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23 janeiro 2025

MONTEMAIOR — MONTEMOR — MONTE MOR

MONTEMAIOR, paróquia no concelho da Laracha, comarca de Bergantinhos, Galiza.

MONTEMOR-O-VELHO, concelho na Beira Litoral, Portugal.

MONTEMOR-O-NOVO, concelho no Alto Alentejo, Portugal.

MONTE MOR, município na região de Campinas, estado de São Paulo, Brasil.

 

19 janeiro 2025

ÉVORA

ÉVORA
Mui Nobre e Sempre Leal Cidade de Évora

Maior cidade do Alentejo, Portugal.

«Do latim Ebora, derivado de um étimo céltico, também presente em topónimos estrangeiros, como Eburacum (York, na Inglaterra) e Civitas Ebroicorum (Évreux, em França). Note-se, porém, que não é de rejeitar a hipótese de provir da variante Elbora (infopedia.pt)

«Segundo José Pedro Machado (Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa), o nome latino Ebora deve ter origem céltica, pois relaciona-se com a palavra irlandesa ibhar e a gaulesa eburos, que significam «teixo», «[...] árvore totémica que servia para envenenar setas». Assim, Ebora pode estar ligada a outras cidades europeias que remontam ao nome dessa árvore em céltico: Iorque (Eburacum), em Inglaterra, e Évreux (Ebroicorum ciuitas).» (ciberduvidas.iscte-iul.pt)

«O que se sabe com elevado grau de certeza é que Évora recebeu de Júlio César ou Octávio o nome de Liberalitas Julia e que foi elevada por Vespasiano à categoria de município. A origem etimológica do nome Ebora é provavelmente proveniente do celta antigo ebora/ebura, caso genitivo plural do vocábulo eburos (teixo), nome de uma espécie de árvore, pelo que o seu nome significa "dos teixos". A actual cidade de Iorque (York), no Norte de Inglaterra, na época do Império Romano era denominada Eboracum/Eburacum, nome derivado do celta antigo Ebora Kon (Lugar dos Teixos), pelo que o seu nome antigo está hipoteticamente relacionado com o da cidade de Évora.» (pt.wikipedia.org)

Brasão da cidade: o cavaleiro Geraldo Geraldes (Geraldo sem Pavor, século XII), num cavalo preto enquanto empunha uma espada de prata ensanguentada; em contrachefe, duas cabeças de mouros, um homem uma mulher, decapitadas pela espada.

 

17 janeiro 2025

ESTREMOZ

ESTREMOZ

Cidade e concelho do Alto Alentejo, Portugal.

«De origem indeterminada. Um documento de 1258 refere-se a Stremoz, o que indica que o topónimo já estava fixo em meados do século XIII.» (infopedia.pt)

«Brasão (...) A peça principal é o tremoceiro, de verde, a sua cor, frutado de ouro e sainte de um rochedo semeado de pequenos tremoceiros. Heraldicamente, de acordo com Afonso Dornelas, alude "não só a origem do nome, como da terra", pois desde 1211 o topónimo "Stormoce" foi aquele com que o povo designou a vila e a região de Estremoz no século XIII.» (https://www.cm-estremoz.pt/pagina/camara-municipal/ordenacao-heraldica)

«O nome de Estremoz,  Concelho do Alentejo, em Portugal,  está associado a tremoços através de uma lenda. (...) O nome Estremoz pode estar relacionado com Extremo, ou seja, terra de fronteira. Esta hipótese é cimentada no facto de durante largos períodos durante os avanços e recuos da Reconquista, esta zona ter sido fronteira entre o mundo cristão e o mundo muçulmano. Aliás, a cerca de 30 km de Estremoz há uma vila chamada Fronteira. A palavra Estremoz derivaria de estr, que significa “brilhante”, por analogia com estrelado, e mós, que significa “pedras”, querendo Estremoz dizer à letra “Pedras Brilhantes”, por alusão à prolífica existência de mármore branco na região. Embora o “o” hoje se diga como “ô”, segundo esta tese de Xavier Fernandes (anos 40 do séc. XX) originalmente seria “ó” e com o tempo a oralidade transformou a vogal em causa, fechando-a.» (https://ivanirfaria.wordpress.com/2011/05/15/estremoz-em-portugal-e-os-tremocos/)

 

16 janeiro 2025

MONFORTE

MONFORTE

Vila, freguesia e concelho do Alto Alentejo, Portugal.

«Do latim vulgar mons fortis, 'monte forte'. Existe em França sob a forma Montfort. Tem o derivado Monfortinho.» (infopedia.pt)

Ver também:
- Monforte de Lemos, Galiza.

