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15 janeiro 2025

ESCOURAL

ESCOURAL
Santiago do Escoural

Vila e freguesia do concelho de Montemor-o-Novo, Alentejo, Portugal. Esta terra tornou-se famosa com a descoberta da gruta pré-histórica do Escoural.

«De escoural, 'lugar onde se amontoam as escouras', ou seja, as escórias de metal. Também se encontra em Espanha, sob a forma Escorial. Tem os derivados Escoura, Escourão, Escoureda, Escouredo e Escourido.» (infopedia.pt)

 

30 dezembro 2024

CIBORRO

CIBORRO

Freguesia do concelho de Montemor-o-NovoAlto Alentejo, Portugal.

A palavra Ciborro designava inicialmente um dos montes que integravam a Herdade do Paço de Aragão, da freguesia de São Geraldo. Em 1473 a herdade do «Paço do Arangoês» aparece referida nas confrontações de outra herdade. Em 1783 a Herdade do Paço tinha como maiores senhorios os cónegos de São João Evangelista, de Évora (Loios), e como senhorios minoritários o Mosteiro da Saudação, de Montemor, e o Mosteiro do Paraíso, de Évora. Em 1841, depois da extinção das ordens religiosas, quando da venda dos bens nacionais, a propriedade foi adquirida pela Duquesa do Louriçal, que, por sua vez, a vendeu, em 1870, a António Lopes Ferreira dos Anjos, natural de Cabeçudo, Ferreira do Zêzere, que comprou também outras herdades das cercanias. O seu genro, Luís Leite Pereira Jardim, 1º. Conde de Valenças. O Monte do Ciborro ficou, portanto, a fazer parte do Condado, cuja área abrangia não só a Herdade do Paço, como ainda as Herdades da Azambujeira, do Cavaleiro, do Barrocal, de São Lourenço e, finalmente, a Herdade de Valenças, a qual deu o seu nome ao Condado em que estava integrada. Valenças tratar-se-ia de um topónimo referente a senhoras locais com o apelido Valença (as Valenças). Esta designação teria surgido por serem naturais de Valença [do Minho], ou por terem qualquer tipo de relação com esta localidade.

O Conde de Valenças, aforou, a partir de 1897, pequenos lotes de terreno no Monte do Ciborro, que se diz ter servido de habitação aos cabreiros que por aqui guardavam rebanhos de cabras, com o fim de atrair pessoas para o local, dentro de uma política seguida na época por grandes proprietários da região para fixar, junto das respetivas terras, mão-de–obra disponível para os trabalhos agrícolas. Estas pessoas estavam, no fundamental, ligadas à agricultura e à pecuária. Sendo o condado fértil em terrenos para searas de trigo, centeio e cevada, estas famílias lavravam e semeavam as terras do Condado, pagando a respetiva renda ao Conde. Os foreiros eram provenientes não só das povoações limítrofes (São Geraldo, Brotas, Coruche, Couço, Mora, Arraiolos, Sabugueiro, São Pedro da Gafanhoeira, Évora, Montemor-o-Novo), como de Nisa, Peso da Régua, Nelas, Ancião, Pombal, etc. Foi da fixação destes foreiros, em número de 30, por volta de 1900, que nasceu o primitivo núcleo da aldeia. Foi-lhe posto, oficialmente, o nome de Aldeia Nova de Valenças, mas o povo continuou a designá-la com o nome de Ciborro.

Com 56,31 km² é a mais pequena das freguesias do concelho de Montemor-o-Novo. A freguesia do Ciborro, situada a norte do concelho, é delimitada pelo concelho de Coruche que se prolonga até aqui, dividindo-a de Brotas, concelho de Mora, com quem estabelece uma relação próxima e natural. Pertenceu antes à freguesia de São Geraldo. Uma vez extinta esta, passaram as duas localidades a pertencer à freguesia de Nossa Senhora do Bispo. Em 1985, Ciborro é, finalmente, elevada a freguesia.

Situa-se no Ciborro o marco do km 500 da Estrada Nacional N.º 2.

