18 janeiro 2025

KINSHASA — KINSÁSÁ

KINSHASA — KINSÁSÁ

Capital da República Democrática do Congo.

Durante o período colonial chamava-se Léopoldville, em homenagem a Leopoldo II, Rei dos Belgas.

O nome de Kinshasa significa «mercado de sal» em quicongo. O nome em lingala é Kinsásá.

Kinshasa (República Democrática do Congo) e Brazzaville (República do Congo), na outra margem do rio, são as capitais nacionais mais perto uma da outra.

(https://afrolegends.com/2013/03/28/why-the-name-kinshasa/)

HUM

HUM

Povoação na península de Ístria (Istra), Croácia (Hrvatska). É chamada a mais pequena cidade do mundo ("najmanji grad na svijetu"), embora administrativamente seja uma parte de Buzet (Pinguente, em italiano). A primeira referência a Hum data de 1102, com o nome Castrum Cholm. Em italiano, uma das línguas da Ístria, chama-se Colmo.

Hum foi um dos centros da escrita glagolítica (glagoljica), o mais antigo dos alfabetos eslavos. Está na terceira linha do cartaz à esquerda.

 

DEILÁN — DEILÃO

DEILÁN / DEILAM — nas Astúrias de língua galega.

DEILÃO (DEILÓN ou DEILOM em mirandês) — em Trás-os-Montes, Portugal.

DEILÃO — rio e aldeia na Beira Alta, Portugal.

 

DIDDELENG — DUDELANGE — DÜDELINGEN

DIDDELENG — DUDELANGE — DÜDELINGEN

Cidade e comuna no sul do Luxemburgo, no cantão Esch-Uelzecht / Esch-sur-Alzette / Esch an der Alzette.

A terminação "-eng" (em luxemburguês), "-ange" (em francês) ou "-ingen" em alemão, tem origem numa raiz germânica *-ingaz, «pertencente a, proveniente de, descendente de».

Desconheço a origem da primeira parte do topónimo, mas Dudel é um diminutivo germano-judaico de David.

 

TURCIFAL

TURCIFAL

Freguesia do concelho de Torres Vedras, Estremadura, Portugal.

«De origem desconhecida, talvez pré-romana; um documento de 1309 chama-lhe Troxifal. A sugestão de este topónimo ter algo a ver com os turcos é desprovida de fundamento.» (infopedia.pt)

 

JURA

JURA

O Maciço do Jura (Massif du Jura) é uma cadeia montanhosa na fronteira noroeste da Suíça com a França: «Monte Jura altissimo, qui est inter Sequanos et Helvetios» (Júlio César, 100 a.C. - 44 a.C.).

As explicações mais frequente para o topónimo sugerem uma origem celta (*jor) ou latina (juri-), com o significado de «floresta de montanha», «bosque» ou «cume». Esta cordilheira deu nome ao departamento francês do Jura e ao cantão suíço com o mesmo nome. O cantão francófono denominado République et canton du Jura foi separado do cantão maioritariamente germanófono de Berna em 1979, mas a parte sul do chamado Jura bernois manteve-se em Berna como Arrondissement administratif du Jura bernois. No cantão de Vaud há também um District du Jura - Nord vaudois. Em França existe o Parc naturel régional du Haut-Jura e na Suíça o Parc naturel régional Jura vaudois.

O Jurássico é um período geológico cujo nome deve-se à grande presença de rochas dessa era nesta região europeia.

 

GUAPIMIRIM

GUAPIMIRIM

Cidade e município do estado do Rio de Janeiro, Brasil.

Em 1674 foi fundado o povoado de Nossa Senhora d'Ajuda de Aguapeí Mirim, que com o tempo passou a Guapimirim. O topónimo tem origem no tupi agûapé'ymirim, «rio pequeno dos aguapés».

 

MONFORTE DE LEMOS

MONFORTE DE LEMOS

Concelho da Galiza, capital da comarca Terra de Lemos e da Ribeira Sacra. Ocupa o vale entre os rios Minho e Sil e a cidade é cruzada pelo rio Cabe.(1)

«A tradição identifica Monforte com o antigo castro Dactonium, que aparece em Plínio em Ptolomeu como o principal assentamento do povo dos Lémavi, que viviam na confluência do Sil e do Minho. O nome céltico desta tribo pré-romana passou a denominar a comarca: Lémavos deu Lemos.(…)

