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30 novembro 2024

PRAÇA DOS RESTAURADORES, Lisboa

PRAÇA DOS RESTAURADORES, freguesia de Santa Maria Maior, Lisboa, Portugal.

Esta praça, com o monumento, homenageia os heróis da Restauração da Independência, de 1 de dezembro de 1640, e da Guerra da Restauração que se seguiu. A revolta, iniciada pelos Conjurados, pôs fim a 40 anos de domínio da dinastia filipina dos Habsburgo, da Coroa de Castela, e levou à instauração da dinastia de Bragança, com a aclamação de D. João IV.

A Praça dos Restauradores situa-se entre a Rua 1.º de Dezembro e a Avenida da Liberdade, onde antes se localizava o Largo do Passeio Público. A praça foi criada em 1884 e o Monumento aos Restauradores foi inaugurado em 1886.

28 novembro 2024

ALCÂNTARA, Lisboa

ALCÂNTARA

Freguesia da zona ocidental de Lisboa, Portugal.

Do árabe al-qantara, «ponte». A palavra alcântara designava especificamente uma ponte de pedra.

A zona de Alcântara chamava-se Horta Navia no tempo dos romanos. Tinha uma ponte sobre a ribeira, no agora chamado Vale de Alcântara. Durante o domínio mouro a zona foi chamada Alcântara, ou seja a designação árabe da referida ponte.

A freguesia foi criada em 1770, com o nome de São Pedro em Alcântara por se transferir para esta zona aquela que era até então a freguesia de São Pedro em Alfama. Durante algum tempo, parte da freguesia pertenceu ao extinto concelho de Belém.

A Ermida ou Igreja de Santo Amaro, no centro da foto superior, foi iniciada no século XVI. A sua construção é atribuída aos galegos de uma barca que naufragou à entrada da barra. Outra hipótese é um grupo de frades da Ordem de Cristo. Santo Amaro é o padroeiro dos galegos que vivem em Portugal.

A Ponte 25 de Abril, inaugurada em 1966, na margem norte amarra em Alcântara e é prolongada por um viaduto sobre os edifícios.

☛ Ver também:

- Alcântara, Maranhão, Brasil.

26 novembro 2024

PRAÇA MARTIM MONIZ, Lisboa

PRAÇA MARTIM MONIZ, freguesia de Santa Maria Maior, Lisboa, Portugal.

«MARTIM MONIZ. Fidalgo e capitão do exército de Afonso Henriques, autor de feitos notáveis na Batalha de Ourique, teve acção preponderante na conquista de Lisboa em 1147. Segundo a lenda, ter-se-á atravessado numa das portas e, com a ajuda do machado, terá permitido aos companheiros a entrada no castelo. Trespassado pelas lanças mouriscas, morreu por Lisboa cristã.» 

(Texto na placa do monumento na praça.)

 

24 novembro 2024

RUA GENERAL TABORDA, Lisboa

RUA GENERAL TABORDA, freguesia de Campolide, Lisboa, Portugal.

Não tenho muitas informações sobre quem foi este general, mas creio que estava entre os Bravos do Mindelo, que é o nome dado ao desembarque das tropas liberais no Mindelo, a norte do Porto, em 8 de Julho de 1832, durante as Guerras Liberais.

RUA DAS PRETAS, Lisboa

RUA DAS PRETAS, antiga freguesia de São José, freguesia de Santo António, Lisboa, Portugal. 

É «uma transversal à Avenida da Liberdade. Pouco se sabe sobre a origem [ deste topónimo ]. Contudo, no que toca à Rua das Pretas, "conhecem-se referências já do século XVII" (nº6, 2001, p.211), possivelmente relacionadas com um grupo de mulheres negras que geriam alojamentos para forasteiros naquele local.» (https://maislisboa.fcsh.unl.pt/africa-no-feminino-ruas-lisboa/)

 

RUA DO POÇO DOS NEGROS, Lisboa

RUA DO POÇO DOS NEGROS

Rua da antiga freguesia de Santa Catarina, freguesia da Misericórdia, Lisboa, Portugal.

