26 outubro 2024

CÁCERES

CÁCERES

Cidade da Extremadura, Reino de Espanha. O nome em língua extremenha é Caçris

«La tesis que mayor aceptación tiene en la actualidad entre los investigadores, que ya fue apuntada por Solano de Figueroa en el siglo XVII y seguida con posterioridad por Ramón Menéndez Pidal, acepta la procedencia del nombre de Cáceres de Qasras o Qasr As, topónimos con los que era denominada Cáceres en época musulmana, es decir entre los siglos X y XI.

Ambos topónimos provendrían etimológicamente de la voz Castris, un sustantivo latino que, al parecer, fue arabizado bajo las formas Qasras o Qasr As, y que haría alusión particular en este contexto histórico, en su denominación abreviada, a Castris, es decir, a la antigua Castra Caecilia.

Nosotros también creemos, siguiendo la opinión autorizada de Callejo Serrano que la voz Cáceres procede de su antigua denominación onomástica de época árabe: Qasras o Qasr As. Ambos topónimos provendrían, ya arabizados, presumiblemente del sustantivo latino castra, en su derivación o acepción del ablativo Castris. Y en este contexto histórico haría alusión a Castris de los Itinerarios de Antonino y Ravenna, es decir, a la antigua Castra Caecilia, contributa de Norba Caesarina y mansio de la Via Lata.

En efecto, la forma Castris está atestiguada tanto en el Itinerario de Antonino como en el de Ravenna. En el primero de ellos, que cabe situar hacia el siglo III d. C, aparece representada esta mansio como Castris Caecilis, mientras que en el segundo, cuya versión más antigua se remonta al menos al siglo IV d. C., se denomina simplemente como Castris. Aparentemente la reducción onomástica del topónimo Castris Caecilis a la sola mención Castris, respondería, probablemente, a una cierta familarización por parte de las gentes hacia la única mansio de la Via Lata que llevaba este nombre en aquel entonces.

A nuestro juicio, los árabes que conquistaron el pequeño núcleo de población asentado en la actual Ciudad Monumental de Cáceres respetaron su antiguo nombre latino, Castris, arabizándolo bajo las formas Qasras o Qasr As. Sería una adaptación del nombre latino a la fonética árabe. La evolución lingüística del nombre sería quizá: Castra Caecilia < Castris < Qasras < Cázres < Cáceres.

(https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/58857.pdf)

 

BALTEIRO

 BALTEIRO

> Galiza: lugares dos concelhos de Boiro, Cedeira, Gomesende, Maside, Mos, Ribeira, Vila Boa.

> Portugal: lugares dos concelhos de Vieira do Minho, Vila Nova de Gaia, Ribeira de Pena, Vila Nova de Poiares, Armamar, Santa Maria da Feira.

Do antropónimo germânico Baltarius ou Baldarius. «Baldeiro. Do antropónimo germânico Baldarius, 'Baldeiro'. Tem a variante Balteiro.» (infopedia.pt)

VILLAFRANCA DE LOS BARROS

VILLAFRANCA DE LOS BARROS

Povoação e município da comarca de Tierra de Barros, no centro da província de Badajoz, Extremadura, Reino de Espanha.

O nome da Terra de Barros é devido aos solos argilosos avermelhados.

A Autovía Ruta de la Plata (A-66) tem a saída com o número 666 em Villafranca de los Barros.

«La localidad pacense de Villafranca de los Barros es conocida como ‘ciudad de la música’. Un nombre que le viene desde tiempos atrás cuando se impuso como costumbre entre los vecinos, congregarse los días señalados y fiestas de guardar, para asistir y participar en espectáculos particulares y públicos cuyo hilo de unión era la música, una costumbre que hoy aún continúa desarrollándose.»

 

PIRESCOXE

PIRESCOXE — PIRESCOUXE

Povoação da freguesia de Santa Iria de Azóia, concelho de Loures, Estremadura, Portugal.

O nome da localidade é registado como Pirescoxe, Pirescouxe, Peres Couche, Pêro Escouche e outras variantes. A câmara municipal e a junta de freguesia organizam o Mercado Medieval de Pero Escouche no Castelo de Pirescouxe. Em placas toponímicas vemos Pirescoxe.

A origem do topónimo é incerta, eventualmente de alguém chamado Pero Escouche ou Pedro Escachia. Outra etimologia, talvez popular, dá a hipótese de alguém coxo chamado Pires, portanto Pires o Coxo.

O castelo de Pirescoxe teve origem a partir de 1442 quando Nuno Vasques de Castelo Branco e sua mulher Joana Zuzarte instituíram um morgadio neste local.