 

10 dezembro 2024

CANAL CAVEIRA

CANAL CAVEIRA

Localidade da freguesia e concelho de Grândola, Alentejo, Portugal.

Desconheço a origem do nome, mas está certamente ligado à Herdade do Canal e às Minas da Caveira e Serra da Caveira, na mesma área.

Antes da construção da autoestrada A2, a viagem de Lisboa, ou mais a norte, para o Algarve costumava ser demorada e cansativa. Podia durar quatro, cinco ou mais horas na estrada nacional (agora IC1), com apenas uma faixa em cada sentido. Especialmente durante os fins-de-semana de verão, o trânsito intenso dos veraneantes podia transformar a Estrada do Algarve num pesadelo. Convinha parar um pouco, nalgum lugar. Mais ou menos a meio da viagem surgiam dois locais preferidos: Canal Caveira e Mimosa. Quem não parava em Canal Caveira, parava na Mimosa. Quem saísse de Lisboa de manhã, já estaria à hora de almoço a aproximar-te de uma dessas localidades, maioritariamente compostas por duas filas de restaurantes, de cada lado da estrada, e postos de combustível. Muitos automobilistas costumavam planear a partida de modo a interromper o trajeto nesta zona. Os automobilistas de primeira viagem reconheceriam os locais devido aos muitos camiões estacionados antes, perto e depois dos restaurantes.

Hoje em dia, com grande parte do tráfego na autoestrada, a restauração de Canal Caveira e da Mimosa é uma sombra da glória dos "bons velhos tempos". Quem deseja evitar a portagem da autoestrada, nomeadamente camionistas, continua a passar por aqui. Há também alguns turistas que ainda fazem o percurso propositadamente, para almoçar o famoso cozido à portuguesa em Canal Caveira, ou outros mimos gastronómicos, aqui ou na Mimosa.


08 dezembro 2024

CONCEIÇÃO, Vila Viçosa

 

CONCEIÇÃO

Freguesia da vila e concelho de Vila Viçosa, Alentejo, Portugal.

A invocação de Nossa Senhora da Conceição, e o dogma da Imaculada Conceição da Virgem Maria, deu origem a vários topónimos nos países de língua portuguesa e castelhana (nestes, Concepción). Esta freguesia em Vila Viçosa é um dos muitos exemplos.

Em Portugal, depois da Restauração da Independência (1640), o rei D. João IV, o primeiro da dinastia de Bragança, proclamou Nossa Senhora da Conceição a Rainha e Padroeira de Portugal e dos seus domínios além-mar. O dia 8 de dezembro é feriado em Portugal.

Em Vila Viçosa, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição também é chamada Igreja de Santa Maria do Castelo, Solar da Padroeira e Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. O Paço Ducal de Vila Viçosa foi sede da Sereníssima Casa de Bragança e desde 1933 é uma das propriedades da Fundação da Casa de Bragança.

24 novembro 2024

OUGUELA

OUGUELA

Povoação da freguesia de São João Baptista, concelho de Campo Maior, Alentejo, Portugal.

«Do latim vulgar aquella, 'aguazinha'.» (infopedia.pt)

Teve foral dado por D. Dinis a 5 de Janeiro de 1298 e foi vila sede de concelho até 1836.

15 novembro 2024

BRENHA / BRENHAL

➤ A BRENHA, no concelho de Vigo, Galiza.

➤ O BRENHAL, no concelho de Riós, Galiza. (toponimia.xunta.es).

Brenhas em Portugal:

➤ BRENHA é o nome de localidades nos concelhos de Penafiel, Figueira da Foz e Leiria;

➤ RIO BRENHAS, no concelho de Moura; 

➤ PEDRA BRENHA, no concelho de Monchique

➤ PICO DAS BRENHAS, nos concelhos da Calheta e das Velas, Ilha de São JorgeAçores.

Brenha significa o mesmo que fraga ou também mata ou matagal espesso, matagal em terreno quebrado. Do céltico *brigna, derivação de briga, «monte; outeiro». (infopedia.pt, estraviz.org)

12 novembro 2024

ENTRADAS

ENTRADAS

Vila e freguesia do concelho de Castro Verde, Alentejo, Portugal.

