MONTIJO
Vila, freguesia e concelho da Estremadura, Portugal.
A antiga Aldeia Galega — também registada como Aldea Galega, Aldeia Gallega, Aldegallega ou Aldegalega — pertenceu, desde o século XII até final do século XIV, a um concelho chamado Ribatejo ou Riba Tejo. Daí deriva o nome completo de Aldeia Galega do Ribatejo, cuja freguesia era designada Espírito Santo de Aldeia Galega do Ribatejo. O concelho do Ribatejo, que incluía também Sabonha (na atual freguesia de São Francisco, concelho de Alcochete) e Alhos Vedros, foi extinto no século XV com a criação dos concelhos de Alhos Vedros e de Santa Maria da Sabonha.
Entre os séculos XV e XVI, a Aldeia Galega pertenceu ao concelho de Santa Maria da Sabonha. Tornou-se depois um concelho separado da Sabonha. Em 1838 o concelho da Aldeia Galega do Ribatejo expandiu-se com a criação e anexão da freguesia de Canha, antigo concelho, territorialmente separada. Em 1930 a vila e concelho da Aldeia Galega do Ribatejo passou a denominar-se Montijo. Este topónimo teve origem num lugar da freguesia do Espírito Santo, a Quinta da Póvoa do Montijo. A vila foi elevada a cidade em 1985.
A sede do concelho localiza-se junto ao Estuário do Tejo, numa pequena área de 56,3 km², que compreende as freguesias de Montijo, Afonsoeiro, Sarilhos Grandes, Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia. Na parte oriental, com 291,7 km², territorialmente separada pelos concelhos de Alcochete e Palmela, situam-se as grandes freguesias de Canha e Pegões.
No princípio da Segunda Guerra Mundial, foi instalado na Península de Montijo o Centro de Aviação Naval "Comandante Sacadura Cabral", o qual em 1954 tornou-se a Base Aérea N.º 6 da Força Aérea Portuguesa. Situa-se também nesta base, desde 1993, a Esquadrilha de Helicópteros da Marinha Portuguesa.
Entre os séculos XV e XVI, a Aldeia Galega pertenceu ao concelho de Santa Maria da Sabonha. Tornou-se depois um concelho separado da Sabonha. Em 1838 o concelho da Aldeia Galega do Ribatejo expandiu-se com a criação e anexão da freguesia de Canha, antigo concelho, territorialmente separada. Em 1930 a vila e concelho da Aldeia Galega do Ribatejo passou a denominar-se Montijo. Este topónimo teve origem num lugar da freguesia do Espírito Santo, a Quinta da Póvoa do Montijo. A vila foi elevada a cidade em 1985.
A sede do concelho localiza-se junto ao Estuário do Tejo, numa pequena área de 56,3 km², que compreende as freguesias de Montijo, Afonsoeiro, Sarilhos Grandes, Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia. Na parte oriental, com 291,7 km², territorialmente separada pelos concelhos de Alcochete e Palmela, situam-se as grandes freguesias de Canha e Pegões.
No princípio da Segunda Guerra Mundial, foi instalado na Península de Montijo o Centro de Aviação Naval "Comandante Sacadura Cabral", o qual em 1954 tornou-se a Base Aérea N.º 6 da Força Aérea Portuguesa. Situa-se também nesta base, desde 1993, a Esquadrilha de Helicópteros da Marinha Portuguesa.
No decreto de 1930 que oficializa a mudança de nome indicava que «nada há que justifique o actual nome de Aldeia Galega do Ribatejo» e que o nome de Montijo «melhor condiz com as suas tradições históricas».(1)
Segundo Paulo Castro Garrido, o topónimo Montijo deriva do árabe منتج (muntiǧ), que significa «criar [animais]».
Como vocábulo comum, montijo alude a um pequeno monte ou montículo de forma cónica. A palavra montijo deriva de montículo, «pequeno monte, outeiro», do latim monticulu-, com o mesmo significado.
Segundo Paulo Castro Garrido, o topónimo Montijo deriva do árabe منتج (muntiǧ), que significa «criar [animais]».
Como vocábulo comum, montijo alude a um pequeno monte ou montículo de forma cónica. A palavra montijo deriva de montículo, «pequeno monte, outeiro», do latim monticulu-, com o mesmo significado.
A cidade do Montijo, na Extremadura espanhola tem o nome derivado de «pequeno monte» ou do árabe «Mentesa»:
«Los Caballeros Santiaguistas nombran el lugar de Montejo, por nacer al pie de un cerrito o montecillo que le da el nombre y concede fueros y privilegios para que la zona sea repoblada. Aunque, según Bernabé Moreno de Vargas en su «Historia de la ciudad de Mérida» (1632), fueron los moros de Jaén quienes repoblaron Montijo, y le pusieron este nombre porque llamaban «Mentesa» a Jaén, de donde procedería el nombre de Montijo.»(2)
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