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09 setembro 2024

FOROS

 

FOROS, nos topónimos portugueses principalmente do Ribatejo, Alentejo e Estremadura, refere-se aos lotes de terreno de zonas não cultivadas, entregues a povoadores em regime de foro, também denominado aforamento, enfiteuse ou emprazamento. Muitos antigos foros desenvolveram-se como aldeias, chegando alguns a formar freguesias. No mapa, provavelmente de modo incompleto, estão assinalados os concelhos que têm povoações com o nome de Foros. A lista ao lado é certamente incompleta. O topónimo Foro, no singular, é muito raro.

28 agosto 2024

ALMODÔVAR / ALMODÓVAR

> ALMODÔVAR, Alentejo, Portugal. «Do árabe al muduuar, 'casa redonda'.» (infopedia.pt)

> ALMODÓVAR DEL RÍO, Andaluzia, Espanha. «Con la conquista musulmana se estableció en el cerro una fortaleza (740), recibiendo entonces la localidad el nombre de al-Mudawwar al-Adna, topónimo que significa "el redondo", en clara alusión a la forma del mismo cerro.»

> ALMODÓVAR DEL CAMPO, Castilla-La Mancha, Espanha. «Su nombre procede del árabe, المدور al-Mudawwar. “Tribus modharíes que se establecieron en la Mancha y dieron a este pueblo los nombres de ‘Alridóvar’, ‘Almo-duevar’ y ‘Al-mod-var’, significando ‘Agua-Redonda’ o ‘Sitio-Redondo’, indiscutible alusión a la Laguna”, escribió el catedrático Eduardo Agostini. Está situada en el Campo de Calatrava, de ahí su referencia en el topónimo.»

> ALMODÓVAR DEL PINAR, Castilla-La Mancha, Espanha. «Su nombre procede del árabe, المدور al-mudawwar, que significa "el redondo".»

(es.wikipedia.org)

☛ Ver também:

Almodôvar, Alentejo, Portugal.

 

ALMODÔVAR

ALMODÔVAR

Vila e concelho do Alentejo, Portugal.

«Do árabe al muduuar, 'casa redonda'. Também se encontra em Espanha.» (infopedia.pt)

«Com a ocupação islâmica, proliferam diversas alcarias ou cortes, que ainda hoje nomeiam boa parte da toponímia local e que tem a sua raiz na palavra árabe de aldeia (al-diya). É o caso de Alcariais dos Guerreiros de Cima (Gomes Aires), com uma ocupação humana entre os séculos IX e XIII, possuindo um rico conjunto de casas dos séculos X e XI, fruto do florescimento rural que a região conheceu em período islâmico.

A esta época deve a vila de Almodôvar o seu nome e desenvolvimento, pois apesar de aí poder ter havido uma ocupação da Idade do Ferro, foi erguida uma fortificação ou almudaûár (casa ou castelo redondo).»

(https://cm-almodovar.pt/municipio/concelho/historia/)

☛ Ver também:

- Almodóvar, em Espanha.

 

CAMO / CAMÕES

CAMO e CAMÕES

O apelido do poeta português Luís Vaz de Camões tem origem toponímica, como denota a proposição "de" antes do nome. O solar dos Camões situa-se na paróquia de Camos (Santa Baia de Camos), concelho de Nigrám, comarca do Vale de Minhor, Galiza. O seu trisavô, Vasco Pires de Camões, era um trovador e fidalgo galego que se mudou para Portugal no tempo de D. Fernando I, o qual lhe atribuiu várias terras.

Há registos de Santa Baia de Camos como Sancte Eolalie de Caamones, Sancta Vaya de Camones, Camoes, etc. O étimo pode ser *calamones, tal como para Caamanho (em Porto de Oçom / Porto do Som), evoluindo por diversas fases até Camos. Na origem, pré-latina, de *calamones pode-se identificar o elemento cal-, «pedra», eventualmente também presente em Cale (Portus Cale, Portucale).

Outra hipótese para a origem do topónimo Camos é a ave chamada camão ou caimão (Porphyrio porphyrio). O próprio poeta Camões usou esta palavra camão. Há ainda a possibilidade de Camos derivar do latim calamu, «cana».

