30 janeiro 2025

LEIRIA

LEIRIA

Cidade e concelho na Beira Litoral, Portugal, na confluência dos rios Lis e Lena. O norte do distrito de Leiria pertence à antiga província da Beira Litoral enquanto o sul pertence à Estremadura, na NUTS II Centro. A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria inclui dez municípios do norte do distrito (NUTS III Leiria).

«Do topónimo Leirena, de origem pré-romana, de que há hoje vestígios no nome do Rio Lena. Outras localidades do mesmo nome teriam sido povoadas por colonos idos de Leiria. Tem os derivados Leirião e Leirias.» (infopedia.pt)

«É obscura a origem do topónimo em questão.
Foi o filólogo e etnógrafo português José Leite de Vasconcelos (Opúsculos, III, 1931, p. 376) que sugeriu que o topónimo em apreço teria origem na denominação medieval de um dos rios que a atravessam, o Lena, identificado com o Leirena ou Leirea da Idade Média:
«Como informação histórica, acrescentarei que Leiria parece ter sido na origem nome de rio; pelo menos o Foral de 1142 diz: "in villa (Leirena) aut inter Leirenam et Heirenam rivulos" (Leges et Consuet. p. 376). Estes rios devem corresponder hidrograficamente aos modernos Lena e Lis.»
Saliente-se que a forma atual Leiria provém da que aparece documentada na Idade Média como Leirena ou Leirea (1), sobre a qual pouco ou nada se sabe. Com efeito, é difícil analisá-la com base no léxico latino ou em material lexical reconhecidamente pós-latino (superstrato), designadamente do árabe, idioma que se implantou do Mondego para sul, sobretudo a partir do século X, e que é, portanto, relevante para a história linguística da região onde se situa a cidade. É, pois, plausível que Leiria tenha origem mais remota, pré-latina, hipótese que se reforça, se se aceitar que Leirena / Leirea era um nome de rio (ou seja, um potamónimo), porque é frequente este tipo de nomes próprios ter origem pré-latina no território continental português, à semelhança do que acontece noutros países de língua românica. Contudo, outras questões se levantam, decorrentes da dificuldade de identificar os substratos linguísticos pré-latinos da região de Leiria e de outras mais a sul. Provirá de uma língua indo-europeia, como o chamado lusitano ou até do céltico, ou relacionar-se-á com algum substrato não indo-europeu? Tentativas de resposta há muitas, mas a falta de documentação anterior às atestações medievais e de formas comparáveis dentro ou fora da Península Ibérica faz de Leiria um topónimo de origem por enquanto obscura.
1. Leite Vasconcelos (cf. idem, ibidem) explica o passo de Leirena a Leirẽa, bem como o desta última forma a Leiria: «As formas antigas da moderna palavra Leiria são Leirena (séc. XIII) e Leirea (secs. XV e XVI): mas Leirena devia naquela século pronunciar-se Leirẽa. [....] Creio que em Leiria por Leireia, e em Eiria por Eireia temos mera dissimilação do ditongo ei, reduzido na segunda sílaba, a i [..]. A palavra Eiria tem hoje a forma Iria, por simplificação normal do ditongo ei inicial.»
Carlos Rocha, in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-etimologia-do-toponimo-leiria/34882#

 

CHERNOBIL — ЧОРНОБИЛЬ — ЧЕРНОБЫЛЬ

ЧОРНОБИЛЬ — ЧЕРНОБЫЛЬ — CHERNOBIL

Cidade fantasma do oblast de Kiev (Київська область), no norte da Ucrânia, junto à fronteira com a Bielorrússia e perto da fronteira russa.

O topónimo deriva do nome ucraniano para a artemísia ou absinto-comum (Artemisia vulgaris): чорнобиль (tchornobil'), de чорний (chornyy), «negro», e било (bylo), «talo». O nome da cidade em ucraniano é Чорнобиль, Chornobyl', pronunciado "tchornobil"; em russo é Чернoбыль, Chernobyl'. Em português são usadas as grafias Chernobil e Tchernobil.

Ainda no período soviético, Chernobil tornou-se tristemente famosa pelo acidente na Central Nuclear de Chernobil (Чорнобильська атомна електростанція) em 1986, localizada perto da cidade de Pripyat (Прип'ять). A central, as cidades abandonadas de Chernobil e Pripyat, e a zona envolvente, encontram-se deste então confinadas na Zona de Exclusão de Chernobil (Чорнобильська зона відчуження) devido à contaminação radioativa.