As explicações para o nome segundo a Junta de Freguesia:

«O nome de Entradas está intimamente ligado aos tempos da transumância dos grandes rebanhos, que desciam das terras frias das Beiras e aqui vinham passar as invernias. Era a porta de entrada para as grandes pastagens dos Campos de Ourique.

No imaginário popular, a vila de Entradas tem o seu nome associado a D. Afonso Henriques, que, quando dela se aproximou para saber o melhor caminho para os Campos de Ourique, onde o aguardava a mítica batalha, foi informado que era ali que começavam, pelo que o soberano rei ordenou que o lugar se passasse a chamar Entradas.

Situada em pleno Campo Branco, peneplanície de solos finos e claros, a vila de Entradas mantém uma organização urbana tradicional (…).

Entradas recebeu foral de D. Manuel I, em 1510, e foi sede do concelho até 1836, passando depois a integrar o concelho de Castro Verde. Historicamente, este território assume também um papel estratégico importante, por aqui ter passado a antiga via que ligava o porto fluvial de Mértola ao interior do Baixo Alentejo.»

https://www.jfentradas.pt/historia/

 

21 outubro 2024

"OLIVENZA"

Uma publicidade mal concebida. O nome da cidade em português não é Olivenza, mas sim Olivença, como se vê nos mapas portugueses, nomeadamente nas cartas do Exército. Isto independentemente de Portugal não reconhecer de jure a soberania espanhola sobre Olivença e, por isso, a fronteira nem estar assinalada nesta zona, como também vemos no mapa.

Uma palavra vê-se mal, mas a frase é "A melhor rede de Portugal e quiçá arredores".

☛ Ver também:

Olivença.

18 outubro 2024

BAIONA

BAIONA, Euskal HerriaGasconha / Occitânia, República Francesa. Em francês: Bayonne.

BAIONA, Galiza, Reino de Espanha.

BAIONA, freguesia de São Teotónio, concelho de OdemiraBaixo Alentejo, Portugal.

 

09 outubro 2024

MESSEJANA (Portugal e Brasil)

MESSEJANA — Vila e freguesia do concelho de Aljustrel, Alentejo, Portugal.

O nome tem origem na palavra árabe masjana, «prisão ou cárcere», deriva do verbo sajana, «encarcerar, meter na prisão». Foi sede de concelho até 1835.(1)

MESSEJANA — Bairro, antigo distrito, na cidade de Fortaleza, capital do estado do Ceará, Brasil.

Em 1663 a povoação foi denominada Aldeia de São Sebastião da Paupina. Em 1760 foi criada a freguesia com o nome de Vila Nova Real de Messejana da América.

O escritor José de Alencar nasceu no bairro de Messejana em 1829. Na Lagoa da Messejana encontra-se uma estátua de Iracema, representado a personagem do famoso romance de Alencar "Iracema - Lenda do Ceará".

 

09 setembro 2024

FOROS

 

FOROS, nos topónimos portugueses principalmente do Ribatejo, Alentejo e Estremadura, refere-se aos lotes de terreno de zonas não cultivadas, entregues a povoadores em regime de foro, também denominado aforamento, enfiteuse ou emprazamento. Muitos antigos foros desenvolveram-se como aldeias, chegando alguns a formar freguesias. No mapa, provavelmente de modo incompleto, estão assinalados os concelhos que têm povoações com o nome de Foros. A lista ao lado é certamente incompleta. O topónimo Foro, no singular, é muito raro.

☛ Ver também:
- Foros de Vale Mansos, Coruche.
Bairro / Bárrio.
Casal.

28 agosto 2024

CAMO / CAMÕES

CAMO e CAMÕES

O apelido do poeta português Luís Vaz de Camões tem origem toponímica, como denota a proposição "de" antes do nome. O solar dos Camões situa-se na paróquia de Camos (Santa Baia de Camos), concelho de Nigrám, comarca do Vale de Minhor, Galiza. O seu trisavô, Vasco Pires de Camões, era um trovador e fidalgo galego que se mudou para Portugal no tempo de D. Fernando I, o qual lhe atribuiu várias terras.

