Estado do centro do México, com capital em Pachuca de Soto.
O nome é uma homenagem ao padre Miguel Hidalgo y Costilla, iniciador da Guerra de Independência do México e considerado pai da Pátria.
RIO CABRÃO
Freguesia do concelho de Arcos de Valdevez, Minho, Portugal.
Cabrão é um bode. Do latim capru-, do proto-indo-europeu *kapros.
BRAGANÇA
Cidade e município do estado do Pará, Brasil, a 220 km de Belém.
No estado de São Paulo, em 1856 a Vila Nova Bragança «se emancipa de Atibaia recebendo o nome de Bragança. Em 30 de novembro de 1944, para diferenciar-se da cidade do Pará de mesmo nome, Bragança passa a chamar-se Bragança Paulista.» (https://www.turismo.sp.gov.br/landingpage/1901/braganca_paulista)
Bragança em Portugal: «Do topónimo latino Brigantia, talvez derivado do céltico briga, 'fortaleza', talvez de Brigantes, nome de uma tribo. Tem os derivados Barganção, Braganção e Braganças. O topónimo francês Briançon tem a mesma origem.» (infopedia.pt)(☛)
SALREU
Vila do concelho de Estarreja, Beira Litoral, Portugal, no antigo couto de Antuã.
«Do baixo-latim [Villa] Salaredi, 'a quinta de Salaredo'.» (infopedia.pt)
PAMPANEIRA
Localidade e município situado no Barranco de Poqueira, nas faldas de Sierra Nevada, comarca de La Alpujarra granadina, Andaluzia, Reino de Espanha.
«O topónimo Pampaneira provém do latim pampinarius, que significa “produtor de bacelos”, e é interpretado como “terra de vinha”. Durante o período Nacérida, a cidade conheceu um desenvolvimento económico e social significativo com base na indústria da seda. Após a Rebelião das Alpujarras e a subsequente expulsão dos mouriscos, foi repovoada com cristãos de Leão e da Galiza.»(1)
Pampaneira faz parte da rede de Los Pueblos Más Bonitos de España.
SCHAFFHAUSEN
Cidade e cantão do norte da Suíça.
A origem do nome é incerta. A terminação -hausen deriva do alto-alemão antigo ze den husum, husun, «nas casas». Algumas explicações para a primeira parte: do alto-alemão antigo scaf, skaf, «ovelha»; do alto-alemão antigo scaft «haste, vara, lança, junco»; do alto-alemão antigo sc(h)a(p)f, «recipiente para recolha»; do alemão suíço schaff, «vaso de madeira, baú; do nome pessoal do alto-alemão antigo *Skafo, *Skapho.
https://search.ortsnamen.ch/fr/record/802002939/
PANÓIAS
Freguesia do concelho de Ourique, Baixo Alentejo, Portugal.
«Do português arcaico panoias, derivado de pão, no sentido de 'cereal usado na panificação'. Existe na Galiza». (infopedia.pt)
Foi vila sede de concelho até 1836.
Capital da Eslovénia, atravessada pelo Rio Ljubljanica.
O nome alemão da cidade é Laibach, que foi usado até 1918, quando a região pertencia ao Império Austro-Húngaro. Laibach / Ljubljana foi a capital da região histórica e ducado da Carníola (Herzogtum Krain / Vojvodina Kranjska).
Há várias hipóteses para a origem do nome de Ljubljana: da divindade eslava antiga da água Laburus; do latim aluviana, relativo a enchentes do rio; do alemão Laubach, «riacho morno»; do eslavo ljub-, «amar, gostar», mas considerado etimologia popular; do nome do Rio Ljubljanica, através do alemão Laibach, que era usado para o rio e para a cidade; de leubgh, «crânio», alusivo à forma da colina do castelo; de Ljubija, o nome original do Rio Ljubljanica, do nome masculino em antigo eslavo Ljubovid, «o de aparência adorável», que se diz ter sido o fundador do povoado, reduzido para Ljubid e chamando-se aos habitantes Ljubljane, que evoluiu para Ljubljana como coletivo.
O dragão (dragonete ou serpe alada) é um símbolo de Ljubljana. A Ponte do Dragão (Zmajski most) é guardada pelas esculturas de quatro dragões (na foto).
СОФИЯ — SOFIA
Capital da Bulgária.