 

SCHENGEN

SCHENGEN

Localidade e comuna no sul do Luxemburgo, junto ao Rio Mosela (Musel, Moselle, Mosel), no ponto da tripla fronteira luxemburguesa, francesa e alemã. Schengen faz parte do cantão de Remich (Réimech). Em 2012 a comuna de Schengen fundiu-se com Wellenstein (Welleschten) e Burmerange (Biermereng).

O nome da povoação apareceu no século IX como Sceidingas. Tem origem na palavra celta scen, relacionada com juncos.

Schengen tornou-se famosa em 1985 por ser o local da assinatura do Acordo e da Convenção de Schengen, que criou o Espaço Schengen. Esta área, sem controlos fronteiriços internos, inclui os países da União Europeia, exceto Irlanda, e os países da Associação Europeia de Comércio Livre: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça. Os microestados do Mónaco, San Marino e Vaticano estão na prática incluídos no Espaço Schengen.

http://www.etymologie.info/~e/l_/lu-__gr__.html

 

24 outubro 2024

BURGAU

BURGAU

Povoação e praia na freguesia de Burdens, concelho de Vila do Bispo, Algarve, Portugal.

«Deve o seu nome ao molusco gastrópode marinho, um caracol do mar também conhecido como caramujo ou burrié».

A palavra também significa seixo ou cascalho.

(https://www.cm-viladobispo.pt/pt/menu/211/burgau.aspx)

 

666

666 — Este número na tradição cristã, conforme o livro bíblico do Apocalipse, é o sinal ou número da Besta, a representação do Mal. Por coincidência, em Espanha a Autovía Ruta de la Plata (A-66) tem uma saída com o número 666, em Villafranca de los Barros, região da Extremadura.

«Aqui é preciso sabedoria: o que é inteligente decifre o número da Besta, que é um número de homem; o seu número é seiscentos e sessenta e seis (Apocalipse 13:18)

☛ Ver também:

Villafranca de los Barros.

CABINDA

CABINDA

Enclave e província angolana, separada do resto de Angola pelo Rio Congo ou Zaire e pelo Território de Moanda, uma faixa de 40 km de largura no litoral, que é o acesso da República Democrática do Congo ao mar. A capital de Cabinda é a cidade com o mesmo nome.

Segundo o historiador Joaquim Martins, o nome Cabinda tem origem na aglutinação da última sílaba de Mafuca com Binda, nome de um cavalheiro e dignitário do rei de Ngoio. Mafuca nos antigos reinos de Loango, Cacongo e Angoio-Nagoio era uma espécie de intendente-geral do comércio e dignitário do rei que, em nome deste último, tratava de todas as transações comerciais. Binda era o nome do Mafuca naquela época. Alberto Oliveira Pinto nega a explicação da origem do nome: «a palavra Cabinda designava, por isso, toda a baía onde se situava o porto africano pré-colonial de Tchioua, chamado Porto Rico pelos europeus no período subsequente do tráfico de escravos para o continente americano.» (https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUBD-AKBH5P)

Os movimentos separatistas e independentistas de Cabinda surgiram em meados do século XX, reclamando a separação de Angola com base formal no Tratado de Simulambuco, de 1885, que colocou Cabinda sob protetorado português. Em 1962 foi formada a Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), que continua reclamando a independência do território. A FLEC proclamou em 1 de agosto de 1975 a República de Cabinda, antes da independência de Angola, mas não foi reconhecida e as forças angolanas do MPLA passaram a controlar Cabinda.

«De 1827 a 1830, a Armada Imperial Brasileira estabeleceu a base naval da Divisão Naval do Leste no território de Cabinda, fazendo deste efetivamente o único território colonial brasileiro fora da América do Sul.» (https://medicareclub.ao/index.php?route=club/guide/province&province_id=11)

O Pau-de-Cabinda (Pausinystalia macroceras) é uma árvore africana de cuja casca é feita uma infusão conhecida pelo seu efeito afrodisíaco.

 

23 outubro 2024

BARCARENA

BARCARENA — Freguesia do concelho de Oeiras, Estremadura, Portugal.

BARCARENA — Município do estado do Pará, Brasil.

- Barcarena, Portugal: do árabe Barr Carreina. «He nome composto de Barr, terra, e carra, habitar, e do afixo na, nós, e vem a ser, terra da nossa habitação.» (Vestigios da Lingua Arabica em Portugal, por Fr. João de Sousa, 1789). «Segundo outros, a terminação em ena, invulgar no português, sugeria uma relação com uma origem estranha, associada à ocupação da zona por estrangeiros, no povoamento que se segue à reconquista cristã de Lisboa. Mas na verdade, estas são meras especulações, porque na realidade o nome ancestral de Barcarena foi Barquerene ou Barquerena, talvez resultante de uma expressão mais aportuguesada da provável e original Barrcarreina(https://portugaltorraonatal.blogspot.com/2011/09/freguesia-de-barcarena.html