 

15 janeiro 2025

ESCOURAL

ESCOURAL
Santiago do Escoural

Vila e freguesia do concelho de Montemor-o-Novo, Alentejo, Portugal. Esta terra tornou-se famosa com a descoberta da gruta pré-histórica do Escoural.

«De escoural, 'lugar onde se amontoam as escouras', ou seja, as escórias de metal. Também se encontra em Espanha, sob a forma Escorial. Tem os derivados Escoura, Escourão, Escoureda, Escouredo e Escourido.» (infopedia.pt)

 

02 janeiro 2025

VENDAS NOVAS

VENDAS NOVAS

Cidade, freguesia e concelho do Alto Alentejo, Portugal.

A localidade teve origem com o estabelecimento da primeira estalagem ou venda* em 1526, quando D. João III criou a mala posta do sul, na estrada real entre Aldeia Galega (atual Montijo), Montemor-o-Novo e Évora. A estalagem chamou-se Santo António do Outeiro e a freguesia também ficou conhecida por Santo António das Vendas Novas, pertencendo ao concelho de Montemor-o-Novo. Dom Teodósio, Duque de Bragança, também mandou construir uma pousada, onde dormia nas viagens de Lisboa para Vila Viçosa.

D. João V, no século XVIII, mandou construir o palácio real, chamado Palácio das Passagens, no qual foi posteriormente instalada a Escola Prática de Artilharia (atual Regimento de Artilharia n.º 5, na foto).

Em 1896 o rei D. Carlos mandou construir o Palácio do Vidigal, como pavilhão de caça, na estrada entre Vendas Novas e Canha. Pertence hoje em dia à Fundação da Casa de Bragança.

O concelho de Vendas Novas foi criado em 1962, abrangendo também a freguesia da Landeira, que é a povoação mais antiga do município, do século XII. Em 1993 a vila de Vendas Novas foi elevada a cidade.

A Linha de Vendas Novas, também chamada Ramal do Setil, liga a Linha do Norte com a Linha do Alentejo (antiga Linha Linha do Sul), mas atualmente só tem serviço de mercadorias.

A Bifana de Vendas Novas é marca registada desde 2011.

* - Venda: «pequeno estabelecimento comercial onde são vendidos géneros alimentícios e artigos de primeira necessidade, e onde são, por vezes, servidas refeições leves; taberna; mercearia de aldeia».

30 dezembro 2024

CIBORRO

CIBORRO

Freguesia do concelho de Montemor-o-NovoAlto Alentejo, Portugal.

A palavra Ciborro designava inicialmente um dos montes que integravam a Herdade do Paço de Aragão, da freguesia de São Geraldo. Em 1473 a herdade do «Paço do Arangoês» aparece referida nas confrontações de outra herdade. Em 1783 a Herdade do Paço tinha como maiores senhorios os cónegos de São João Evangelista, de Évora (Loios), e como senhorios minoritários o Mosteiro da Saudação, de Montemor, e o Mosteiro do Paraíso, de Évora. Em 1841, depois da extinção das ordens religiosas, quando da venda dos bens nacionais, a propriedade foi adquirida pela Duquesa do Louriçal, que, por sua vez, a vendeu, em 1870, a António Lopes Ferreira dos Anjos, natural de Cabeçudo, Ferreira do Zêzere, que comprou também outras herdades das cercanias. O seu genro, Luís Leite Pereira Jardim, 1º. Conde de Valenças. O Monte do Ciborro ficou, portanto, a fazer parte do Condado, cuja área abrangia não só a Herdade do Paço, como ainda as Herdades da Azambujeira, do Cavaleiro, do Barrocal, de São Lourenço e, finalmente, a Herdade de Valenças, a qual deu o seu nome ao Condado em que estava integrada. Valenças tratar-se-ia de um topónimo referente a senhoras locais com o apelido Valença (as Valenças). Esta designação teria surgido por serem naturais de Valença [do Minho], ou por terem qualquer tipo de relação com esta localidade.

O Conde de Valenças, aforou, a partir de 1897, pequenos lotes de terreno no Monte do Ciborro, que se diz ter servido de habitação aos cabreiros que por aqui guardavam rebanhos de cabras, com o fim de atrair pessoas para o local, dentro de uma política seguida na época por grandes proprietários da região para fixar, junto das respetivas terras, mão-de–obra disponível para os trabalhos agrícolas. Estas pessoas estavam, no fundamental, ligadas à agricultura e à pecuária. Sendo o condado fértil em terrenos para searas de trigo, centeio e cevada, estas famílias lavravam e semeavam as terras do Condado, pagando a respetiva renda ao Conde. Os foreiros eram provenientes não só das povoações limítrofes (São Geraldo, Brotas, Coruche, Couço, Mora, Arraiolos, Sabugueiro, São Pedro da Gafanhoeira, Évora, Montemor-o-Novo), como de Nisa, Peso da Régua, Nelas, Ancião, Pombal, etc. Foi da fixação destes foreiros, em número de 30, por volta de 1900, que nasceu o primitivo núcleo da aldeia. Foi-lhe posto, oficialmente, o nome de Aldeia Nova de Valenças, mas o povo continuou a designá-la com o nome de Ciborro.

