09 junho 2025

REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

REGIÃO NORDESTE

Região da República Federativa do Brasil constituída por nove estados: Alagoas (AL), Bahia (BA), Ceará (CE), Maranhão (MA), Paraíba (PB), Piauí (PI), Pernambuco (PB), Rio Grande do Norte (RN) e Sergipe (SE). As suas quatro sub-regiões são: meio-norte, sertão, agreste e zona da mata. As maiores cidades do Nordeste são: Recife, Salvador e Fortaleza.

A colonização europeia do Brasil começou no Nordeste. O Monte Pascoal, a primeira terra avistada no Brasil por Pedro Álvares Cabral, situa-se no município de Porto Seguro, estado da Bahia.

Ver também:
Brasil.
Estados do Brasil.

 

08 junho 2025

BÉNIN — BENIM

BÉNIN — BENIM

País da África Ocidental, no Golfo da Guiné. A sua capital é Porto-Novo; a maior cidade é Cotonou.

No território do Benim localizou-se o Reino do Daomé, que se tornou uma colónia francesa. A República do Daomé (République du Dahomey) obteve a independência em 1960. O nome foi mudado para em 1975 com o estabelecimento da República Popular do Benim (République populaire du Bénin), desde 1990 República do Benim (République du Bénin).

O nome foi mudado de Daomé para Benim em referência à Baía do Benim e ao antigo Reino do Benim (séculos XII-XIX), situado no atual estado nigeriano de Edo, cuja capital é Benin City.

Apesar de não haver relação entre o Daomé e o antigo Reino do Benim na atual Nigéria, a mudança de nome para Benim foi considerada mais neutra entre os diversos grupos étnicos.

Uma das explicações para no nome do antigo Reino do Benim é a corruptela portuguesa da palavra Ubinu na língua itsekiri, com o significado de «capital» ou «sede da realeza», em referência à antiga cidade de Edo, atual Benin City. Outra hipótese é que significava «local habitável».

O Forte de São João Baptista de Ajudá (Ouidah) foi uma feitoria portuguesa no Daomé. O enclave, constituído pelo forte  e área circundante,  foi considerado o território colonial mais pequeno do Mundo, até ser anexado pela República do Daomé em 1961. Foi o primeiro território perdido por Portugal no século XX. A anexação foi reconhecida por Portugal em 1975.

 

FORTE DE SÃO JOÃO BAPTISTA DE AJUDÁ — OUIDAH

FORTE DE SÃO JOÃO BAPTISTA DE AJUDÁ — OUIDAH

Feitoria e forte estabelecido pelos portugueses em Ajudá (Ouidah), no Daomé, atual Benim.

O nome Ajudá é o aportuguesamento de Ouidah, variante de Huéda, Houéda ou Xwéda, registada sob diversas formas, conforme a pronúncia ou a grafia, incluindo também Whidah, Whidaw, Whydah, Wida, Adjuda, Fida. Houéda ou Xwéda é o nome da etnia que estabeleceu no século XV na região e formou um pequeno reino. Ajudá ou Ouidah é a deformação do etnónimo Huéda, mas o verdadeiro nome da cidade na língua fon é Glexwe ou Gléhoué, com o significado de «casa dos campos» ou «fazenda». Em fon, significa «casa» e xué ou houé significa «campos».

Os portugueses instalaram uma primeira feitoria em Ajudá cerca de 1490. A ideia de construção de uma fortaleza teve início em 1680, mas só se concretizou em 1721, em disputa com holandeses, ingleses e franceses pelo controlo da região, a qual foi chamada Costa dos Escravos. Após o fim do tráfico de escravos e a tomada do Daomé pelos franceses, os portugueses permaneceram no pequeno enclave do forte e área circundante, que constituiu o menor território colonial do Mundo. Com o ultimato do novo governo do Daomé independente, na noite de 1 de agosto de 1961 na ausência do governador que tinha ido a Lisboa, o secretário do forte, pegou fogo às instalações, por ordem de Salazar, abandonou-o e dirigiu-se para a Nigéria. Foi o princípio do fim das colónias portuguesas no século XX. Quatro meses depois a Índia invadiu Goa, Damão e Diu. Portugal só reconheceu a anexação de São João Baptista de Ajudá em 1975, por acaso no mesmo ano em que o Daomé mudou o nome para Benim.

