26 novembro 2024

VIA DOLOROSA, Jerusalém

VIA DOLOROSA

Nome latino do caminho percorrido por Jesus Cristo em Jerusalém carregando a cruz, conforme os relatos dos Evangelhos canónicos. Também é chamada Via Sacra, Via Crucis («Caminho da Cruz», em latim) ou Caminho do Calvário. O trajeto é marcada por 14 etapas chamadas Estações da Cruz ou estações da Paixão de Cristo. A peregrinação ao longo da Via Dolorosa em Jerusalém é uma tradição dos cristãos em romagem na Terra Santa (Palestina / Israel).
 

VALADAS OCCITANAS


VALADAS OCCITANAS
Vales Occitanos

Território de língua occitana, parte da região cultural da Occitânia ou Païses Occitans, situado nos vales alpinos do oeste do Piemonte e pequena parte da Ligúria, na República Italiana.

As minorias linguísticas, occitanas e outras, estão protegidas por lei nestes vales.

 

OCCITÀNIA — OCCITANIE

OCCITÀNIA — OCCITANIE — OCCITÂNIA

Região histórica e cultural, também considerada nação, localizada nas regiões tradicionais de língua occitana, principalmente no sul da República Francesa, na zona geográfica também chamada Midi em francês, Miègjorn em occitano, mas inclui o Val d'Aran (na Catalunha, Espanha), o Principat de Mónegue (Mónaco) e as Valadas Occitanas (parte do Piemonte e da Ligúria, na República Italiana). Por vezes a comuna de La Gàrdia, na Calábria, é igualmente incluída.

O nome da Occitània (Occitânia) foi registado em latim Occitania desde o século XIII. Occ- deriva de òc, que significava "sim", palavra usada na expressão lenga d'òc (língua de oc), em oposição à língua francesa a norte, que era chamada langue d'oïl, com o mesmo significado de "língua de sim". A terminação -itània deriva provavelmente do nome da Aquitània, uma das regiões occitanas. 

As províncias tradicionais da Occitânia — também chamada Païses Occitans ou País d'Òc — são as seguintes, com os nomes em occitano, francês e português:

- Auvèrnhe — Auvergne — Auvérnia.

- Daufinat — Dauphiné — Delfinado.

Gasconha — Gascogne — Gasconha.

- Guiana (ou Aquitània) — Guyenne (Aquitaine) — Guiena (Aquitânia).

- Lemosin — Limousin — Limusino.

- Lengadòc — Languedoc — Languedoque.

- Provença — Provence — Provença.

- Principat de Mónegue — Principauté de Monaco — Principado do Mónaco (estado independente, na costa da Provença).

- Valadas Occitanas — Vales Occitanos (República Italiana).

- Val d'Aran — Vale de Arão (Reino de Espanha), considerado culturalmente parte da Gasconha.

As maiores cidades occitanas são Marselha (Marseille), Tolosa (Toulouse), Niça (Nice), Montpelhièr (Montpellier), Bordèu (Bordeaux), Tolon (Toulon), Nimes (Nîmes), Clarmont (Clermont-Ferrand), Ais de Provença (Aix-en-Provence) e Limòtges (Limoges).

Na República Francesa, a Occitânia não inclui o norte do País Basco (Euskal Herria em basco; Bascoat em occitano; Pays basque em francês), ou seja a parte ocidental do departamento dos Pirenèus Atlantics (Pyrénées-Atlantiques). Também não inclui a maior parte do departamento dos Pirenèus Orientals (Pyrénées-Orientales), a qual culturalmente faz parte da Catalunha do Norte (Catalunya del Nord em catalão; Catalonha del Nòrd em occitano; Catalogne du Nord em francês), dentro dos Países Catalães (Països Catalans).

Desde 2016 a região administrativa francesa chamada Occitânia (Occitanie) agregou as anteriores regiões de Lengadòc-Rosselhon (Languedoc-Roussillon) e Miègjorn-Pirenèus (Midi-Pyrénées). No entanto, esta região administrativa abrange só a parte central da Occitânia histórica. 