Com 56,31 km² é a mais pequena das freguesias do concelho de Montemor-o-Novo. A freguesia do Ciborro, situada a norte do concelho, é delimitada pelo concelho de Coruche que se prolonga até aqui, dividindo-a de Brotas, concelho de Mora, com quem estabelece uma relação próxima e natural. Pertenceu antes à freguesia de São Geraldo. Uma vez extinta esta, passaram as duas localidades a pertencer à freguesia de Nossa Senhora do Bispo. Em 1985, Ciborro é, finalmente, elevada a freguesia.

Situa-se no Ciborro o marco do km 500 da Estrada Nacional N.º 2.

 

10 dezembro 2024

CANAL CAVEIRA

CANAL CAVEIRA

Localidade da freguesia e concelho de Grândola, Alentejo, Portugal.

Desconheço a origem do nome, mas está certamente ligado à Herdade do Canal e às Minas da Caveira e Serra da Caveira, na mesma área.

Antes da construção da autoestrada A2, a viagem de Lisboa, ou mais a norte, para o Algarve costumava ser demorada e cansativa. Podia durar quatro, cinco ou mais horas na estrada nacional (agora IC1), com apenas uma faixa em cada sentido. Especialmente durante os fins-de-semana de verão, o trânsito intenso dos veraneantes podia transformar a Estrada do Algarve num pesadelo. Convinha parar um pouco, nalgum lugar. Mais ou menos a meio da viagem surgiam dois locais preferidos: Canal Caveira e Mimosa. Quem não parava em Canal Caveira, parava na Mimosa. Quem saísse de Lisboa de manhã, já estaria à hora de almoço a aproximar-te de uma dessas localidades, maioritariamente compostas por duas filas de restaurantes, de cada lado da estrada, e postos de combustível. Muitos automobilistas costumavam planear a partida de modo a interromper o trajeto nesta zona. Os automobilistas de primeira viagem reconheceriam os locais devido aos muitos camiões estacionados antes, perto e depois dos restaurantes.

Hoje em dia, com grande parte do tráfego na autoestrada, a restauração de Canal Caveira e da Mimosa é uma sombra da glória dos "bons velhos tempos". Quem deseja evitar a portagem da autoestrada, nomeadamente camionistas, continua a passar por aqui. Há também alguns turistas que ainda fazem o percurso propositadamente, para almoçar o famoso cozido à portuguesa em Canal Caveira, ou outros mimos gastronómicos, aqui ou na Mimosa.


08 dezembro 2024

VILA VIÇOSA

VILA VIÇOSA

Vila e concelho do Alentejo, Portugal.

«A povoação nasce num vale fértil e com abundância de água, daí a origem do nome Vale Viçoso, que mais tarde deu origem ao nome de Vila Viçosa.(…)
Em Vila Viçosa mantiveram os duques de Bragança, durante vários séculos, até à Proclamação da República, as suas propriedades, com destaque para a Tapada Real e para o magnífico Paço Ducal.»(1)

Topónimo: de viçoso, 'verdejante', 'fértil'. Tem os derivados Viçosa (também em Vila Viçosa) e Viçosas.
Viçoso: que tem viço; que não está murcho; coberto de verdura; exuberante de vegetação; virente; que denota saúde; cheio de vigor, de mocidade.
Viço: força vegetativa; verdor; força; vigor. Antiquado: vício. Do latim vitiu-, «vício».(2)

Na freguesia da Conceição, no centro da vila, situa-se o castelo e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, que também é chamada Igreja de Santa Maria do Castelo, Solar da Padroeira e Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.

CONCEIÇÃO, Vila Viçosa

 

CONCEIÇÃO

Freguesia da vila e concelho de Vila Viçosa, Alentejo, Portugal.

A invocação de Nossa Senhora da Conceição, e o dogma da Imaculada Conceição da Virgem Maria, deu origem a vários topónimos nos países de língua portuguesa e castelhana (nestes, Concepción). Esta freguesia em Vila Viçosa é um dos muitos exemplos.