Um topónimo com duas explicações.

«A Rua do Poço dos Negros interliga a Calçada do Combro com o bairro da Madragoa. As explicações históricas sobre o topónimo foram investigadas, principalmente, por Isabel Castro Henriques, especialista em História da África, e pelo olisipógrafo José Sarmento de Matos, que chegaram a duas divergentes conclusões. De um lado, o nome é justificado pela ordem dada por D. Manuel I, em 1515, de escavar um poço onde colocar os corpos dos escravizados falecidos, recém-chegados a Portugal, visando travar a prática de os atirarem pelas encostas de Santa Catarina e evitar, desta forma, miasmas e pestilências. Do outro lado, o topónimo é explicado pela presença de um poço de água pertencente aos Beneditinos, chamados ‘padres Negros’ por causa do traje, ao qual o povo de Lisboa tinha livre acesso. Nas interpretações dos dois autores emerge a evidência do tema sensível, que toca cordas ligadas à maneira de reconhecer e elaborar o passado colonial português, em particular, no que diz respeito ao tráfego negreiro atlântico.

Na última década, a toponímia das cidades europeias tem vindo a ser questionada.(...)»

(https://echoes.ces.uc.pt/expo-lisboa/rua-do-poco-dos-negros/)

«A Rua do Poço dos Negros tem origem do seu topónimo possivelmente ligado à existência de uma carta régia de D. Manuel I, datada de 13 de Novembro de 1515, escrita em Almeirim e dirigida à cidade de Lisboa, sobre a necessidade de se construir um poço para depositar os corpos dos escravos mortos, sobretudo aquando de surtos epidémicos.

Diz a carta que os escravos eram mal sepultados e muitos seriam mesmo lançados "na lixeira que está junto da Cruz da Pedra a Santa Catarina (actual Rua Marechal Saldanha) que está no caminho que vai da porta de Santa Catarina para Santos", ou para a praia onde ficavam à mercê da voracidade dos cães.

Para evitar as deletérias consequências de tantos cadáveres não sepultados, achava o Rei "que o melhor remédio será fazer-se um poço, o mais fundo que pudesse ser, no lugar que fosse mais conveniente, no qual se lançassem os ditos escravos" e para ajudar a decomposição dos corpos dizia ainda que se deitasse "alguma quantidade de cal virgem" de quando em quando.

Tal medida seria cumprida pela Câmara, que o teria mandado fazer no referido caminho para Santos (descendo a actual Calçada do Combro, conhecido por Horta Navia - nome de uma divindade indígena após a ocupação Romana).

A actual localização perdeu-se, mas a aproximação geográfica do antigo Largo do Poço Novo (actual Largo Dr. António de Sousa de Macedo) ao fundo da Calçada do Combro, nome que já nos aparece na segunda metade de Quinhentos em substituição da designação primeva, comodamente parece ajudar na sua localização.»

(https://aps-ruasdelisboacomhistria.blogspot.com/2010/06/rua-do-poco-dos-negros-i.html)

«Antes de se esmiuçar a origem do topónimo, convirá lembrar que a primeira preocupação com os escravos era baptizá-los, percebessem ou não o significado, e só depois eram trazidos para servir em Lisboa. Portanto, os escravos eram membros da comunidade cristã. Ora, como é sabido, todo o cristão tinha de ser sepultado em terreno sagrado, ou seja, então dentro das igrejas, quando havia posses para tal, ou nos adros respectivos, para os mais carenciados. Logo atirar corpos de cristãos para poços não era prática legitimada, pelo que tal ideia não tem qualquer fundamento.

No entanto, no século XVI, por exemplo, quando Lisboa era assolada por epidemias de peste, sabe-se que o rei D. Manuel mandou abrir valas comuns para recolher cadáveres pestíferos, quer por as igrejas estarem sobrelotadas, quer para evitar contágios. Sabe-se mesmo que uma dessas valas foi aberta não longe desta zona do actual Poço dos Negros, então área erma na periferia da cidade.