Na imagem da direita vê-se em primeiro plano a cidade abandonada de Pripyat e atrás a Central Nuclear de Chernobil.

 

29 janeiro 2025

LUCIFÉCIT

LUCIFÉCIT

A Ribeira de Lucifécit, ou Luciféce / Luceféce, em Terena, Alandroal, no Alto Alentejo, Portugal, tem um nome invulgar. Algumas luzes sobre a sua etimologia:

«O hidrónimo Lucefécit, ribeira junto à qual se ergueu no Alentejo (Portugal) o santuário consagrado a Endovélico, constituirá na realidade um epónimo consagrando o nome de Lucifer, o "portador da luz" que os autores cristãos identificaram como o "príncipe das trevas"?

Em toda a Península Ibérica, o único santuário comprovadamente dedicado à divindade indígena-romanizada conhecida sob a invocação de Endovélico situa-se em Terena, Alandroal (Alentejo), junto à ribeira actualmente denominada Luceféce / Luciféce / Lucifécit. (...)

A etimologia deste estranho e enigmático hidrónimo - o único conhecido em todo o território português e, creio, em toda a Península (se não em todo o Mundo) - tem suscitado diversas dúvidas por parte de diversos investigadores. (...)

O hidrotopónimo Lucefece tem como origem etimológica o nome "lucifer", surgindo assim como um verdadeiro epónimo dessa velha "estrela da manhã" ou "portador da luz" que o cristianismo dos primeiros séculos (e a tradição cristã posterior) identificou com Satã. O nome foi dado em época histórica a um rio desde muito cedo sacralizado por sucessivas comunidades humanas, possivelmente por influência do vizinho santuário dedicado a Endovélico e numa "satanização" das inúmeras figurações escultóricas ali depositadas em voto de agradecimento ao deus pagão.» 

Texto completo em https://www.celtiberia.net/es/biblioteca/?id=2989

A ponte da imagem foi provavelmente construida no século XVI. Em 1758 foi descrita nas Memórias Paroquiais como sendo capaz de dominar as «mais soberbas e arrogantes innundações» da Ribeira do Lucefécit.

 

BIELORRÚSSIA — БЕЛАРУСЬ — BELARUS

BIELORRÚSSIA — БЕЛАРУСЬ — BELARUS

País da Europa Oriental, com capital em Minsk (Мінск).

O nome do país é Беларусь (Belarus') em bielorrusso e Беларусь ou Белоруссия (Bielorussiya) em russo, relacionado com Белая Русь (Belaya Rus'), ou seja «Rus' Branca».

Tal como no nome da Rússia, a palavra Rus' (Русь) designava os Varegues ou Viquingues oriundos da Escandinávia e que se estabeleceram nas terras eslavas, criando o estado do Rus' de Kiev (Киевская Русь) no século IX. O nome dos Rus' tem provavelmente raiz numa palavra nórdica antiga, roðs ou roþs, com o significado de «remador».

O nome Bielorrússia ou Belarus significa "Rus' Branca", "Rússia Branca" ou "Ruténia Branca". Em diversas línguas foi usada a forma "Bielorrússia" ou a tradução "Rússia Branca" ou equivalente. A partir da dissolução da União Soviética e independência em 1991, o governo bielorrusso promoveu o uso da forma Belarus. No entanto, em muitas línguas continua a ser preferida a forma Bielorrússia, baseada na língua russa. O nome oficial completo do país é República de Belarus, Рэспубліка Беларусь em bielorrusso, Республика Беларусь em russo. O presidente bielorrusso é apoiado pelo partido chamado Белая Русь (Belaya Rus'), ou seja "Rus' Branca" ou "Rússia Branca".

O Império Russo englobava vários territórios, entre os quais a Rússia Branca (Bielorrússia), a Grande Rússia (a própria Rússia), a Pequena Rússia (Ucrânia) e a Nova Rússia (sul e leste da moderna Ucrânia).

Ver também:
Rússia.
União Soviética (URSS).
Povos Eslavos.

MIMOSA

MIMOSA

Localidade da freguesia de Alvalade, concelho de Santiago do CacémBaixo Alentejo, Portugal.

O topónimo pode derivar do nome comum da árvore Acacia dealbata, de uma variedade de cerejeira ou do adjetivo mimoso/mimosa.

