REPÚBLICA DAS BANANAS
Termo pejorativo que define um país sujeito a corrupção, em que há desrespeito pelas leis, pelo interesse público e pelas instituições. São países dependentes do exterior e dominados por oligarquias subservientes aos interesses de empresas exploradoras de monoculturas.
O termo foi criado pelo escritor norte-americano O. Henry no livro "Cabbages and Kings", de 1904. A história passa-se na fictícia República de Anchuria, descrita como "uma pequena república de bananas". O escritor ter-se-á inspirado nas Honduras, onde morou quando escreveu o livro. A expressão poderia aplicar-se também à Guatemala e outros países da América Central no início do século XX, controlados pelas empresas norte-americanas do negócio das bananas.
O termo tem sido pejorativamente aplicado a outros países em situações políticas desfavoráveis.
O termo foi criado pelo escritor norte-americano O. Henry no livro "Cabbages and Kings", de 1904. A história passa-se na fictícia República de Anchuria, descrita como "uma pequena república de bananas". O escritor ter-se-á inspirado nas Honduras, onde morou quando escreveu o livro. A expressão poderia aplicar-se também à Guatemala e outros países da América Central no início do século XX, controlados pelas empresas norte-americanas do negócio das bananas.
O termo tem sido pejorativamente aplicado a outros países em situações políticas desfavoráveis.
Poema "La United Fruit Co.", de Pablo Neruda, relativa às repúblicas das bananas:
Cuando sonó la trompeta, estuvotodo preparado en la tierra,y Jehová repartió el mundoa Coca-Cola Inc., Anaconda,Ford Motors, y otras entidades:la Compañía Frutera Inc.se reservó lo más jugoso,la costa central de mi tierra,la dulce cintura de América.Bautizó de nuevo sus tierrascomo "Repúblicas Bananas",y sobre los muertos dormidos,sobre los héroes inquietosque conquistaron la grandeza,la libertad y las banderas,estableció la ópera bufa:enajenó los albedríos,regaló coronas de César,desenvainó la envidia, atrajola dictadura de las moscas,moscas Trujillos, moscas Tachos,moscas Carías, moscas Martínez,moscas Ubico, moscas húmedasde sangre humilde y mermelada,moscas borrachas que zumbansobre las tumbas populares,moscas de circo, sabias moscasentendidas en tiranía.Entre las moscas sanguinariasla Frutera desembarca,arrasando el café y las frutas,en sus barcos que deslizaroncomo bandejas el tesorode nuestras tierras sumergidas.Mientras tanto, por los abismosazucarados de los puertos,caían indios sepultadosen el vapor de la mañana:un cuerpo rueda, una cosasin nombre, un número caído,un racimo de fruta muertaderramada en el pudridero.
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