Após o concílio de Trento, os dois ramos dos beneditinos, ordens até então cingidas ao mundo rural, instalaram conventos dentro das cidades. Os cistercienses, ditos os Brancos dada a cor da capa, abrem no convento do Desterro uma "sucursal" da casa-mãe de Alcobaça. Quanto aos cluniacenses, chamados os Negros, por ser dessa cor a sua larga capa, vieram de Tibães e Santo Tirso para a capital. Adquiriram uma enorme propriedade na encosta que hoje chamamos a Estrela, limitada em baixo pelo vale que rapidamente se chamou de São Bento. (...)

Acontece que os padres Negros, como todos lhes chamavam, dispunham, no limite sul da propriedade, de um poço farto que rapidamente - talvez até para ganhar simpatias - puseram à disposição da vizinhança. Daí, agradecidos, os beneficiários usufruíam a água preciosa que os padres lhes ofereciam, chamando-lhe por isso o Poço dos Padres Negros, ou, para encurtar, o Poço dos Negros.

É esta, simplesmente, a origem do topónimo que tanta indignação tem gerado em espíritos por certo pesarosos pelas práticas menos humanas dos seus antepassados. Só que neste caso não há razão para tal, pois os Negros são meros padres disponíveis a ajudar o próximo.»

(https://www.publico.pt/2012/09/16/jornal/o-poco-dos-negros-25249089)

01 novembro 2024

ESCADINHAS DOS TERRAMOTOS

ESCADINHAS DOS TERRAMOTOS

Escadaria entre a Rua Maria Pia e a Rua do Arco do Carvalhão, na antiga freguesia do Santo Condestável, em Campo de Ourique, Lisboa, Portugal.

O nome da passagem é devido à Ermida do Senhor Jesus dos Terramotos, na Rua do Arco do Carvalhão, antiga Rua do Sargento-Mor, construída a partir 1756, um ano depois do grande terramoto de Lisboa de 1755.

Na Rua Maria Pia, junto às Escadinhas, um café e uma paragem de autocarro também têm o nome dos Terramotos.

Entre as diversas explicações para a expressão "resvés Campo de Ourique", pelo menos duas são relacionadas com o terramoto de 1755. A cidade foi quase toda destruída pelo terramoto, mas a zona de Campo de Ourique ficou intacta, incluindo o imponente Aqueduto das Águas Livres. Portanto a destruição foi resvés no limite da freguesia de Campo de Ourique. Tal facto tem inclusive explicação a nível geológico. Outra explicação defende que o maremoto provocado pelo terramoto fez subir as águas do mar e do Tejo até à beirinha do planalto de Campo de Ourique; neste caso, as águas terão ficado rente (resvés) ao bairro sem o atingir.

 

14 outubro 2024

BOQUEIRÃO DOS FERREIROS

BOQUEIRÃO DOS FERREIROS, entre a Rua da Boavista e a Avenida 24 de Julho, atravessando a Rua Dom Luís I, perto do Cais do Sodré, em Lisboa, na antiga freguesia de São Paulo, freguesia da Misericórdia. É um dos boqueirões da zona ribeirinha da cidade.

Boqueirão, um derivado toponímico de boqueiro, é uma rua ou travessa que dá acesso ao cais de um rio ou canal. Boqueiro é «boca de um açude», e, por extensão, «acesso a um rio». 

(infopedia.pt)

 

06 outubro 2024

BECO DOS BEGUINHOS, Lisboa

BECO DOS BEGUINHOS, bairro de Alfama, freguesia de São Vicente, Lisboa, Portugal.

O Beco dos Beguinhos era chamado Beco dos Beguinos antes de 1755. A origem é controversa, mas pode estar relacionada com os religiosos de vida penitente chamados beguinos, do neerlandês beggaert, «frade mendicante», pelo francês béguin, «religioso». O movimento dos beguinos e das beguinas (béguine em francês) surgiu em Liège (Bélgica / Países Baixos) no século XII. Em Portugal o termo ganhou a conotação popular de fingido ou hipócrita.

