ALDEIA GALEGA DO RIBATEJO
Nome original da atual cidade do MONTIJO, na margem sul do estuário do Tejo, na Estremadura, Portugal.
Apesar de haver referências medievais a uma herdade de Fernão Galego, o nome da Aldeia Galega deve-se aos diversos povoadores galegos da zona. As primeiras referências datam de 1186, quando os coutos e herdades doados a D. Paio Peres Correia começaram a ser habitados.
A Aldeia Galega — também grafada Aldea Galega, Aldeia Gallega, Aldegallega ou Aldegalega — pertenceu do século XII até final do século XIV a um concelho chamado Ribatejo ou Riba Tejo, daí o nome completo Aldeia Galega do Ribatejo, com a freguesia do Espírito Santo de Aldeia Galega do Ribatejo. O concelho do Ribatejo, que englobava também Sabonha (na atual freguesia de São Francisco, concelho de Alcochete) e Alhos Vedros, foi extinto no século XV com a criação dos concelhos de Alhos Vedros e de Santa Maria da Sabonha, ficando a Aldeia Galega integrada neste até ao início do século XVI. A Aldeia Galega tornou-se depois concelho, separado da Sabonha. Em 1838 o concelho da Aldeia Galega do Ribatejo expandiu-se com a criação e anexão da freguesia de Canha, antigo concelho, territorialmente separada pelos concelhos de Alcochete e Palmela. Em 1930 a vila e concelho da Aldeia Galega do Ribatejo passou a denominar-se Montijo. Este nome teve origem num lugar da freguesia do Espírito Santo, a quinta da Póvoa do Montijo. A vila foi elevada a cidade em 1985.
O vocábulo montijo alude a um pequeno monte ou montículo de forma cónica.
A Aldeia Galega do Ribatejo foi uma das muitas povoações em Portugal com referência a galegos ou à Galiza.
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