Quanto a Luís de Camões, já foi descartada a suposição de na genealogia de Camões haver dois ramos da mesma família galega, Camoens e Camanhos, estes com origem no castelo de Cadmo ou Camom (no cabo Finisterra). Este castro ou castelo estaria ligado ao herói Cadmo (Κάδμος) da mitologia grega, fundador de Tebas. Esta relação explicaria a serpe (serpente ou dragão), que Cadmo matou e na qual foi transformado, que se encontra no brasão dos Camões portugueses.

O topónimo Camões encontra-se em pequenas povoações das freguesias de Maranhão, concelho de Avis, no Alentejo, e Juncal do Campo, concelho de Castelo Branco, na Beira Baixa.

Camões é também uma cratera em Mercúrio. O nome foi aprovado pela União Astronómica Internacional em 1976, em homenagem a Luís de Camões.

Camoês e camoesa são variedades de peros e maçãs. Provavelmente têm origem no gentílico de Camos.


"Fortuna, Caso, Tempo e Sorte", Isabel Rio Novo, 2024.

https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-apelido-camoes-e-o-nome-comum-maca-camoesa/35948#

https://www.adiantegalicia.es/reportaxes/2017/11/17/castrominan-de-castro-celta-a-torre-augusta-y-castillo-de-camoes.html

https://www.infopedia.pt/

https://estraviz.org/

 

21 agosto 2024

MARANHÃO, Portugal

MARANHÃO

Freguesia do concelho de Avis, Alentejo, Portugal. 

O topónimo «talvez indique uma alcunha de povoador medieval» ou «o nome dos matagais que ali cresciam, (...) isto é, uma grande maranha». (...) «A designação do topónimo Maranhão, em Portugal, deriva do verbo emaranhar. E o substantivo maranhas também advém do espanhol marañas

(https://irp.cdn-website.com/ef0fea1b/files/uploaded/apagandofinal.pdf)

Leite de Vasconcelos liga o antropónimo Maranhão, com o feminino Maranhoa, ao topónimo minhoto Maranhas, existindo também em Espanha Marañón (no sudoeste de Navarra) e Maraña (norte de Leão). Os topónimos Maranhão, Maranha, Maranhas e Maranhoa encontram-se em várias regiões de Portugal. O topónimo teria origem no vocábulo maranha, em castelhano maraña, provavelmente de raiz pré-romana, com o significado de «fios embaraçados, mistura, confusão, intriga». De maranha derivou também emaranhar. Há também quem defenda que o Maranhão brasileiro derive do antropónimo castelhano Marañón. Em castelhano, maraña é igualmente um dos nomes comuns do carvalho-dos-quermes, carrasqueira ou carrasco (Quercus coccifera). O vocábulo maranhão também significa «grande mentira». Nas Beiras, maranho é um prato preparado com bucho, geralmente de carneiro.

José Pedro Machado associa Maranhão a Marão (norte de Portugal), com origem obscura, eventualmente do antropónimo latino Maranus ou Maranius; ou do celta mar(os), «grande», anteposto a ran(da), «limite»; ou de maromb, acusativo de maro, também céltico mas latinizado.

(https://periodicos.ufms.br/index.php/papeis/article/download/12399/8742/)

☛ Ver também:

- Estado do Maranhão, Brasil.

 

15 agosto 2024

YORK

YORK

Cidade do condado de Yorkshire, Inglaterra, Reino Unido.

O nome inglês de York, Iorque em português, tem origem no dinamarquês antigo Jórvík, que, por sua vez, deriva do nome latinizado Eboracum, uma importante cidade da província romana da Britânia. A raiz de Eboracum é provavelmente a palavra celta eburos, «teixo». O nome da cidade portuguesa de Évora, no Alentejo, tem a mesma raiz.

York é a capital do condado cerimonial do North Yorkshire, o maior da Inglaterra, parte do antigo condado histórico de Yorkshire, também o maior.

O nome de New York, nos EUA, não deriva diretamente de York, mas sim do Duque de York, futuro rei Jaime II da Inglaterra e Irlanda e Jaime VII da Escócia  (James, 1633-1701).

 

14 agosto 2024

TORRÃO, Alentejo

TORRÃO

Vila e freguesia do concelho de Alcácer do Sal, Alentejo, Portugal. A freguesia é atravessada pelo Rio Xarrama, afluente do Sado. A vila situa-se na margem esquerda.