Antes da construção da autoestrada A2, a viagem de Lisboa, ou mais a norte, para o Algarve costumava ser demorada e cansativa. Podia durar quatro, cinco ou mais horas na estrada nacional (agora IC1), com apenas uma faixa em cada sentido. Especialmente durante os fins-de-semana de verão, o trânsito intenso dos veraneantes podia transformar a Estrada do Algarve num pesadelo. Convinha parar um pouco, nalgum lugar. Mais ou menos a meio da viagem surgiam dois locais preferidos: Canal Caveira e Mimosa. Quem não parava na Mimosa, parava em Canal Caveira. Quem saísse de Lisboa de manhã, já estaria à hora de almoço a aproximar-te de uma dessas localidades, maioritariamente compostas por duas filas de restaurantes, de cada lado da estrada, e postos de combustível. Muitos automobilistas costumavam planear a partida de modo a interromper o trajeto nesta zona. Os automobilistas de primeira viagem reconheceriam os locais devido aos muitos camiões estacionados antes, perto e depois dos restaurantes.

Hoje em dia, com grande parte do tráfego na autoestrada, a restauração da Mimosa e Canal Caveira é apenas uma sombra da glória dos "bons velhos tempos". Estas fotos mostram a Mimosa em 2007 e 2008. Uma dúzia de camiões estava lá. São alguns que desejam evitar a portagem da autoestrada ou estão em atividades locais. Há também alguns turistas que ainda fazem o percurso propositadamente, para almoçar o cozido em Canal Caveira, ou outros mimos gastronómicos aí ou na Mimosa.

 

ARARAS

ARARAS

Município do estado de São Paulo, Brasil.

«O primeiro registro do povoado foi em 1818, através de uma sesmaria de légua e meia, formada pelas bacias hidrográficas do rio Mogi, ribeirão Itapura e ribeirão das Araras, em terras pertencentes ao município de Limeira. Em 1862, o proprietário da sesmaria erguia a primeira capela de Nossa Senhora do Patrocínio das Araras, rodeada de algumas casas. (…)
Em 24 de março de 1871, o povoado de Nossa Senhora do Patrocínio foi elevado à categoria de vila (…) e em 02 de abril de 1879 foi elevada à categoria de cidade.»(1)

Arara:

«1. Denominação comum às aves de grande porte do gênero Anodorhynchus, da família dos psitacídeos, que ocorrem na América tropical, dotadas de bico alto, curvo e forte, e de cauda longa, com plumas bem coloridas (amarelas, vermelhas e azuis); ará.
2. Armação, geralmente de metal, constituída de dois suportes e um varão roliço, onde se penduram roupas em lojas.
3. Ação de mentir; burla, logro.
Etimologia: tupi arára.»(2)

«s. f. || (zool.) nome genérico das aves da seção das aras, família dos psitacídeos, ordem das trepadoras (Bras.) || (Bot.) Uma variedade de amaranto (A. melancolicus tricolor). || (Bras.) O mesmo que arraia-arara. || (Bras., Amazonas) Nome de uma formiga. || (Fig.) Logro, peta, balela: "É mui gorda a arara! não passou. (Castilho.)" || -, s. m. e f. (Bras.) (pop.) tolo, pateta. F. tupi. É um aumentativo de ará. (Cf. José de Alencar, Iracema, p. 125, ed. 1920.)(…)
Etnol. Indivíduo pertencente aos araras, grupo indígena que habita a margem esquerda do rio Iriri (PA).»(3)

28 janeiro 2025

MANIQUE DO INTENDENTE

MANIQUE DO INTENDENTE

Vila do concelho da AzambujaRibatejo, Portugal.

Desde a Idade Média a povoação chamava-se Alcoentrinho, eventualmente em correlação com a vizinha Alcoentre. Terá sido chamada também São Pedro da Arrifana, mas a partir de 1791 passou a designar-se Manique do Intendente, em honra de Diogo Inácio de Pina Manique (1733-1805), Intendente-Geral da Polícia no reinado de Dª. Maria I. A vila tornou-se sede de concelho, extinto em 1836. Pina Manique pretendia fazer aqui a nova capital do reino, daí a praça monumental no centro, chamada Praça dos Imperadores, com pelourinho, assim como outras estruturas dum plano urbanístico que foi interrompido com morte do Intendente.

Existem várias povoações com o topónimo Manique, nomeadamente nos concelhos de Cascais, Sintra e Lousã.