Monforte não tinha este nome, que lhe impôs o rei Afonso IX.(…) Nos documentos medievais e até finais do século XII, o nome da povoação aparece em latim como Pinus, Pinum ou Pinnum, o nome que sobreviveu no do mosteiro, São Vicente do Pino.(…)

Monforte é um topónimo transparente, formado pelos elementos monte, referido à orografia, e forte, referido à fortificação defensiva do lugar. Na realidade, é um nome de repertório, que Afonso IX copiou de França, onde há várias localidades chamadas Monfort. Nesta retoponimização, e noutras que ordenou (como Baiona, Milmanda, Valencia, Viana e outras), o rei Afonso seguiu o exemplo do seu pai Fernando II.»(2)

«Monte e Monforte. < lt. Mons, Montis. Aparece muitas vezes determinado, como é o caso de Monforte com o adjectivo latino Fortem ou com um diminutivo como acontece com Monticelo (< -ellum), na paróquia de Chavaga.

[ Lemos ] forma a segunda parte do topónimo que dá nome ao concelho. Procede do étnico Lemavi. É quase geral, e aceite por todos, o facto de que o topónimo Lemos procede do antigo povo Lemavo (já Ptolomeu falava da existência dos Lemavios na zona ocupada pelo vale no qual se situa hoje Monforte). Contudo, existe outra tese que relaciona este termo com outros nomes de lugar como Limia [ Lima ] ou Lameiro fazendo finca-pé no facto de que o rio Cabe, que banha a vila, no seu passo por Monforte deixa ao longo do seu percurso os seus pousos em forma de lama e este facto é o que explica o topónimo. Esta interpretação foi recolhida por Fernando Cabeza Quiles no leu libro “Os nomes de lugar”.»(3)

Ver também:
- Monforte, no Alentejo, Portugal.

1. https://www.monfortedelemos.es/gl/municipio/gl
2. Antón Palácio, na série “O Seminario de Onomástica responde”, https://toponimia.xunta.gal/gl/video/o-seminario-de-onomastica-responde-monforte
3. Adaptação ortográfica de "Aspectos Xerais da Toponimia de Monforte", Remedios Sánchez Estévez, em "A língua galega: historia e actualidade III, Actas do I Congreso Internacional", pp 547-558, https://consellodacultura.gal/mediateca/

 

OUREN

OUREN

Aldeia da comuna de Burg-Reuland, no extremo sul da Comunidade Germanófona da Bélgica (Deutschsprachige Gemeinschaft). A povoação localiza-se no Rio Our, junto ao ponto da tripla fronteira entre a Bélgica, o Luxemburgo e a Alemanha.

ESMOLFE

ESMOLFE, lugar do concelho de Carvalhedo, comarca de Chantada, Galiza.

ESMOLFE, freguesia do concelho de Penalva do Castelo, Beira Alta, Portugal.

Esmolfe deriva do baixo-latim [Villa] Ermolfi, 'a quinta de Ermolfo' (infopedia.pt), sendo Ermolfo um nome germânico.

Em Portugal, Esmolfe é famosa por ser a origem da maçã bravo-de-Esmolfe, que tem Denominação de Origem Protegida (DOP) no concelho de Penalva do Castelo e vários concelhos circundantes.

https://www.facebook.com/groups/1687756998191500

 

LUXEMBURGO — LËTZEBUERG — LUXEMBOURG

LËTZEBUERG — LUXEMBOURG — LUXEMBURG — LUXEMBURGO

Grão-Ducado localizado entre a Bélgica, a Alemanha e a França. A capital é a cidade do Luxemburgo. É composto por duas regiões: Éislek / Oesling / Ösling, a norte, e Guttland (Bon Pays) a sul. O país tem apenas 2586 km² de superfície. É um dos membros fundadores da Organização das Nações Unidas, da NATO, do Benelux e da CEE / União Europeia.

Nas três línguas oficiais, luxemburguês, francês e alemão, o nome completo do país é Groussherzogtum Lëtzebuerg, Grand-Duché de Luxembourg e Großherzogtum Luxemburg.

O Condado do Luxemburgo foi criado em 963 por Sigifredo (Siegfried, Sigefroid). Ao longo dos séculos foi perdendo território, muito mais de metade, para os países vizinhos. Em 1815 o Ducado foi elevado a Grão-Ducado. Na Terceira Partição, em 1839, 65% do anterior território luxemburguês passou a constituir a província belga do Luxemburgo (Province de Luxembourg), que mantem o nome. É a mais extensa província belga, no sudeste da Valónia.