O forte foi depois transformado no Museu de História de Ouidah. O incêndio deliberado das instalações pelo seu último ocupante destruiu os arquivos que tinham informações históricas sobre o tráfico de escravos (segundo Jean-Norbert Vignondé).

07 junho 2025

LAVOS

 

LAVOS

Vila e freguesia do concelho da Figueira da FozBeira Litoral, Portugal.

«Do topónimo latino Lavanus, de origem incerta, através do português antigo Lávãos, que se manteve pelo menos até ao século XVI.»(1)

«Lavos e as povoações vizinhas assentam nos areais ao sul do Mondego. A primitiva povoação desapareceu pouco a pouco, sob a areia.»(2)

«A herdade de Lavalos — Lavalos é a vila de Lavaos, hoje sepultada nas areias, que o cronista dos regrantes, D. Nicolau de Santa Maria, diz ter sido coutada e doada por D. Afonso Henriques ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, segundo carta de confirmação de Dezembro de 1166. (...) Em Janeiro de 1217 recebeu foral de D. Afonso II, com o nome de Lavos da Marinha, e novo foral em Dezembro de 1519, lhe foi dado por D. Manuel I, em Évora, sendo nele chamada vila de Lavões. O topónimo de Lavos, segundo alguns estudiosos, provém da palavra árabe Lavi(3)

Lavos foi sede de concelho até 1853.

05 junho 2025

BREST

BREST

Capital do departamento de Finistère / Penn-ar-Bed, no extremo ocidental da Bretanha (Breizh / Bretagne), República Francesa.

Segundo o linguista bretão Hervé Abalain, no nome de Brest encontra-se o elemento /bre/, frequente na toponímia bretã, em diversas formas, que significa «mamilo, colina, monte».

Brest tem a segunda maior base naval francesa, depois de Toulon.

☛ Não confundir com Brest (Брэст), na Bielorrússia, que tem uma etimologia diferente.

(Hervé Abalain, Noms de lieux bretons, Éditions Jean-Paul Gisserot, 2000.)

LILLIPUT

LILLIPUT

Ilha fictícia do romance As Viagens de Gulliver, do escritor irlandês Jonathan Swift. A outra ilha do arquipélago, supostamente no Oceano Índico, chama-se Blefuscu.

Os habitantes de Lilliput seriam pessoas com menos de 15 centímetros de altura, sendo assim Gulliver um gigante para eles.

Supostamente o nome de Lilliput tem origem na localidade de Lilliput, no condado de WestmeathIrlanda, que era frequentada por Swift, nomeadamente as margens do Lough Ennell. No entanto a terra chamava-se Nure e o seu nome foi mudado após a publicação do romance, devido à ligação do escritor ao lugar.

 

04 junho 2025

ALCANEDE

ALCANEDE

Vila e freguesia do concelho de SantarémRibatejo, Portugal.

«Na verdade, a origem, ainda pouco clara, do topónimo “Alcanede” poderá estar a associada ao termo árabe para ”as pontes”, designando então várias pontes de construção ancestral cujos vestígios ainda subsistem. Todavia, a tradição etimológica dos séculos anteriores, fazia derivar o termo Alcanede da palavra árabe para “sombrio” ou da romanização de “cannit”, antropónimo de algum proprietário da zona.»(1)

«De origem incerta. José Pedro Machado propôs um étimo híbrido, composto de al- e do latim cannetus, 'canavial'.»(2)

USHUAIA

USHUAIA

Capital da província de Tierra del Fuego, Antártida e Islas del Atlántico Sur, no sul da Ilha Grande da Terra do Fogo, no Canal de Beagle, extremo meridional da Argentina.