 

BECO DAS ATAFONAS, Lisboa

BECO DAS ATAFONAS, Alfama, antiga freguesia de São Cristóvão e São Lourenço, freguesia de Santa Maria Maior, Lisboa, Portugal.

Atafona é um moinho impulsionado por homens ou por bestas. A designação é extensiva a outros tipos de moinhos, movidos a água ou manualmente. Do árabe at-tahunâ, «moinho».

O nome do bairro de Alfama deriva do árabe al hamma, «fonte de água morna».

 

23 setembro 2024

AVENIDA BARBOSA DU BOCAGE, Lisboa

AVENIDA BARBOSA DU BOCAGE, freguesia das Avenidas Novas, Lisboa, Portugal.

José Vicente Barbosa du Bocage (1823-1907) foi naturalista e zoólogo.

Não deve ser confundido com o poeta Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805), do qual é primo em segundo grau.

 

RUA DO ARCO DO CEGO, Lisboa

RUA DO ARCO DO CEGO, freguesia das Avenidas Novas, Lisboa, Portugal.

A origem deste topónimo lisboeta é desconhecida. Houve um arco na zona, entre o Campo Pequeno e Arroios, demolido em 1742 para permitir a passagem do coche de D. João V. No entanto desconhece-se quem seria o referido cego.

 

22 setembro 2024

PRAÇA CIDADE DE SALAZAR, Lisboa

O nome de Salazar foi banido da toponímia portuguesa e das suas ex-colónias. Não totalmente.

Na freguesia dos Olivais, em Lisboa, há uma zona com toponímia relativa a povoações das ex-colónias, entre as quais a Praça Cidade de Salazar.

A Cidade da Matola, em Moçambique, chamou-se Salazar antes da independência.
 

12 setembro 2024

LARGO DO OUTEIRINHO DA AMENDOEIRA, Lisboa

LARGO DO OUTEIRINHO DA AMENDOEIRA, freguesia de Santa Maria Maior, Lisboa, Portugal.

Um pequeno largo com um grande nome.

07 setembro 2024

BAIRRO DA LIBERDADE

BAIRRO DA LIBERDADE

Parte ocidental da freguesia de Campolide, Lisboa. Teve origem no final do século XIX com a necessidade de alojamento dos operários das indústrias da zona de Alcântara. A partir do fim dos anos 30 foi construído o Bairro do Alto da Serafina, que expandiu a área do Bairro da Liberdade.

Os bairros da Liberdade e da Serafina constituem um conjunto periférico, separado do resto da cidade pelos grandes eixos rodoviários e ferroviários.

O nome da Rua B do Bairro da Liberdade é muito frívolo. O bairro merece que as suas ruas tenham nomes mais significativos.

 

02 setembro 2024

RUA JAU, Lisboa

RUA JAU, freguesia de Alcântara, Lisboa, Portugal.

Esta artéria chamava-se até 1885 Rua do Bairro do Calvário. Foi então mudado o nome para Rua Jau, em homenagem ao escravo ou amigo de Luís de Camões, que o terá acompanhado desde a Ilha de Moçambique e nos últimos anos do poeta em Portugal. Ao escravo terá sido dado o nome cristão de António. Jau é uma antiga palavra para javanês, portanto o escravo seria oriundo da ilha de Java, na atual Indonésia. A Rua Jau cruza a Rua Luís de Camões e é paralela à Rua dos Lusíadas.

Referência aos jaus na estância 44 do canto X de Os Lusíadas:

«Nem tu menos fugir poderás deste,
Posto que rica e posto que assentada
Lá no grémio da Aurora, onde naceste
Opulenta Malaca nomeada.
As setas venenosas que fizeste,
Os crises com que já te vejo armada,
Malaios namorados, Jaus valentes,
Todos farás ao Luso obedientes.»

 

31 agosto 2024

TRAVESSA DA TRABUQUETA, Lisboa

TRAVESSA DA TRABUQUETA, na antiga freguesia dos Prazeres, Lisboa, Portugal.