A língua occitana também é conhecida como provençal e outras designações, conforme as regiões. Tem semelhanças com o catalão e usa as letras Ç, LH e NH como em português.

 

CAERDYDD — CARDIFF

CAERDYDD — CARDIFF

Capital de Cymru / Wales / País de Gales, Reino Unido.

O nome deriva do galês Caer + -dyf, «Forte do Rio Taf».

 

PRAÇA MARTIM MONIZ, Lisboa

PRAÇA MARTIM MONIZ, freguesia de Santa Maria Maior, Lisboa, Portugal.

«MARTIM MONIZ. Fidalgo e capitão do exército de Afonso Henriques, autor de feitos notáveis na Batalha de Ourique, teve acção preponderante na conquista de Lisboa em 1147. Segundo a lenda, ter-se-á atravessado numa das portas e, com a ajuda do machado, terá permitido aos companheiros a entrada no castelo. Trespassado pelas lanças mouriscas, morreu por Lisboa cristã.» 

(Texto na placa do monumento na praça.)

 

24 novembro 2024

RUA ELIAS GARCIA, Cacilhas, Almada

RUA ELIAS GARCIA  — Político e jornalista, 1830-1891  — Antiga Calçada da Pedreira. Cacilhas, Almada, Estremadura, Portugal. Textos originais nas inscrições: 

«Justiça ao civismo. Os conterraneos e admiradores de José Elias Garcia fixam n'esta lapide á memoria eterna do illustre cidadão. N'esta casa nasceu o grande educador do povo em 30 de dezembro de 1830. Collocada em 8-5-910.»

«Em 30 de Dezembro de 1976 por vontade expressa dos democratas de Cacilhas e com o apoio da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Almada foi descerrada esta lápide que assinala o local da velha casa, já demolida, onde nasceu José Elias Garcia.»

«A José Elias Garcia (1830-1891). Homenagem da J.F. Cacilhas. 24-6-92.»


RUA GENERAL TABORDA, Lisboa

RUA GENERAL TABORDA, freguesia de Campolide, Lisboa, Portugal.

Não tenho muitas informações sobre quem foi este general, mas creio que estava entre os Bravos do Mindelo, que é o nome dado ao desembarque das tropas liberais no Mindelo, a norte do Porto, em 8 de Julho de 1832, durante as Guerras Liberais.

RUA DAS PRETAS, Lisboa

RUA DAS PRETAS, antiga freguesia de São José, freguesia de Santo António, Lisboa, Portugal. 

É «uma transversal à Avenida da Liberdade. Pouco se sabe sobre a origem [ deste topónimo ]. Contudo, no que toca à Rua das Pretas, "conhecem-se referências já do século XVII" (nº6, 2001, p.211), possivelmente relacionadas com um grupo de mulheres negras que geriam alojamentos para forasteiros naquele local.» (https://maislisboa.fcsh.unl.pt/africa-no-feminino-ruas-lisboa/)

 

RUA DA MATA DA BICHA, Ovar

Rua da Mata da Bicha, Furadouro, concelho de Ovar, Beira Litoral, Portugal.

RUA DO POÇO DOS NEGROS, Lisboa

RUA DO POÇO DOS NEGROS

Rua da antiga freguesia de Santa Catarina, freguesia da Misericórdia, Lisboa, Portugal.

Um topónimo com duas explicações.

«A Rua do Poço dos Negros interliga a Calçada do Combro com o bairro da Madragoa. As explicações históricas sobre o topónimo foram investigadas, principalmente, por Isabel Castro Henriques, especialista em História da África, e pelo olisipógrafo José Sarmento de Matos, que chegaram a duas divergentes conclusões. De um lado, o nome é justificado pela ordem dada por D. Manuel I, em 1515, de escavar um poço onde colocar os corpos dos escravizados falecidos, recém-chegados a Portugal, visando travar a prática de os atirarem pelas encostas de Santa Catarina e evitar, desta forma, miasmas e pestilências. Do outro lado, o topónimo é explicado pela presença de um poço de água pertencente aos Beneditinos, chamados ‘padres Negros’ por causa do traje, ao qual o povo de Lisboa tinha livre acesso. Nas interpretações dos dois autores emerge a evidência do tema sensível, que toca cordas ligadas à maneira de reconhecer e elaborar o passado colonial português, em particular, no que diz respeito ao tráfego negreiro atlântico.

