valério, como Telhões, de “villa Tellionis”). Mas a evolução de “Valerii” é para Ver, como em São João de Ver. Veiros é que não.
Porquê porém o nominativo? Em Tellionis (Telhões), o “s” é desinência do genitivo germânico, donde Telhões corresponder a vila de Telião; mas em Valerius o genitivo (latino) é “Valerii”, o que deixa por explicar o “s” de Veiros. Plural? Túlio Espanca julga que é um nominativo, sem outra base senão que assim se explica o final “s”. Fácil, mas não certo. A hipótese “Varius”, posta sem convicção por A. de Almeida Fernandes, peca por ser também nominativo. Impossível não é, pouco provável porém.»(1)

⬧ Em Estremoz, «Veiros, antiga povoação de provável origem romana, conforme parece indicar o antigo topónimo de Valerius, foi reconquistada em 1217, no reinado de D. Afonso II.»(2)

⬧ «Do latim varius, 'variado'. Tem os derivados Veira, Veiras, Veirinhos, Veiros, Veirós e Vera.»(3)

29 março 2025

SÃO JOÃO DA MADEIRA

SÃO JOÃO DA MADEIRA

Cidade, freguesia e concelho da Beira Litoral, entre o Porto e Aveiro, Portugal. É o município mais pequeno de Portugal, com 8 km², e um dos poucos com uma única freguesia.

São João Baptista dá o nome a milhares de localidades no Mundo ou é padroeiro de muitas. Em São João da Madeira o santo é também o padroeiro da cidade.

 

23 março 2025

BOLFETA

BOLFETA

Povoação da antiga freguesia de Palmaz, concelho de Oliveira de AzeméisBeira Litoral, Portugal.

Do antropónimo árabe Abu'l Fath. Existe a variante Bolfata. (infopedia.pt)

 

19 março 2025

PONTE DA ASSAMAÇA / ASSAMASSA

PONTE DA ASSAMAÇA, PONTE DE ASSAMAÇA ou PONTE DA ASSAMASSA?

Povoação do concelho de Pombal, Beira Litoral, Portugal.

«Assamassa/Assamaça vem do árabe اشءشامشاه | aš-šamšah, quer dizer lugar exposto ao sol.»

(Paulo Castro Garrido, https://www.facebook.com/groups/769084824516613/permalink/836259747799120/)

05 março 2025

QUIAIOS

QUIAIOS

Vila e freguesia do concelho da Figueira da FozBeira Litoral, Portugal.

«O topónimo Quiaios pode ser também de origem fenícia ou cartaginesa e a sua formação poderá ter sido: Qiqayon - Qiayon - Qiaionus - Kiaius - Quiaios. A tradução da palavra pode ser hera, rícino ou aboboreira, são todas designações de plantas.(...)
O concelho de Quiaios é abolido em 1836 e aparece como freguesia do concelho de Maiorca em 1842. Quando este é extinto, em 31 de dezembro de 1853, passou Quiaios a incluir-se no concelho da Figueira da Foz

01 março 2025

SALREU

SALREU

Vila do concelho de EstarrejaBeira Litoral, Portugal, no antigo couto de Antuã.

«Do baixo-latim [Villa] Salaredi, 'a quinta de Salaredo'.» (infopedia.pt)

 

26 fevereiro 2025

OLIVEIRA DE AZEMÉIS

OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Cidade da Beira Litoral, Portugal.

«Além de remeter para a colónia de almocreves (azemeles) que aqui terá existido, o topónimo desta localidade poderá também derivar, sustentam alguns estudiosos, de colonizadores árabes da família Azemede. (...). Antes de adoptar a actual designação, era conhecida apenas por Ulvária - nome derivado, tudo indica, de ulveira, de que terá resultado a denominação Oliveira.»(1)

«Ulvária, que significa terreno alagadiço, onde há ulvas; de Ulvária terá derivado para Ulveira e daqui, por analogia e deturpação, para Oliveira.»(2)

Ulva: «Género de algas, que nascem nos pauis e à beira de águas estagnadas.»(3)

Azemel: 1 - «condutor de azémolas, almocreve. Do árabe az-zammal, "o que impele". 2 - «abarracamento; povoação mourisca. Do árabe az-zamla, "família e trastes de um chefe".»(4)

 

23 fevereiro 2025

MULHER MORTA

MULHER MORTA

Lugar da freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, concelho de OurémBeira Litoral, Portugal.

Não havendo explicação documental para o topónimo, há a habitual lenda. «Em tempos, um cavaleiro enamorou-se por uma jovem residente da aldeia, que correspondeu ao seu afeto (...). O pai da jovem, porém, não aprovou o romance. Numa tentativa de fuga, a apaixonada correu rua fora, sendo perseguida pelo pai que lhe atirou com uma enxada. Morreu no local onde os vizinhos, afetados pelo sucedido, a enterraram e ergueram o cruzeiro, que ainda hoje ali permanece.» (https://mediotejo.net/ourem-na-encosta-do-castelo-ha-uma-mulher-morta/)

☛ Em Itália há Femminamorta e Femmina Morta.

 

RÍO EBRO — RIU EBRE

RÍO EBRO — RIU EBRE O segundo ou terceiro maior rio da Península Ibéria . É o maior inteiramente dentro do estado espanhol . Nasce na Cordil...