SAYA DE MALHA
O maior banco oceânico, parte do planalto submarino do Arquipélago das Mascarenhas, no Oceano Índico. O banco da Saya de Malha localiza-se a nordeste de Madagáscar, sudeste das Seychelles e a norte dos atóis de Cargados Carajos da Maurícia: 08º30’ - 12º0’ S, 59º30’ - 62º30’ E. A terra mais próxima é a ilha mauriciana de Agalega. A República da Maurícia reclama a administração do banco, que se encontra em parte na sua Zona Económica Exclusiva.
O banco foi descoberto pelos navegadores portugueses na rota entre o Cabo da Boa Esperança e a Índia, dando-lhe o nome Saya de Malha ou Sahia de Malha ("saia de malha" em grafia moderna). Internacionalmente, nas diversas línguas, é usada a denominação Saya de Malha.
«Indo pela derrota acima dita se ha de governar de modo que se passe por entre a Saya de Malha, e os Baixos de Pero dos Banhos, mas mais chegados a Saya de Malha, que aos Baixos, de modo que se passe a Leste das Sette Irmaãs, (que he huma Ilha que está em 4 gr. da banda do Sul) affastado della 30, ou 40 legoas, fazendo por aqui o caminho do Nornordeste até a Linha.»(1)
Pela sua estrutura, o banco da Saya de Malha está relacionado com os atóis submersos. As duas partes do banco ocupam uma área de 40.808 km². A parte norte, também chamada banco Ritchie, é muito menor; localiza-se aí um projeto de ilha artificial, chamado Autopia, promovido pelo falecido cientista Wolf Hilbertz. A República da Maurícia reclama qualquer ilha que emerja no banco.
Texto e imagem publicados originalmente em: https://salvador-nautico.blogspot.com/2019/05/saya-malha.html
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