«Manique é topónimo de origem incerta, talvez germânica; do Intendente refere-se ao senhor da terra (a partir de 1791), o famoso Intendente da Polícia Diogo Inácio de Pina Manique.»

(infopedia.pt, http://www.cm-cascais.pt/bibliotecadigital/27306/27306_item2/27306_PDF/27306_PDF_24-C-R0150/27306_0000_capa-capa_t24-C-R0150.pdf)

XABIER — JAVIER

XABIER — JAVIER — XAVIER

Vila e município da Comunidade Foral de Navarra (Nafarroa Garaia / Alta Navarra), região histórica do País Basco (Euskal Herria), Reino de Espanha.

«O nome Xabier [ em basco ] provém do antigo nome Etxaberri, que significa "casa nova" ("etxa" é "casa" em dialeto navarro da língua basca). A evolução é a seguinte: Exaberri > Xaberri > Xabierre > Xabier. O nome está associado a cidades como Xaberri, Chabierre d'Ara, Xabierre-Cuarnas, Xabierregai ou Xabierre-Latre. De facto, o topónimo Etxeberri, que evoluiu para oeste como Etxabarri ou Etxebarri, evoluiu para leste como Etxaberri, e nas zonas de Huesca [ em Aragão ] aparece Xabierre e nomes semelhantes.»(1)

O nome basco da povoação é Xabier, em castelhano Javier e em português Xavier.

São Francisco Xavier, ou seja Francisco de Xabier (Frantzisko Xabierkoa, em basco), nasceu no castelo de Xabier em 1506. Foi cofundador da Companhia de Jesus e importante missionário nos territórios do Oriente sob domínio ou influência portuguesa.

1. Tradução automática do basco em https://eu.wikipedia.org/wiki/Xabier

 

27 janeiro 2025

ISNA

 

ISNA

Freguesia do concelho de OleirosBeira Baixa, Portugal.

Explicação confusa para o topónimo:

«O topónimo desta freguesia Isna reveste-se de alguma curiosidade, pois pode derivar de isanu “lugar de difícil acesso”, issanare “lugar saudável” ou igeana “limite do território Egitanense”.»
(https://cm-oleiros.pt/freguesias/isna/)

Outra explicação:

«Talvez em Asina se encontre a origem do nome da ribeira de Isna.
*Aesina > *Aisina > Asina > *Aisna > *Eisna > Isna
*Aesina > *Esina > *Eisna > Isna
*Aesina > *Esina > *Isina > Isna»
(https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/7297674.pdf)


CANADÁ

CANADA — CANADÁ

País da América do Norte, com capital em Ottawa. A maior cidade é Toronto. Situa-se entre os Estados Unidos da América, o Polo Norte e a Gronelândia. É o segundo país mais extenso do Mundo.

Há várias teorias para o nome do Canadá, mas mais provável é a palavra kanata, da língua iroquesa, com o significado de «aldeia, povoação, terra». Os indígenas terão usado a palavra para conduzir em 1534 o navegador bretão Jacques Cartier para a aldeia de Stadacona, cujo chefe era Donnacona, na zona do Rio São Lourenço. Cartier usa o nome de Canada para todas as terras de Donnacona, e não apenas para a aldeia. Nos seus relatos usa os termos Canada, Chemyn de Canada e Rivière de Canada (o São Lourenço) e intitula Donnacona como Sieur de Canada ("Senhor de Canadá").

O Canadá foi colonizado pela França e pela Grã-Bretanha. As línguas oficiais são o inglês e o francês. Na província do Québec a língua predominante e oficial é o francês. As outras províncias são maioritariamente anglófonas. O New Brunswick / Nouveau-Brunswick é a única província oficialmente bilíngue. No Canadá também são faladas as línguas dos povos indígenas. O nome do país é ᑲᓇᑕ em inuctitute e Kānatā em cri (cree).

 

26 janeiro 2025

IQALUIT — ᐃᖃᓗᐃᑦ

IQALUIT — ᐃᖃᓗᐃᑦ

Capital do território de Nunavut / ᓄᓇᕗᑦ, no Canadá / ᑲᓇᑕ.

Na língua inuktitut (ᐃᓄᒃᑎᑐᑦ), Iqaluit significa "lugar de muitos peixes".

A cidade chamava-se Frobisher Bay até 1987.

 

ALCARIA DOS JAVAZES

ALCARIA DOS JAVAZES

Aldeia da freguesia de Espírito Santo, concelho de Mértola, Baixo Alentejo, Portugal. Situa-se perto do Rio Vascão, no limite com o Algarve, e do Guadiana, no limite com a Andaluzia.

