BANTOESTAN — BANTUSTAN — BANTOSTÃO
Os bantustões na África do Sul e no Sudoeste Africano (Namíbia) foram territórios criados pelo regime racista de apartheid da África do Sul para segregar etnicamente a população negra, à semelhança das reservas indígenas na América. Com a autonomia e independência formal dos bantustões, o regime racista tornou os sul-africanos negros estrangeiros na maior parte do seu país (a África do Sul como um todo).
A palavra bantoestan (em africânder) e bantustan (em inglês) é a junção de bantu, «pessoas» em várias línguas africanas, e -stan, «país, terra» em línguas influenciadas pelo persa na Ásia e Europa oriental, sendo supostamente feita uma analogia com a partição da Índia (Hindustan) e Paquistão (Pakistan).
Os bantustões declarados independentes pelo regime racista foram Transkei, Bophuthatswana, Venda e Ciskei. Os outros seis foram KwaNdebele, Lebowa, Gazankulu, KaNgwane, QwaQwa e KwaZulu. Os bantustões terminaram em 1994, após o fim do apartheid e reorganização das províncias sul-africanas. O único cujo nome deixou alguma herança foi o KwaZulu: reintegrado na antiga província do Natal, foi criada a nova província de KwaZulu-Natal.
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