Na última década, a toponímia das cidades europeias tem vindo a ser questionada.(...)»

(https://echoes.ces.uc.pt/expo-lisboa/rua-do-poco-dos-negros/)

«A Rua do Poço dos Negros tem origem do seu topónimo possivelmente ligado à existência de uma carta régia de D. Manuel I, datada de 13 de Novembro de 1515, escrita em Almeirim e dirigida à cidade de Lisboa, sobre a necessidade de se construir um poço para depositar os corpos dos escravos mortos, sobretudo aquando de surtos epidémicos.

Diz a carta que os escravos eram mal sepultados e muitos seriam mesmo lançados "na lixeira que está junto da Cruz da Pedra a Santa Catarina (actual Rua Marechal Saldanha) que está no caminho que vai da porta de Santa Catarina para Santos", ou para a praia onde ficavam à mercê da voracidade dos cães.

Para evitar as deletérias consequências de tantos cadáveres não sepultados, achava o Rei "que o melhor remédio será fazer-se um poço, o mais fundo que pudesse ser, no lugar que fosse mais conveniente, no qual se lançassem os ditos escravos" e para ajudar a decomposição dos corpos dizia ainda que se deitasse "alguma quantidade de cal virgem" de quando em quando.

Tal medida seria cumprida pela Câmara, que o teria mandado fazer no referido caminho para Santos (descendo a actual Calçada do Combro, conhecido por Horta Navia - nome de uma divindade indígena após a ocupação Romana).

A actual localização perdeu-se, mas a aproximação geográfica do antigo Largo do Poço Novo (actual Largo Dr. António de Sousa de Macedo) ao fundo da Calçada do Combro, nome que já nos aparece na segunda metade de Quinhentos em substituição da designação primeva, comodamente parece ajudar na sua localização.»

(https://aps-ruasdelisboacomhistria.blogspot.com/2010/06/rua-do-poco-dos-negros-i.html)

«Antes de se esmiuçar a origem do topónimo, convirá lembrar que a primeira preocupação com os escravos era baptizá-los, percebessem ou não o significado, e só depois eram trazidos para servir em Lisboa. Portanto, os escravos eram membros da comunidade cristã. Ora, como é sabido, todo o cristão tinha de ser sepultado em terreno sagrado, ou seja, então dentro das igrejas, quando havia posses para tal, ou nos adros respectivos, para os mais carenciados. Logo atirar corpos de cristãos para poços não era prática legitimada, pelo que tal ideia não tem qualquer fundamento.

No entanto, no século XVI, por exemplo, quando Lisboa era assolada por epidemias de peste, sabe-se que o rei D. Manuel mandou abrir valas comuns para recolher cadáveres pestíferos, quer por as igrejas estarem sobrelotadas, quer para evitar contágios. Sabe-se mesmo que uma dessas valas foi aberta não longe desta zona do actual Poço dos Negros, então área erma na periferia da cidade.

Após o concílio de Trento, os dois ramos dos beneditinos, ordens até então cingidas ao mundo rural, instalaram conventos dentro das cidades. Os cistercienses, ditos os Brancos dada a cor da capa, abrem no convento do Desterro uma "sucursal" da casa-mãe de Alcobaça. Quanto aos cluniacenses, chamados os Negros, por ser dessa cor a sua larga capa, vieram de Tibães e Santo Tirso para a capital. Adquiriram uma enorme propriedade na encosta que hoje chamamos a Estrela, limitada em baixo pelo vale que rapidamente se chamou de São Bento. (...)

Acontece que os padres Negros, como todos lhes chamavam, dispunham, no limite sul da propriedade, de um poço farto que rapidamente - talvez até para ganhar simpatias - puseram à disposição da vizinhança. Daí, agradecidos, os beneficiários usufruíam a água preciosa que os padres lhes ofereciam, chamando-lhe por isso o Poço dos Padres Negros, ou, para encurtar, o Poço dos Negros.