Em Portugal, depois da Restauração da Independência (1640), o rei D. João IV, o primeiro da dinastia de Bragança, proclamou Nossa Senhora da Conceição a Rainha e Padroeira de Portugal e dos seus domínios além-mar. O dia 8 de dezembro é feriado em Portugal.

Em Vila Viçosa, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição também é chamada Igreja de Santa Maria do Castelo, Solar da Padroeira e Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. O Paço Ducal de Vila Viçosa foi sede da Sereníssima Casa de Bragança e desde 1933 é uma das propriedades da Fundação da Casa de Bragança.

07 dezembro 2024

REDONDO

REDONDO

Vila, freguesia e concelho do Alentejo, Portugal.

«Do latim vulgar rotundus, 'redondo', geralmente aplicado a características orográficas ou a edificações. É bastante comum em Portugal e na Galiza, tanto em formas simples como compostas. Tem os derivados Redonda, Redondela, Redondelo, Redondinha e Redondinho.» (infopedia.pt)

«Segundo a lenda, a fundação da própria vila está relacionada com um penedo redondo que existiu no primitivo amuramento medieval.» (cm-redondo.pt)

 

06 dezembro 2024

CAMPO MAIOR, Alentejo e Piauí

CAMPO MAIOR, Alto Alentejo, Portugal.

CAMPO MAIOR, Piauí, Brasil.

A 13 de março de 1823 ocorreu em Campo Maior a Batalha do Jenipapo, uma das mais sangrentas da Guerra da Independência do Brasil.

 

28 novembro 2024

BORBA / BORBÉM

➤ BORBA, Alentejo, Portugal. «De origem discutida, mas talvez do termo céltico borba, 'nascente de águas termais'.» (infopedia.pt)

➤ BORBA DE MONTANHA, freguesia do concelho de Celorico de Basto, Minho, Portugal.

➤ BORBA DE GODIM, freguesia do concelho de Felgueiras, Douro Litoral, Portugal. «Borba é a designação primitiva do local: Godim a do seu possuidor, godo. Segundo Martins Sarmento, Leite de Vasconcelos e Joseph Piei, o termo Borba é uma curiosa reminiscência toponímica do antigo deus romano, “cujo culto testemunham duas inscrições conservadas hoje em Guimarães e procedentes ambas das termas sulfurosas de Vizela”, o termo é celta e significa “nascente”. Godim tem origem em Gondint, do nome germânico Godinos que aparece no OM, já em 951. O termo indica possuidor duma vila rústica medieval; a raiz god significa bom. Portanto, temos que Godim foi um bom proprietário de Borba.» (http://vilacovadalixaeborbadegodim.pt/site/toponimia-de-borba-de-godim/). «O seu nome deriva dos nomes do deus celta das águas, Borba, e do nome do seu proprietário suevo, Goodwin.» (pt.wikipedia.org)

➤ PAÇOS DE BORBÉM, concelho da comarca de Vigo, Galiza.

 

24 novembro 2024

OUGUELA

OUGUELA

Povoação da freguesia de São João Baptista, concelho de Campo Maior, Alentejo, Portugal.

«Do latim vulgar aquella, 'aguazinha'.» (infopedia.pt)

Teve foral dado por D. Dinis a 5 de Janeiro de 1298 e foi vila sede de concelho até 1836.

15 novembro 2024

BRENHA / BRENHAL

➤ A BRENHA, no concelho de Vigo, Galiza.

➤ O BRENHAL, no concelho de Riós, Galiza. (toponimia.xunta.es).

Brenhas em Portugal:

➤ BRENHA é o nome de localidades nos concelhos de Penafiel, Figueira da Foz e Leiria;

➤ RIO BRENHAS, no concelho de Moura; 

➤ PEDRA BRENHA, no concelho de Monchique; 

➤ PICO DAS BRENHAS, nos concelhos da Calheta e das Velas, Ilha de São Jorge, Açores.

Brenha significa o mesmo que fraga ou também mata ou matagal espesso, matagal em terreno quebrado. Do céltico *brigna, derivação de briga, «monte; outeiro». (infopedia.pt, estraviz.org)

 

12 novembro 2024

ENTRADAS

ENTRADAS

Vila e freguesia do concelho de Castro Verde, Alentejo, Portugal.

As explicações para o nome segundo a Junta de Freguesia:

«O nome de Entradas está intimamente ligado aos tempos da transumância dos grandes rebanhos, que desciam das terras frias das Beiras e aqui vinham passar as invernias. Era a porta de entrada para as grandes pastagens dos Campos de Ourique.