Há registos de Santa Baia de Camos como Sancte Eolalie de Caamones, Sancta Vaya de Camones, Camoes, etc. O étimo pode ser *calamones, tal como para Caamanho (em Porto de Oçom / Porto do Som), evoluindo por diversas fases até Camos. Na origem, pré-latina, de *calamones pode-se identificar o elemento cal-, «pedra», eventualmente também presente em Cale (Portus Cale, Portucale).

Outra hipótese para a origem do topónimo Camos é a ave chamada camão ou caimão (Porphyrio porphyrio). O próprio poeta Camões usou esta palavra camão. Há ainda a possibilidade de Camos derivar do latim calamu, «cana».

Quanto a Luís de Camões, já foi descartada a suposição de na genealogia de Camões haver dois ramos da mesma família galega, Camoens e Camanhos, estes com origem no castelo de Cadmo ou Camom (no cabo Finisterra). Este castro ou castelo estaria ligado ao herói Cadmo (Κάδμος) da mitologia grega, fundador de Tebas. Esta relação explicaria a serpe (serpente ou dragão), que Cadmo matou e na qual foi transformado, que se encontra no brasão dos Camões portugueses.

O topónimo Camões encontra-se em pequenas povoações das freguesias de Maranhão, concelho de Avis, no Alentejo, e Juncal do Campo, concelho de Castelo Branco, na Beira Baixa.

Camões é também uma cratera em Mercúrio. O nome foi aprovado pela União Astronómica Internacional em 1976, em homenagem a Luís de Camões.

Camoês e camoesa são variedades de peros e maçãs. Provavelmente têm origem no gentílico de Camos.


"Fortuna, Caso, Tempo e Sorte", Isabel Rio Novo, 2024.

https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-apelido-camoes-e-o-nome-comum-maca-camoesa/35948#

https://www.adiantegalicia.es/reportaxes/2017/11/17/castrominan-de-castro-celta-a-torre-augusta-y-castillo-de-camoes.html

https://www.infopedia.pt/

https://estraviz.org/

 

15 agosto 2024

YORK

YORK

Cidade do condado de Yorkshire, Inglaterra, Reino Unido.

O nome inglês de York, Iorque em português, tem origem no dinamarquês antigo Jórvík, que, por sua vez, deriva do nome latinizado Eboracum, uma importante cidade da província romana da Britânia. A raiz de Eboracum é provavelmente a palavra celta eburos, «teixo». O nome da cidade portuguesa de Évora, no Alentejo, tem a mesma raiz.

York é a capital do condado cerimonial do North Yorkshire, o maior da Inglaterra, parte do antigo condado histórico de Yorkshire, também o maior.

O nome de New York, nos E.U.A., não deriva diretamente de York, mas sim do Duque de York, futuro rei Jaime II da Inglaterra e Irlanda e Jaime VII da Escócia (James, 1633-1701).

11 agosto 2024

TALEGA — TÁLIGA

TALEGA — TÁLIGA

Município da Comarca de Olivença (Llanos de Olivenza), de facto na Extremadura, Reino de Espanha; reivindicado de jure por Portugal.

Nossa Senhora da Assunção de Talega foi uma freguesia do concelho de OlivençaAlentejo, Portugal, ocupado por Espanha desde 1801 mas reclamado por Portugal. Com o nome castelhano de Táliga, tornou-se um município separado de Olivença em 1850.

O nome de Talega pode estar relacionado com taleiga, ou taleigo, que é um saco, mas também antiga medida de cereais e líquidos; deriva do árabe ta'liqa, «saco, bolsa».

«También es indefinido el origen de su nombre: ¿Viene del árabe talaq, que quiere decir separada, por haber dejado de depender de Alconchel en tiempos de la dominación árabe. Vendrá de talega o saca por producirse en el pueblo mucha harina que era metida en sacos? Es curioso que las personas mayores del pueblo aún lo llamen Talega

«Táliga ha cambiado de estatus siete veces a lo largo de la historia. Ha sido portuguesa y española, dependiente de Olivenza y municipio independiente desde 1850. Olivenza se lleva la fama, pero Táliga también fue portuguesa hasta 1801. En el pueblo quedan apellidos, chimeneas y otros recuerdos de su pasado luso.»