O primeiro nome documentado do Luxemburgo é Lucilinburhuc, «pequeno castelo, fortim», posteriormente Lützelburg e outras variantes.

 

17 janeiro 2025

VILA VELHA DE RÓDÃO

VILA VELHA DE RÓDÃO

Vila, freguesia e concelho da Beira Baixa, Portugal, junto ao Rio Tejo.

A sede do concelho é Vila Velha de Ródão, o qual inclui a freguesia de Sarnadas de Ródão, assim como o Castelo de Ródão, também chamado Castelo do Rei Vamba, e as Portas de Ródão, que constituem um estreitamento escarpado do vale do Tejo.

O topónimo Ródão, antigamente Rodam, deriva de um «étimo céltico com o significado de 'rio caudaloso', que foi latinizado como Rhodanum e aparece em França sob a forma Rhône, 'Ródano'. O topónimo Vila Velha de Ródão refere-se à sua antiguidade relativa.» (infopedia.pt)

«A importância de Ródão advém do Porto do Tejo que dava passagem a uma estrada comercial e pastoril, fundamental para assegurar o fluxo de mercadorias do interior para o litoral e do litoral para o interior e que tinha em Ródão o seu local privilegiado. Até ao Porto do Tejo chegavam as embarcações que subiam o rio, auxiliadas pela força humana e de bestas que ajudavam a vencer os rápidos, usando para tal os muros de sirga que ladeiam as margens do rio.» (https://www.cm-vvrodao.pt/descobrir/historia.aspx)

 

MÄRKET

MÄRKET

Escolho ou ilhota, de 3,3 hectares, divida entre a Suécia e a região autónoma de ÅlandFinlândia, na zona entre o Golfo de Botnia, a norte, e o resto do Mar Báltico, a sul.

O nome significa «a marca», provavelmente por ser um ponto conspícuo, ou marca, de interesse para a navegação.

O Tratado de Fredrikshamn, de 1809, entre a Suécia e a Rússia, que passou a controlar o Grão-Ducado da Finlândia, determinou a fronteira pelo meio da ilhota. Em 1885 os finlandeses construíram um farol no ponto mais alto, que era na parte sueca. Em 1985 a fronteira foi ajustada, em forma de S invertido, para que o farol ficasse em território finlandês sem alterar a área de cada país e os limites costeiros.

Märket é a mais pequena ilha marítima divida entre dois países. A parte sueca é ainda dividida entre dois condados: Uppsala e Stockholm.

 

FRIÚMES / FRUÍME

FRIÚMES, no concelho de PenacovaBeira Litoral, Portugal: «A antiguidade do seu povoamento está bem expressa no facto de já ser referida em documentos escritos do século X. Frimianes ou Framianes era então a sua designação, que com a corruptela do tempo veio a derivar em Friúmes.» (http://uf-friumeseparadela.pt/conteudos.php?id_ct=11)

FRUÍME, no concelho de Lousame, Galiza: «El topónimo Fruíme es un antropotopónimo, lo que quiere decir que deriva del nombre de una persona llamada Fronimius, cuyo nombre es de origen greco-latino, procedente del griego Fronimos. De su genitivo (Villa) Fronimi (de Frunimi) resulta el gallego Fruíme, con la habitual perdida de la -n- entre vocales característica del paso del latín al gallego, así como el paso de la -o- a la -u- por influjo de la -i-. Es probable que en la época romana existiera la casa de un señor en la zona.» (https://es.wikipedia.org/wiki/Fru%C3%ADme_(La_Coru%C3%B1a))

 

GUJIM / GOUJIM

GUJIM, lugares dos concelhos de Ponteceso e Vilasantar, Galiza.

GOUJIM, concelho de ArmamarAlto Douro, Portugal.

«Guxín (2, 0) < *(villam) *Gogini: de Goginus (Goji + in)» (https://www.celtiberia.net/es/biblioteca/?id=2133&pagina=1)

«"possessor" de origen hispano-gótico: es su base *Goginus (https://www.researchgate.net/publication/276223741_Toponimia_de_Ponteceso_y_de_su_municipio/fulltext/5aca5dbcaca272abdc62507e/Toponimia-de-Ponteceso-y-de-su-municipio.pdf)

https://www.facebook.com/groups/1687756998191500

 

ALVAIÁZERE

ALVAIÁZERE Vila, freguesia e concelho do  Beira Litoral , Portugal. Há duas ou três explicações para o nome de Alvaiázere, entre as quais o ...