É esta, simplesmente, a origem do topónimo que tanta indignação tem gerado em espíritos por certo pesarosos pelas práticas menos humanas dos seus antepassados. Só que neste caso não há razão para tal, pois os Negros são meros padres disponíveis a ajudar o próximo.»

(https://www.publico.pt/2012/09/16/jornal/o-poco-dos-negros-25249089)

OUGUELA

OUGUELA

Povoação da freguesia de São João Baptista, concelho de Campo Maior, Alentejo, Portugal.

«Do latim vulgar aquella, 'aguazinha'.» (infopedia.pt)

Teve foral dado por D. Dinis a 5 de Janeiro de 1298 e foi vila sede de concelho até 1836.

MONTRÉAL

MONTRÉAL

Principal cidade do Québec. É a segunda maior cidade do Canadá e a maior cidade francófona das Américas.

O primeiro nome do povoamento francês foi Ville-Marie. O explorador bretão Jacques Cartier, em 1535, chamou Mont Royal a uma das montanhas da zona. Este nome foi depois transformado em Montréal e atribuído à ilha no Rio São Lourenço e à cidade de Montréal localizada nesta ilha e outras adjacentes, substituindo o nome de Ville-Marie a partir do século XVII.

VILVESTRE

VILVESTRE
Vilviestri de la Rivera

Localidade e município do antigo reino de Leão, atual comunidade autónoma de Castela e Leão, no Reino de Espanha. Situa-se na comarca da Ribera, também chamada Les Arribes em leonês, no Parque Natural de Arribes del Duero, na raia com Portugal. Do lado português encontra-se o Parque Natural do Douro Internacional. O centro de Vilvestre fica a cerca de 7 km da vila portuguesa de Freixo de Espada à Cinta.

«En la época romana también hubo varios asentamientos en el término municipal, pero es a partir del siglo X cuando verdaderamente conocemos la existencia de una población estable en Bilbestre (que así se llamaba entonces).»(1)

«La terminación de este topónimo nos hace pensar en un genitivo latino de carácter posesivo (...). Pero no es posible encontrar un nombre personal latino cuyo genitivo haya podido evolucionar hasta convertirse en Vilvestre, y, además, la primera parte de la palabra parece relacionada con Vilvís, topónimo salmantino que a pesar de las explicaciones tradicionales para formas muy próximas, como Belvis, Bellver, etc., y de las afirmaciones de A. Montenegro, creo no es de origen latino y sí, por el contrario, de carácter prerromano. Estoy convencido de que Vilvís no tiene nada que ver con el latín ni con la romanización, pero no me atrevería a asegurar lo mismo de Vilvestre.»(2)

BRUÇÓ

BRUÇÓ

Freguesia do concelho de Mogadouro, Trás-os-Montes, Portugal. 

«A origem do nome Bruçó perde-se nas memórias seculares, com os historiadores a apontarem uma série de degenerações de um topónimo original, provavelmente Braçó, diminutivo de braço que seria popularmente aplicado à vegetação, ou Braceosa, com base num vocábulo de origem pré-românica.» (http://bruco.jfreguesia.com/historia.php)

Vila Chã de Braciosa no vizinho concelho de Miranda do Douro e outra Braciosa no concelho de Coruche, no Ribatejo.

GLARUS

GLARUS

Comuna e cidade capital do cantão do mesmo nome (Kanton Glarus), no centro da Suíça, de língua alemã.

O topónimo Glarus remonta provavelmente a uma forma básica latina *ad claronam «perto do ponto brilhante», no sentido figurado «desflorestação, clareira na floresta». Clarona é uma derivação do latim clarus, clara, «brilhante», com o sufixo coletivo -ona.

Os exónimos nas outras línguas oficiais suíças são: Glaris em francês, Glarona em italiano, Glaruna em romanche. Em língua alemã suíça (alemânico) também se diz Glaris. Em português é usada a forma Glarona.

https://search.ortsnamen.ch/fr/record/802001632

PALMELA

PALMELA Vila, freguesia e concelho da  Estremadura , Portugal. Na Idade Média, o castelo de Palmela foi outorgado à Ordem de Santiago da Esp...