Alcaria, Alcarias, e as variantes Caria e Carias, são topónimos comuns em Portugal. Alcaria deriva do árabe al qaria, «aldeia, aldeola». Alcaria também significa «antiga casa rústica para guardar alfaias agrícolas».(1)

«A zona de Alcaria dos Javazes é referida, de forma breve, num texto do século XII. Ibn Qasi, um chefe militar dessa época, procurou apoio junto dos Banu Assuna, na sequência de uma escaramuça ocorrida nas imediações do castelo de Mértola. Ibn al-Hatib refere o sítio de al-Jauza como local de refúgio. Foi, há uns anos, sugerida a correspondência com a atual Alcaria dos Javazes, embora a localização deva antes coincidir com o povoado islâmico do Zambujal, a cerca de 1,5 km do nosso monte.»(2)

Ibn Qasi (Ahmad bin Al Hussein bin Qassi, أحمد بن الحسين بن قسي) foi um líder sufi, imã de Mértola. Reinou sobre Mértola e Silves e foi aliado de D. Afonso Henriques.(3)

 

25 janeiro 2025

SORTELHA

SORTELHA

Vila e freguesia do concelho do SabugalBeira Alta, Portugal.

«Do latim vulgar sorticula, diminutivo de 'sorte', o que alude à divisão por sortes entre os invasores godos e a população hispano-romana. Existe também na Galiza». (infopedia.pt)

Para a explicação de sorte (lote de terreno) penso que não é forçosa a alusão a godos e hispano-romanos. A sorte é qualquer faixa de terreno que coube a alguém em partilhas.

 

TRAVESSA LARGA, Lisboa

TRAVESSA LARGA

Há muitas ruas mais estreitas e mais curtas que a Travessa Larga, na antiga freguesia do Coração de Jesus, freguesia de Santo António, Lisboa, Portugal.

Já foi chamada Travessa do Macedo. Liga a Rua do Passadiço com a Rua de Santa Marta.

CABO DAS AGULHAS — KAAP AGULHAS — CAPE AGULHAS

KAAP AGULHAS — CAPE AGULHAS — CABO DAS AGULHAS

Extremo meridional do continente africano, localizado em 34° 49' 43.39" S, 20° 0' 9.15" E, na África do Sul.

Tradicionalmente o Cabo da Boa Esperança é visto como o extremo meridional da África, no entanto o Cabo das Agulhas, cerca de 80 milhas náuticas (150 km) a sudeste, é mais a sul e considerado o ponto divisório entre os oceanos Atlântico e Índico. Contudo, hidrograficamente a divisão mais rigorosa é o ponto de encontro da Corrente das Agulhas com a Corrente de Benguela, que varia ao longo do ano. A região marinha adjacente beneficia do encontro destas duas correntes, fria a oeste e quente a este. O Parcel ou Banco das Agulhas, na plataforma continental meridional da África, é um dos melhores bancos de pesca do país.

Bartolomeu Dias foi o primeiro europeu que avistou o Cabo Agulhas, na viagem de 1487-1488, quando descobriu também o Cabo das Tormentas / Cabo da Boa Esperança.

O topónimo Cabo das Agulhas deve-se ao facto de nesse local a variação da agulha ser nula, em relação ao norte verdadeiro, no início do século XVI, como se pode ler numa passagem escrita por D. João de Castro em 1538: «este Cabo das Agulhas é o lugar onde os pilotos têm por máxima que as suas agulhas não variam coisa alguma [...] e daqui veio chamarem a este promontório das agulhas.» Outra explicação para o nome seriam as rochas em forma de agulha, que constituem um perigo para a navegação.

Os britânicos e holandeses, que colonizaram a África do Sul, assim como os povos africanos, mantiveram o nome Agulhas em português. O cabo localiza-se no Município do Cabo Agulhas (Kaap Agulhas Munisipaliteit / Cape Agulhas Municipality / U Masipala Wasecape Agulhas). O Parque Nacional Agulhas inclui o cabo. O farol foi construído em 1849.

Até ao século XX era conhecido em inglês como Cape L'Agulhas. A localidade junto ao cabo mantem o nome L'Agulhas.

 

TRAMANDAÍ

TRAMANDAÍ Cidade e município do estado do  Rio Grande do Sul , Brasil. O nome da cidade é o do rio e deriva do tupi-guarani, com diversos po...