O seu nome deriva da língua yagan: de ushu, «ao fundo», e uaia, «baía, caleta». Significa assim «baía profunda» ou «baía ao fundo». Outra interpretação é «baía que penetra para poente».







 

JALISCO

JALISCO
Estado Libre y Soberano de Jalisco

Estado da região Occidente do México. A sua capital é Guadalajara.

O nome de Jalisco tem origem nas palavras náuatle xalli, «areia», ixtli, «rosto ou superfície», e o sufixo -co que designa um lugar. Assim, Jalisco significa «na superfície da areia» ou «lugar sobre o areal».(1)

Até 1836 o nome em castelhano era escrito Xalisco, com a letra x com a pronúncia igual ao x em México em português, ou seja o fonema /ʃ/ (fricativa palatoalveolar surda) do alfabeto fonético internacional.

O Reino de Xalisco foi um estado que existiu na região entre os séculos VII e XVI. A sua capital era a cidade de Xalisco, atualmente no vizinho estado de Nayarit.

Elementos culturais considerados tipicamente mexicanos, como os mariachis e a tequila, têm origem no estado de Jalisco.

1.  Pérez Verdía, Luis (1910). Historia particular del estado de Jalisco desde los primeros tiempos de que hay noticia, hasta nuestros días. Guadalajara: Tipografía de la escuela de artes y oficios del estado.

02 junho 2025

PASSO FUNDO

PASSO FUNDO

Cidade e município do estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

«O território que hoje constitui a região de Passo Fundo no Estado do Rio Grande do Sul fez parte da célebre Província Jesuítica das Missões Orientais do Uruguai. Foram seus primeiros habitantes, indígenas Tupi-Guarani e, posteriormente, do grupo Jê, com destaque para os Kaigangs, chamados de Coroados pelo colonizador europeu.(...)
O nome da cidade de Passo Fundo remonta ao século XVII. Para evitar os percalços da antiga estrada que, passando por Viamão e Santo Antônio da Patrulha, rumava em direção às terras paulistanas, abriram-se novos caminhos que cruzavam pelas terras dos pampas. Os tropeiros optaram por adentrar pela campanha, ainda deserta, percorrendo assim um trajeto menos sinuoso entre o Sul riograndense e São Paulo e vice-versa. A designação do vau, ou seja, do riacho de águas rasantes que permitiam passar a pé, chamado de “Passo”, estendeu-se ao respectivo rio e ao lugar de sua localização, um pequeno aglomerado de casas, formado junto à estrada, dando assim origem à atual cidade de Passo Fundo.
O rio Passo Fundo foi sempre um marco referencial importante para a passagem dos tropeiros que abriram esse novo caminho para encurtar o trajeto até à feira de Sorocaba e das Minas Gerais. Assim esse novo caminho valentemente desbravado uniu a região das Missões ao centro do País. Em 1827 e 1828, chegaram os primeiros habitantes brancos, com famílias constituídas, fazendo-se acompanhar de escravos e agregados.»(1)

«A área que hoje integra Passo Fundo pertencia ao município de Rio Pardo. Era povoada por indígenas tupi-guarani e jês, além dos caingangues (apelidados pelos colonizadores de coroados), que viviam da horticultura de subsistência (milho, erva-mate, feijão, mandioca e batata). Esta região fazia parte da rota dos tropeiros.»(2)

«Era uma passagem afundada no rio Jacuí. (...) O batismo que lhe foi dado pelos índios colorados, é chamado Goyo-em, palavra composta que na língua dos mesmos significa muita água, rio fundo e, portanto, por analogia, se pode também traduzir por Passo Fundo. (...) Ao vau que hoje chamamos Passo, estendeu-se o nome ao rio respectivo e ao lugar da cidade.»(3) 


KANAGAWA — 神奈川県

神奈川県 — KANAGAWA

Prefeitura da região de Kanto (関東地方), Ilha de Honshu (本州), Japão. Situa-se a sudoeste de Tokyo. A sua capital é Yokohama.