O nome da cidade tem origem na Igreja de Santa Sofia (Света София). Sofia deriva do grego σοφία (sophia), «sabedoria».A cidade teve, entre outros, o nome grego Σερδική (Sérdica) e o búlgaro Средец (Sredets). Os otomanos preferiam o nome Sofia e este acabou por vingar na disputa no século XIX.
Em português costuma-se acentuar a primeira sílaba, erradamente em minha opinião: Sófia.
No brasão está o lema da cidade: Расте, но не старѣе ("Cresce mas não envelhece").
Cidade e município na Serra da Mantiqueira, estado de São Paulo, Brasil.
«Conta a história que a origem do nome Bragança foi uma homenagem à dinastia real de Portugal, os Orleans e Bragança. O povoado surgiu em dezembro de 1763 ao redor da capela de Nossa Senhora da Conceição do Jaguari. Em outubro de 1767, Conceição do Jaguari é elevada à condição de vila com o nome oficial de Vila Nova Bragança, nome esse ligado à tradição portuguesa, cuja dinastia durante séculos governou Portugal e o Brasil. Em outubro de 1856, a vila se emancipa de Atibaia recebendo o nome de Bragança. Em 30 de novembro de 1944, para diferenciar-se da cidade do Pará de mesmo nome, Bragança passa a chamar-se Bragança Paulista.»
A cidade é conhecida como a Capital Nacional da Linguiça.
(https://www.turismo.sp.gov.br/landingpage/1901/braganca_paulista)
TOBAR MHOIRE — TOBERMORY
Cidade da Ilha de Mull (Muile / Isle of Mull), Escócia (Alba / Scotland).
Tobermory é a capital da ilha. O nome em gaélico escocês, Tobar Mhoire, significa «poço de Maria» e refere-se a um poço que em tempos foi dedicado à Virgem Maria.
➤ CARREGAL — Freguesia do concelho de Sernancelhe, Beira Alta, Portugal. Terra natal de Aquilino Ribeiro.
➤ CARREGAL DO SAL — Vila, freguesia e concelho da Beira Alta, Portugal.
«O topónimo Carregal terá derivado de cárregas, planta ciperácea, abundante na região, da qual terá surgido carregal, isto é, lugar onde havia cárrega, sustentam diversos estudiosos. A partir de finais do século XIX. a localidade começa a juntar Sal à sua designação, devido ao cloreto de sódio que armazenava, em depósitos construídos, para o efeito, numa zona ainda hoje conhecida por Salinas. O sal, levado da Figueira da Foz, era transportado em barcos, pelo rio Mondego, até Foz Dão — porto fluvial e povoação, entretanto submersas pela barragem da Aguieira — e, em carros de bois, daqui para Carregal, que abastecia toda a região entre o Douro e a serra da Estrela e algumas zonas de Castela. (…) Carregal baptiza perto de três dezenas de localidades, entre as quais a sede de uma freguesia de Sernancelhe.»(1)
1. João Fonseca, Dicionário do Nome das Terras
2. infopedia.pt
BRAGANÇA
Cidade e concelho da região da Terra Fria, nordeste de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal. Inclui povoações da tradicional Terra de Miranda.
«As primeiras referências a um povoado (pagus), antepassado toponímico de Bragança, surgem nas actas do Concílio de Lugo (569 d. C.) sob a designação de Vergancia. Posteriormente, já na divisão administrativa de Wamba (666 d. C.) surge já uma referência a Bregancia. Salvaguarde-se, contudo, que esta referência pode não corresponder toalmente à verdade um vez que a cópia das actas a que se teve acesso é de elaboração posterior, podendo ter sido alvo de interpretação.(...)
Voltando à questão da origem de Bragança e do seu topónimo, sabe-se que nos séculos XI e XII, segundo os Livros de Linhagens, existiu a família dos Bragançãos, provavelmente fixada em Castro de Avelãs (...). Diz-se que Fernão Mendes, um dos Bragançãos mais ilustres, teria raptado e casado em segundas núpcias com D. Sancha, filha de D. Henrique e D. Teresa, tendo desempenhado um papel importante na defesa desta região. Bragança teria passado a constituir propriedade da coroa por falta de descendência nesta união. Segundo E. Carvalho “a família dos Bragançãos contribuiu para a fundação de um povoado que viria a ser denominado de Bragança, do nome da região e da alcunha familiar”. Este povoado teria ganho importância com as disputas para formação do novo reino, uma vez que Bragança funcionaria como primeira linha de defesa.(...)
