FEMMINAMORTA
Povoação da comuna de Marliana, Toscana, Itália.
«Este topónimo [na forma Femina Morta] foi explicado no século XVII por dois motivos: um geográfico, outro ligado a uma lenda. O geográfico e também o mais racional diz-nos que o cume da montanha onde se situa o local pode assemelhar-se ao perfil de uma menina deitada, como se estivesse a dormir ou mesmo morta.
Por outro lado, reza a lenda que dois amantes viviam em Serravalle Pistoiese e tiveram de se separar devido a uma acusação sem fundamento poucos dias antes do casamento. O noivo escondeu-se nas matas vizinhas e no Val di Lima enquanto a rapariga, a pedido dos pais, foi prometida em casamento a outro jovem de uma família abastada.
Ainda apaixonada pelo antigo noivo, na noite de núpcias a rapariga fugiu para procurar o seu verdadeiro amor. Atingida por uma forte tormenta de neve e enfraquecida pelo frio e pelo esforço da fuga, encontrou a morte. A descoberta do seu corpo deu origem a este nome lendário.» (https://lavocedellamontagna.it/2022/05/di-femminamorta-non-ce-ne-una-sola/)
Há registos cartográficos de ter tido o nome Dogana Vecchia, porque aqui situava-se uma alfândega (dogana) no limite entre o Grão-Ducado da Toscana e o Ducato de Lucca.
Em Itália encontram-se várias outras localidades, montanhas e ribeiros com o nome Femminamorta ou Femmina Morta.
☛ Em Portugal há Mulher Morta (Ourém) e Moura Morta ou Moira Morta.
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