A origem do nome Torrão é de Torrejam, que significa "torre grande". Na época islâmica, o nome era Hisn Turrus, segundo o arqueólogo António Rafael Carvalho. Foi zona de alguma importância no período romano. Esteve sob a influência árabe, até à reconquista cristã de Alcácer do Sal em 1217. O Torrão foi então doado à Ordem de Santiago, que aforou a povoação em 1260, passando a ser vila da Ordem. Teve foral manuelino em 1512, tornando-se sede de concelho. Em 1801 o concelho do Torrão era constituído pelas freguesias de Torrão, Odivelas e Santa Margarida do Sado. Durante o século XIX o concelho torranense foi integrado no de Alvito, com a exceção de Santa Margarida do Sado, que transitou para o concelho de Ferreira do Alentejo. Em 1871, a freguesia do Torrão passou a integrar o concelho de Alcácer do Sal. Em 1936 a freguesia de São Romão do Sado foi incorporada na do Torrão. O escritor Bernardim Ribeiro (1482-1552) é natural do Torrão.

(https://www.freguesiadetorrao.pt/ver_conteudo11, http://www.cm-alcacerdosal.pt/es/municipio/concelho/freguesias/freguesia-do-torrao/)

Outra explicação para o topónimo: «Variante de terrão, aumentativo de terra. Tem a variante Terrão e os derivados Terroais, Terroal, Terrões, Terronha e Terronhas.» (infopedia.pt)

O Torrão é também conhecido como Torrão do Alentejo, para distinguir de outras povoações com este nome, como por exemplo Torrão no concelho do Marco de Canaveses, Douro Litoral.

☛ Ver também:

- Torrão, Marco de Canaveses, Douro Litoral.

 

12 agosto 2024

PORTEL

PORTEL

Vila, concelho e serra no centro do Alentejo, Portugal.

«Do latim portellus, 'pequeno porto'. Tem a variante Portelo e os derivados Portancho (de porto ancho), Portejões, Portelheiro, Portinho e Portinhos.» (infopedia.pt)

Creio que está relacionado com Portela.

 

11 agosto 2024

TALEGA — TÁLIGA

TALEGA — TÁLIGA

Município da Comarca de Olivença (Llanos de Olivenza), de facto na Extremadura, Reino de Espanha; reivindicado de jure por Portugal.

Nossa Senhora da Assunção de Talega foi uma freguesia do concelho de Olivença, Alentejo, Portugal, ocupado por Espanha desde 1801 mas reclamado por Portugal. Com o nome castelhano de Táliga, tornou-se um município separado de Olivença em 1850.

O nome de Talega pode estar relacionado com taleiga, ou taleigo, que é um saco, mas também antiga medida de cereais e líquidos; deriva do árabe ta'liqa, «saco, bolsa».

«También es indefinido el origen de su nombre: ¿Viene del árabe talaq, que quiere decir separada, por haber dejado de depender de Alconchel en tiempos de la dominación árabe. Vendrá de talega o saca por producirse en el pueblo mucha harina que era metida en sacos? Es curioso que las personas mayores del pueblo aún lo llamen Talega

«Táliga ha cambiado de estatus siete veces a lo largo de la historia. Ha sido portuguesa y española, dependiente de Olivenza y municipio independiente desde 1850. Olivenza se lleva la fama, pero Táliga también fue portuguesa hasta 1801. En el pueblo quedan apellidos, chimeneas y otros recuerdos de su pasado luso.»

(https://alemguadiana.blogs.sapo.pt/69624.html)

☛ Ver também:

- Olivença.

ALEGRETE, Alentejo

ALEGRETE

Vila e freguesia do concelho de Portalegre, Alentejo, Portugal. Foi sede de concelho até 1855.

«Do adjetivo alegrete, também usado como alcunha e vindo de alegre. Existe o derivado Alegria, tanto em Portugal como em Espanha.» (infopedia.pt)

☛ Ver também:

- Alegrete, Rio Grande do Sul, Brasil.

- Alegrete do Piauí, Brasil.