Desta forma, só após as invasões bárbaras surgem referências a estes topónimos. Eduardo Carvalho refere que o actual topónimo – Bragança – derive do étimo Berge (do germânico monte) que, assim, significaria Terra dos Montes, negando as opiniões que associam o topónimo a Brigo (rei lendário de Espanha) ou a Briga (significando cidade). Este topónimo, teria desaparecido ou caído em desuso com a invasão árabe para aparecer associado, posteriormente, a uma região, como o prova, um documento de Ramiro III (967-982) que diz pertencerem ao bispado de Astorga “as igrejas que existem em Bragança pelo rio Tuela e segue até que entra no Doiro em frente de Zamora na parte do oriente”.
As origens de Bragança, enquanto região, talvez se possam atribuir ao século X ou XI. As origens da povoação são mais duvidosas - como, aliás, acontece no caso de outras cidades. Tudo parece indicar que no local onde se ergue a cidade teria existido um castro, eventualmente romanizado, que poderia ser a origem do povoado.»
(https://www.cm-braganca.pt/municipio/sobre-braganca/breve-panoramica-historica)
«Do topónimo latino Brigantia, talvez derivado do céltico briga, 'fortaleza', talvez de Brigantes, nome de uma tribo. Tem os derivados Barganção, Braganção e Braganças. O topónimo francês Briançon tem a mesma origem.» (infopedia.pt)
A última dinastia reinante em Portugal, até 1910, foi a da Casa de Bragança.
OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Cidade da Beira Litoral, Portugal.
«Além de remeter para a colónia de almocreves (azemeles) que aqui terá existido, o topónimo desta localidade poderá também derivar, sustentam alguns estudiosos, de colonizadores árabes da família Azemede. (...). Antes de adoptar a actual designação, era conhecida apenas por Ulvária - nome derivado, tudo indica, de ulveira, de que terá resultado a denominação Oliveira.»(1)
«Ulvária, que significa terreno alagadiço, onde há ulvas; de Ulvária terá derivado para Ulveira e daqui, por analogia e deturpação, para Oliveira.»(2)
Ulva: «Género de algas, que nascem nos pauis e à beira de águas estagnadas.»(3)
Azemel: 1 - «condutor de azémolas, almocreve. Do árabe az-zammal, "o que impele". 2 - «abarracamento; povoação mourisca. Do árabe az-zamla, "família e trastes de um chefe".»(4)
ALDEIA POTEMKIN — ПОТЁМКИНСКИЕ ДЕРЕВНИ
As aldeias de Potemkin (em russo Потёмкинские деревни) terão sido construções só com fachada ao longo do Rio Dnieper (Дніпро / Днепр) erigidas para impressionar a Imperatriz e Autocrata de Todas as Rússias Catarina a Grande (Екатерина II Великая), e os diplomatas estrangeiros na viagem pela Nova Rússia (Новороссия, na atual Ucrânia), até à Crimeia, em 1787. As fachadas da aldeia foram sendo transportadas e reconstruídas ao longo da viagem, segundo o relato do seu mentor, o marechal-de-campo Grigory Potemkin (Григорий Потёмкин), amante da imperatriz e governador das províncias do sul do Império Russo. Alguns historiadores afirmam que os relatos da aldeia portátil são exagerados. Catarina mandou sepultar Potemkin na Catedral de Santa Catarina em Kherson (Херсон, na atual Ucrânia), nas margens do Dnieper, que foi uma das cidades fundadas por ele, por decreto da imperatriz. Em 2022, os ocupantes russos de Kherson retiraram os restos mortais de Potemkin.
A expressão Aldeia Potemkin, ou só Potemkin como adjetivo, passou a ser usada, em sentido figurado ou real, para designar algo que é feito para esconder uma realidade desagradável e dar uma ilusão de prosperidade. Entre os exemplos reais está a aldeia norte-coreana de Kijong-dong, na zona de fronteira, chamada Vila da Propaganda pelos sul-coreanos. Outro exemplo são as fachadas parcialmente falsas, para esconder o telhado de duas águas, nas povoações do Velho Oeste norte-americano.
ALVAIÁZERE Vila, freguesia e concelho do Beira Litoral , Portugal. Há duas ou três explicações para o nome de Alvaiázere, entre as quais o ...