Região do vale do Rio Düssel, nos municípios de Mettmann e Erkrath, no estado da Renânia do Norte-Vestfália, Alemanha. O Düssel desagua no Reno em Düsseldorf.
O Neandertal chamava-se originalmente Gesteins, Hundsklipp ou Klipp. Em meados do século XIX o nome foi alterado para Neanderthal (conforme a grafia da época), em memória do famoso compositor de hinos e pastor protestante Joachim Neander (1650-1680), que frequentava esta região do Düssel. O avô de Joachim Neander, um músico, havia alterado e traduzido o nome alemão da família, de Neumann ("novo homem") para o grego Neander, seguindo um costume da época.
Na segunda metade do século XIX o vale foi alargado pela destruição dos rochedos (Gestein) para exploração de calcário. Em agosto de 1856 foram descobertos numa mina de calcário restos de um hominídeo que veio a ser chamado Homo neanderthalensis ("Homem de Neandertal") ou Homo sapiens neanderthalensis, o que tornou o vale famoso. Na cultura popular, o Homem de Neandertal é o arquétipo do homem das cavernas pré-histórico. Vestígios do Homo neanderthalensis foram descobertos em toda a Europa e Levante.
Com a reforma ortográfica de 1901, o h foi retirado de Neanderthal, simplificado para Neandertal. No entanto, cientificamente mantém-se a designação original Homo neanderthalensis. Por este motivo, o Neanderthal Museum usa a grafia original, assim como a estação ferroviária nas proximidades (Bahnhof Neanderthal), em Neandertal, perto de Mettmann.
Na imagem superior está Joachim Neander. A imagem inferior é um detalhe da reconstituição dum Homo neanderthalensis, em exposição no Gallo-Romeins Museum em Tongeren.
Sem comentários:
Enviar um comentário