 

10 agosto 2024

NOUDAR

NOUDAR
Castelo e povoação abandonada do concelho de Barrancos, Alentejo, Portugal, na fronteira com as regiões espanholas da Extremadura e Andaluzia. «Em termos de toponímia, Noudar está associado à função de controlo e de vigia do território. Este topónimo de origem árabe surge no verbo nadara (avistar), ou no substantivo nadare (olhar). (4) Alguns autores têm-se debruçado sobre a etimologia de Noudar. Silveira (1937) defende que «as atalaias devem ser o étimo de Noudar». Esta ideia é baseada na transliteração francesa de BaB en-Nouadeur, porta das atalaias, relativa a uma das entradas da cidade argelina de Laghouat, importante entreposto viário localizado na zona montanhosa do Atlas, sobre a principal via que liga Argel ao Sul do país. Cláudio Torres associa Noudar a um local de vigia ou controle, que nem sequer tem de estar no ponto mais alto da área, dando como exemplo a vila de Almodôvar, no distrito de Beja, onde «o Cerro Nodre (que em árabe quer dizer «atalaia») indica ainda a zona que antecedeu a urbanização do século XIV.» (4) (4) Cf. Fonseca, L.A. (2013), Pp. 103». (https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/18588/1/UM%20OLHAR%20SOBRE%20O%20CASTELO%20DE%20NOUDAR.pdf) «Silveira, 1937, p. 79, deriva do árabe nuádar, plural de nadr, "fortificação"». (https://www.patrimoniocultural.gov.pt/static/data/publicacoes/rpa/rpa18/rpa_18_8.pdf) «Este é um castelo que se encontra entre-ambas-as-águas (Rio Ardila e Ribeira de Múrtega), que foi alvo de contenda entre Mouros e Cristãos, mais tarde entre os reinos de Castela e Portugal, e onde chegaram a coexistir dois idiomas: o castelhano, por tradição, e o português oficial (segundo registos de 1245). A origem árabe do topónimo Noudar, está associada à sua função de vigilância, e como tal de atalaia, uma vez que esta era uma zona de controle da passagem entre Beja/Moura e o Sul de Espanha. Desde o século XVIII, o castelo foi progressivamente abandonado, sendo que em 1893 foi consumada a sua venda a um privado e em 1910 foi declarado Património Nacional.» (http://www.parquenoudar.com/pt/noudar-selfie-point/)
 

08 agosto 2024

BERINGEL

BERINGEL

Vila e freguesia do concelho de Beja, Alentejo, Portugal. Foi sede de concelho entre 1519 e 1839. 

Não sei a origem do nome. A planta beringela (Solanum melongena) tem o nome popular derivado do castelhano berenjena e este do árabe badinjana, do persa badnjan, do sânscrito bhantaki.

 

OLIVENÇA

OLIVENÇA — Cidade e município de facto sob soberania espanhola, na província de Badajoz, Extremadura. Foi uma vila portuguesa, no Alentejo, até à Guerra das Laranjas (1801), sendo anexada a Espanha pelos Tratados de Badajoz e de Madrid. O Tratado de Paris (1814) e o Congresso de Viena (1815) determinaram a restituição do município de Olivença a Portugal, o que ainda não foi cumprido pelo Estado Espanhol. Portugal não reconhece de jure a soberania espanhola em Olivença. Como tal, o Tratado de Limites entre Portugal e Espanha deixou por marcar a fronteira na zona do território de Olivença.

O topónimo Olivença, em castelhano Olivenza, deriva do latim vulgar ulvaria, «oliveira» (infopedia.pt).

No mapa da imagem está incluído o município de Talega, que foi uma freguesia de Olivença até 1850, passando depois a município separado.

Na foto está a porta da Câmara Municipal de Olivença em estilo manuelino (português).

☛ Ver também:

- Talega.

07 agosto 2024

BELVER, Alentejo

BELVER

Vila no concelho de Gavião, Alentejo, Portugal. É um Alentejo aquém-Tejo; a freguesia de Belver localiza-se na margem norte do Tejo.

O repovoamento deste território foi iniciado por D. Sancho I que, por carta de 13 de Junho de 1194, fez doação à Ordem dos Hospitalários das Terras de Guidintesta, entre os rios Zêzere e Tejo, com a condição de na Vila de Guidintesta edificarem um castelo, a que o próprio monarca impôs o nome de "Belver", cuja interpretação é "Bela Vista". O nome condiz com a localização do castelo no alto de um morro, na margem direita do rio Tejo. Julga-se que o castelo, fundado por Gualdim Pais, terá sido ocupado pelos cavaleiros da Ordem antes mesmo da sua conclusão, em 1212. O Foral Novo atribuído por D. Manuel I, a 18 de Maio de 1518, instituiu o concelho de Belver. Este foi extinto em 1836 e Belver ficou então integrada no concelho de Mação. Em 1898 passou para o de Gavião. (Texto adaptado de https://www.jf-belver.pt/?page_id=164.)