Há várias teorias para a origem do nome. A mais provável é uma variação do nome do pequeno rio Kaminashigawa, com o significado de «nenhum rio a montante», que existiu onde é agora o bairro de Kanagawa, em Yokohama.

Kanagawa é famosa pela xilogravura A Grande Onda de Kanagawa (神奈川沖浪裏), de Katsushika Hokusai (葛飾北斎, 1760-1849).

Em 1854 o Tratado de Kanagawa, assinado entre o Japão e os EUA, abriu os portos japoneses ao comércio externo. Foi forçado pela expedição naval do comodoro norte-americano Matthew C. Perry através da famosa "diplomacia da canhoeira".

https://www.city.yokohama.lg.jp/kanagawa/shokai/rekishi/nenpyo.html

01 junho 2025

TALASNAL

TALASNAL

Povoação da freguesia e concelho da LousãBeira Litoral, Portugal.

«A origem do nome Talasnal remonta ao termo Talhas, que se refere a um local com a presença de água, e nal, que é uma terminação comum em muitos nomes de aldeias portuguesas. Assim, Talasnal pode ser interpretado como "o lugar das talhas" ou "local próximo da água".»

Talasnal faz parte da Rede das Aldeias do Xisto.

https://www.oponney.pt/coimbra/talasnal-a-aldeia-perdida-na-serra-e-cheia-de-amor/

 

HOKKAIDO — 北海道

北海道  — HOKKAIDO

Segunda maior ilha do Japão. É a prefeitura maior e mais setentrional. A sua capital é Sapporo (札幌). Hokkaido é a terra do povo Ainu.

O nome da ilha era Ezo ou Yeso (蝦夷). Durante a Era Meiji (1868-1912) o nome foi mudado para Hokkaido, que significa «Província do Mar do Norte». 

 

30 maio 2025

TRAPANI

TRAPANI

Cidade do extremo ocidental da Sicília, República Italiana.

«Situa-se numa língua de terra a poucos metros acima do nível do mar, que se projeta na direção da Ilha Levanzo, a mais setentrional das Ilhas Égadi. Aparentemente a cidade deve o seu nome antigo (grego Δρέπανον, Δρέπανα; latim Drepanum, Deprana) à forma de foice (δρέπανον) daquela saliência, do qual, com uma ligeiras modificações, derivou o nome moderno.»

https://www.treccani.it/enciclopedia/trapani_(Enciclopedia-Italiana)/

 

TORRE DE COELHEIROS

TORRE DE COELHEIROS

Freguesia do concelho de ÉvoraAlto Alentejo, Portugal.

Torre: «Do latim turris, 'torre'; indica muitas vezes uma antiga torre de vigia de um ponto estratégico. É topónimo muito comum (também na Galiza) em formas simples e compostas, sendo exemplos deste último caso Torre de D. Chama (do antropónimo latino Flamula), Torre de Coelheiros, Torre de D. Jerónima, Torre de Moncorvo, Torre de Vale de Todos, Torres do Mondego, etc. Tem os derivados Torres, Torrinha e Torrinhas.

Coelheiro: «caçador de coelhos; (cão) bom para a caça do coelho».

Coelheira: «Do baixo-latim coneliaria, 'coelheira', 'terra onde abundam os coelhos' (cunicularia no latim vulgar). Tem os derivados Coelha, Coelhal, Coelheiras, Coelheirinha, Coelheirinhas, Coelheiro, Coelheiros, Coelho (este sobretudo em compostos), Coelhosa e Coelhoso.»

(infopedia.pt)

 

DES MOINES

DES MOINES Capital e cidade maior cidade do estado de  Iowa , Estados Unidos da América. Situa-se no Condado de Polk , do qual é a sede. A c...