No imaginário popular, a vila de Entradas tem o seu nome associado a D. Afonso Henriques, que, quando dela se aproximou para saber o melhor caminho para os Campos de Ourique, onde o aguardava a mítica batalha, foi informado que era ali que começavam, pelo que o soberano rei ordenou que o lugar se passasse a chamar Entradas.

Situada em pleno Campo Branco, peneplanície de solos finos e claros, a vila de Entradas mantém uma organização urbana tradicional (…).

Entradas recebeu foral de D. Manuel I, em 1510, e foi sede do concelho até 1836, passando depois a integrar o concelho de Castro Verde. Historicamente, este território assume também um papel estratégico importante, por aqui ter passado a antiga via que ligava o porto fluvial de Mértola ao interior do Baixo Alentejo.»

https://www.jfentradas.pt/historia/

 

10 novembro 2024

BARRANCOS

BARRANCOS

Concelho e freguesia do Alentejo, Portugal, na fronteira com as regiões espanholas da Extremadura e Andaluzia.

A sede do município era na vila de Noudar, mas esta foi-se despovoando desde 1825 e a população e sede do concelho deslocou-se para a vila de Barrancos.

Barrancos é um dos raros concelhos com uma única freguesia. No concelho fala-se barranquenho, uma língua ou dialeto português alentejano com influência dos falares castelhanos da Andaluzia e Extremadura.

Barranco: «1. sulco feito no solo pelas enxurradas; barroca. 2. ravina; precipício. De origem pré-romana».

«De barranco, 'cova alta'. Tem os derivados Barracosa, Barranca, Barrancas, Barrancais, Barrancão, Barranco, Barrancões e Barrancosas.» (infopedia.pt)

Barranco: «Do baixo latim barrancus. Barranco: lugar cavado por enxurradas ou por outra causa; escavação natural; escavação provocada pelo Homem; quebrada de terreno alta e de forte pendente; precipício; obstáculo.» (https://www.dosalgarves.com/revistas/N17/8rev17.pdf)

Barranco: «origem controvertida; tido como proveniente de radicais múltiplos convergentes; provavelmente de uma base pré-romana de latinização tardia barrancus (1094, citada por Du Cange), ocorre em várias línguas românicas, cf. espanhol barranco (1285) 'local de depósito' (Houaiss, ed. eletrônica, 2003)». (https://agendapos.fclar.unesp.br/agenda-pos/linguistica_lingua_portuguesa/945.pdf)

Barrancos: «algar; baianca; barroca; barroco; batoco; biboca; carcavão; carva; córrego; dano; despenhadeiro; embaraço; erro; esbarroudeiro; estorvo; forjoco; fosso; impedimento; infortúnio; miséria; mururé; obstáculo; precipício; quebrada; ravina; ribeiro; runa; sepultura; sulco feito no solo pelas enxurradas.» (https://www.terrasquentes.pt/?page_id=299)

 

21 outubro 2024

"OLIVENZA"

Uma publicidade mal concebida. O nome da cidade em português não é Olivenza, mas sim Olivença, como se vê nos mapas portugueses, nomeadamente nas cartas do Exército. Isto independentemente de Portugal não reconhecer de jure a soberania espanhola sobre Olivença e, por isso, a fronteira nem estar assinalada nesta zona, como também vemos no mapa.

Uma palavra vê-se mal, mas a frase é "A melhor rede de Portugal e quiçá arredores".

☛ Ver também:

Olivença.

19 outubro 2024

SÃO BARTOLOMEU, Borba

SÃO BARTOLOMEU

Freguesia da cidade e concelho de Borba, Alentejo, Portugal.

Com somente 0,20 km² de área, é a freguesia mais pequena de Portugal. No último censo tinha 604 habitantes. É o núcleo mais antigo da cidade, rodeada pela freguesia da Matriz, a outra da cidade de Borba.

São Bartolomeu (Borba) tornou-se a freguesia mais pequena após a reorganização de Lisboa em 2012 e após a reorganização de 2013 que agregou as também chamadas São Bartolomeu nos concelhos de Vila Viçosa e de Coimbra. É também a única freguesia portuguesa que é um enclave, após a agregação de São Bartolomeu de Vila Viçosa e de Santo André de Estremoz.

 

18 outubro 2024

BAIONA

BAIONA, Euskal HerriaGasconha / Occitânia, República Francesa. Em francês: Bayonne.

BAIONA, Galiza, Reino de Espanha.

BAIONA, freguesia de São Teotónio, concelho de OdemiraBaixo Alentejo, Portugal.

 

CETE

CETE Vila e freguesia do concelho de  Paredes ,  Douro Litoral , Portugal. «Entre 1112 e o início do século XIX foi constituído o Couto de C...