No concelho de Carrazeda de Ansiães, Alto Douro, também existe a freguesia de Belver

Na Catalunha existe Bellver de Cerdanya

Em Itália há várias povoações com o nome Belvedere.

☛ Ver também:

- Belver, Carrazeda de Ansiães, Alto Douro, Portugal.

- Belver de Cinca, Aragão, Espanha.

 

06 agosto 2024

ALENTEJO

ALENTEJOAlto Alentejo e Baixo Alentejo

Região de Portugal, que ocupa cerca de um terço do território continental, entre o vale do Tejo e o Algarve

O nome refere-se à posição da região além do Rio Tejo, do ponto de vista da margem norte (direita), nomeadamente para quem está em Lisboa. Na Idade Média o território era chamado Entre-Tejo-e-Odiana (Odiana era o nome do rio Guadiana).

A província tradicional do Alentejo foi dividida em 1936 em Alto Alentejo e Baixo Alentejo. Em 1976 as províncias foram extintas como entidades administrativas. O concelho de Ponte de Sor estava integrado na província do Ribatejo, mas no distrito de Portalegre, sendo frequentemente considerado terra alentejana.

Modernamente, no âmbito das Nomenclaturas das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (da UE), a Região do Alentejo (NUTS 2), o Alto Alentejo foi dividido nas NUTS 3 do Alto Alentejo (incluindo Ponte de Sor) e Alentejo Central; o Baixo Alentejo foi dividido nas NUTS 3 Baixo Alentejo e Alentejo Litoral.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo inclui as quatro sub-regiões NUTS 3 do Alentejo, mas não inclui a sub-região Lezíria do Tejo (NUTS 3 da NUTS 2 Alentejo, até 2023; ainda incluída no mapa).

O território de Olivença é reivindicado de jure por Portugal mas encontra-se integrado na região espanhola da Extremadura. Foi ocupado por Espanha em 1801.

☛ Ver também:

Províncias e Distritos de Portugal continental.

NTUS de Portugal.

ERVEDAL

ERVEDAL

Freguesia do concelho de Avis, Alentejo, Portugal. Foi sede de concelho, incorporado no de Avis em 1836.

«Do português antigo ervedal, 'terreno onde se cultivam êrvedos', isto é, medronheiros. Tem os derivados Ervededo, Ervedeira, Ervedeiras, Ervedeiro, Ervedeiros, Ervedinho, Ervedosa, Ervedoso e Ervideiros.» 

Do latim *erbitu-, por arbutu-, «medronheiro» (infopedia.pt)

 

05 agosto 2024

ABOIM

ABOIM. «Do baixo-latim (Villa) Abolini, 'a quinta de Abolino'. Há vários lugares com este nome, tanto em Portugal como na Galiza, e existe a variante Aboinha. O apelido Aboim deriva do topónimo Aboim das Choças (Arcos de Valdevez) e deve o seu nome a um episódio de Afonso VII [da Galiza,] de Leão [e de Castela], que, acampando ali em 1128, mandou fazer cabanas para abrigar os seus homens.» (infopedia.pt)

> Na Galiza: ABOIM (Abuín), lugares nos concelhos de Viveiro, Santa Comba, Porto do Som, Rianjo, Meanho, Lugo e Corgo.

> Em Portugal, no Minho: Aboim das Choças, concelho de Arcos de Valdevez; Aboim da Nóbrega, concelho de Vila Verde; Aboim, concelho de Fafe; Aboim, concelho de Amarante. 

VILA BOIM, no concelho de Elvas, Alentejo, foi doada a D. João de Aboim, no reinado de D. Afonso III, deixando a designação de Moçarava, para adoptar numa primeira fase o nome de Vila Aboim e posteriormente o de Vila de Boim.

 

02 agosto 2024

COLES / COLOS

COLES, comarca de Ourense, Galiza.

COLOS, concelho de Odemira, Alentejo, Portugal.

Ambas têm a Cruz da Ordem de Santiago no brasão.

 

INHUMA e INHUMAS

> INHUMA — Município do estado do Piauí , Brasil. «Deram o nome de Inhuma, em virtude do grande número de pássaros chamados inhaúma exis...