Aparentemente trabuqueta é uma derivação ou variante de trabuco. O trabuco é uma «espécie de bacamarte; antiga máquina de guerra com que se expediam pedras contra as praças. Do provençal trabuc.» (infopedia.pt

Nesta zona de Lisboa existia o Baluarte do Sacramento, e ainda há a Travessa do Baluarte, portanto a trabuqueta ou trabuco e o baluarte podem estar relacionados.

 

20 agosto 2024

BELÉM, Lisboa

BELÉM

Freguesia mais ocidental da cidade de Lisboa, Portugal. Em 2012 agregou as anteriores freguesias de Santa Maria de Belém e de São Francisco Xavier. Incluiu os bairros do Restelo, Caselas e Pedrouços. Entre 1852 e 1885 existiu o concelho de Belém, com uma extensão superior.

Na freguesia de Belém situa-se o Mosteiro de Santa Maria de Belém, mais conhecido como Mosteiro dos Jerónimos, e a Torre de São Vicente, mais conhecida como Torre de Belém, e que também foi chamada Torre de São Vicente a Par de Belém, Baluarte de São Vicente a Par de Belém e Baluarte do Restelo. Entre outros monumentos, encontra-se também na freguesia o Palácio Nacional de Belém, que é a residência oficial do Presidente da República Portuguesa.

A padroeira da freguesia é Santa Maria de Belém, a Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo. Belém é a forma portuguesa da cidade da Terra Santa onde nasceu Jesus: em latim Bethleem; em hebraico בית לחם (Beit Lehem, «Casa do Pão»); em árabe بيت لحم (Bayt Lahm, «Casa da Carne»); em grego Βηϑλεέμ (Bethlehém). Outra hipótese é o nome derivar do cananita Beit Lahama ou Beth Lahmo, «Casa de Lahm», em honra de Lamu, deus caldeu da fertilidade.

Ver também:

- Avenida da Torre de Belém.

 

AVENIDA DA TORRE DE BELÉM, Lisboa

AVENIDA DA TORRE DE BELÉM

Avenida na freguesia de Belém, Lisboa, Portugal.

Situa-se entre a Avenida da Índia e a Avenida do Restelo. Junto ao extremo norte encontra-se o Jardim Ducla Soares, com a estátua do Santo Condestável D. Nuno Álvares Pereira (em primeiro plano na foto). A sul está a Torre de São Vicente, mais conhecida por Torre de Belém.

Esta avenida surgiu na década de 1940, no âmbito da urbanização da encosta do Restelo. Na década seguinte surgiu o Cinema Restelo, que encerrou em 1989 dando lugar a um edifício comercial moderno.

O Cinema Restelo:

https://restosdecoleccao.blogspot.com/2016/05/cinema-restelo.html 

Ver também:

- Freguesia de Belém

14 agosto 2024

SANTOS-O-VELHO, Lisboa

SANTOS-O-VELHO, ou simplesmente SANTOS, é um bairro e antiga freguesia de Lisboa, Portugal. Aqui o topónimo de Santos refere-se aos Santos Mártires de Lisboa: Veríssimo, Máximo e Júlia. Eram filhos de um senador romano e foram martirizados em 305, por recusarem sacrificar animais aos deuses pagãos. Lançados ao Tejo, com pesos amarrados aos pés, os corpos deram à praia antes de aí voltarem as embarcações que os tinham levado. Foi-lhes aqui edificada uma ermida, transformada em igreja por D. Afonso Henriques, e um mosteiro que ficou à guarda das Comendadeiras da Ordem de Santiago. Ao passarem as religiosas para um novo convento em Xabregas, no final do século XV, este de Santos passou a chamar-se Santos-O-Velho

Na foto, a igreja paroquial de Santos-O-Velho e detalhe do Políptico dos Santos Mártires, uma pintura de Garcia Fernandes, século XVI.

Desde a reorganização de 2012, o território de Santos integra a nova freguesia da Estrela.
 

SARAJEVO — САРАЈЕВО

SARAJEVO — САРАЈЕВО — SARAIEVO Capital e maior cidade da Bósnia e Herzegovina . É também a capital das duas entidades territoriais bósnias: ...