«De origem incerta, mas parece ser uma variante dialetal de Alcanena.» (?) (infopedia.pt)

- Barcarena, Pará, Brasil: «a origem do nome Barcarena, que remete à influência portuguesa, um reflexo da colonização. Assim como vários outros municípios paraenses, Barcarena tem um nome homônimo a localidades e municípios em Portugal. Na terra lusitana, Barcarena (...) desempenhou um papel crucial no grande império português, sendo o local de engenhos de fabricação de pólvora, um material vital nas conquistas portuguesas na Ásia, África e América. (...) Lugar de tradições, moradores mais antigos contam uma história um tanto diferente sobre a origem do nome do município. Nessa história, o nome Barcarena se originou da presença, no assentamento populacional, de uma grande embarcação (uma barca) que havia sido batizada como “Arena”. A junção das duas palavras fez com que a localidade ficasse conhecida como Barcarena.»

 

VERMOIM

VERMOIM

Freguesia do concelho de Vila Nova de Famalicão, Minho, Portugal.

Originalmente Vermoim teve o nome de Vermudo, Vermudi ou Vermui, derivado do conde galego Forjaz Vermuiz ou Vermuis, filho de Bermudo I Forjaz de Tastâmara, que viveu no Condado Portucalense. Forjaz Vermuiz, vitorioso no combate contra os árabes, acabaria por construir o castelo de Vermoim. Do nome de Vermuiz terá derivado o nome do castelo e posteriormente o da freguesia.(1)

«Do baixo-latim [Villa] Vermudini, 'a quinta de Vermudino'. Tem a variante Vermoil.»(2)

 

BRINDISI — BRINNISI

BRINDISI — BRINNISI

Cidade do Salento ou Península Salentina, na região da Apúlia (Puglia), sul da Itália. A cidade situa-se junto ao Canal de Otranto, que separa a Itália da Albânia. Em Brindisi localiza-se o término da importante estrada romana antiga chamada Via Appia.

O topónimo deriva do latim Brundisium, por sua vez derivado, através do grego antigo Brentesion, do messápio Brention, traduzível por «cabeça de veado». Segundo o linguista Giovanni Alessio as suas origens seriam na verdade pré-indo-europeias.

O nome no dialeto brindisino é Brinnisi.

(http://emeroteca.provincia.brindisi.it/Archivio%20Storico%20Pugliese/1955/Archivio%20Storico%20pugliese%20A.8%201955%20fasc.1-4%20articoli%20PDF/Sul%20Nome%20di%20Brindisi.pdf)

BLANSKO

BLANSKO

Cidade da Morávia do Sul (Jihomoravský kraj), na Chéquia (Česko).

O nome da cidade é originalmente a forma nominativa do adjetivo blanský derivado do antigo substantivo  blana ou bláně, que significa prado pantanoso, surgindo normalmente no local de uma zona desflorestada.

O nome alemão da cidade era Blanz.

https://regiony.rozhlas.cz/blansko-7413116

 

21 outubro 2024

"OLIVENZA"

Uma publicidade mal concebida. O nome da cidade em português não é Olivenza, mas sim Olivença, como se vê nos mapas portugueses, nomeadamente nas cartas do Exército. Isto independentemente de Portugal não reconhecer de jure a soberania espanhola sobre Olivença e, por isso, a fronteira nem estar assinalada nesta zona, como também vemos no mapa.

Uma palavra vê-se mal, mas a frase é "A melhor rede de Portugal e quiçá arredores".

☛ Ver também:

Olivença.

BAHIA

BAHIA

Estado da Região Nordeste do Brasil. A sua capital é a cidade do Salvador.

A 1 de novembro 1501 os portugueses chegaram à Baía de Todos-os-Santos, dando-lhe este nome por o dia da festa de Todos-os-Santos.

O descobrimento oficial do Brasil por Pedro Álvares Cabral ocorreu em Porto Seguro, no sul do litoral baiano. A Cidade do São Salvador da Baía de Todos-os-Santos, fundada em 1549, foi a capital colonial do Brasil até 1763.

Bahia é a grafia antiga para baía, usada por tradição no nome deste estado brasileiro.

☛ Ver também:

- Salvador. 

 

19 outubro 2024

SINGEVERGA

O Mosteiro de SINGEVERGA, na freguesia de Roriz, concelho de Santo Tirso, Douro Litoral, Portugal, situa-se no local de uma antiga quinta com o mesmo nome. 

«Do antropónimo germânico Sanjiberga» (?). (infopedia.pt)

 

TRAMANDAÍ

TRAMANDAÍ Cidade e município do estado do  Rio Grande do Sul , Brasil. O nome da cidade é o do rio e deriva do tupi-guarani, com diversos po...