(https://alemguadiana.blogs.sapo.pt/69624.html)

☛ Ver também:

Olivença.

08 agosto 2024

BERINGEL

BERINGEL

Vila e freguesia do concelho de Beja, Alentejo, Portugal. Foi sede de concelho entre 1519 e 1839. 

Não sei a origem do nome. A planta beringela (Solanum melongena) tem o nome popular derivado do castelhano berenjena e este do árabe badinjana, do persa badnjan, do sânscrito bhantaki.

 

07 agosto 2024

BELVER, Alentejo

BELVER

Vila no concelho de GaviãoAlentejo, Portugal. É um Alentejo aquém-Tejo; a freguesia de Belver localiza-se na margem norte do Tejo.

O repovoamento deste território foi iniciado por D. Sancho I que, por carta de 13 de Junho de 1194, fez doação à Ordem dos Hospitalários das Terras de Guidintesta, entre os rios Zêzere e Tejo, com a condição de na Vila de Guidintesta edificarem um castelo, a que o próprio monarca impôs o nome de "Belver", cuja interpretação é "Bela Vista". O nome condiz com a localização do castelo no alto de um morro, na margem direita do rio Tejo. Julga-se que o castelo, fundado por Gualdim Pais, terá sido ocupado pelos cavaleiros da Ordem antes mesmo da sua conclusão, em 1212. O Foral Novo atribuído por D. Manuel I, a 18 de Maio de 1518, instituiu o concelho de Belver. Este foi extinto em 1836 e Belver ficou então integrada no concelho de Mação. Em 1898 passou para o de Gavião. (Texto adaptado de https://www.jf-belver.pt/?page_id=164.)

No concelho de Carrazeda de Ansiães, Alto Douro, também existe a freguesia de Belver

Na Catalunha existe Bellver de Cerdanya

Em Itália há várias povoações com o nome Belvedere.

☛ Ver também:
- Belver, Carrazeda de Ansiães, Alto Douro, Portugal.
- Belver de Cinca, Aragão, Espanha.

 

06 agosto 2024

ERVEDAL

ERVEDAL

Freguesia do concelho de Avis, Alentejo, Portugal. Foi sede de concelho, incorporado no de Avis em 1836.

«Do português antigo ervedal, 'terreno onde se cultivam êrvedos', isto é, medronheiros. Tem os derivados Ervededo, Ervedeira, Ervedeiras, Ervedeiro, Ervedeiros, Ervedinho, Ervedosa, Ervedoso e Ervideiros.» 

Do latim *erbitu-, por arbutu-, «medronheiro» (infopedia.pt)

 

05 agosto 2024

ABOIM

ABOIM

«Do baixo-latim (Villa) Abolini, 'a quinta de Abolino'. Há vários lugares com este nome, tanto em Portugal como na Galiza, e existe a variante Aboinha. O apelido Aboim deriva do topónimo Aboim das Choças (Arcos de Valdevez) e deve o seu nome a um episódio de Afonso VII [da Galiza,] de Leão [e de Castela], que, acampando ali em 1128, mandou fazer cabanas para abrigar os seus homens.» (infopedia.pt)

> Na Galiza: ABOIM (Abuín), lugares nos concelhos de Viveiro, Santa Comba, Porto do Som, Rianjo, Meanho, Lugo e Corgo.

> Em Portugal, no Minho: Aboim das Choças, concelho de Arcos de Valdevez; Aboim da Nóbrega, concelho de Vila Verde; Aboim, concelho de Fafe; Aboim, concelho de Amarante. 

VILA BOIM, no concelho de Elvas, Alentejo, foi doada a D. João de Aboim, no reinado de D. Afonso III, deixando a designação de Moçarava, para adoptar numa primeira fase o nome de Vila Aboim e posteriormente o de Vila de Boim.

 

ALVAIÁZERE

ALVAIÁZERE Vila, freguesia e concelho do  Beira Litoral , Portugal. Há duas ou três explicações para o nome de Alvaiázere, entre as quais o ...