BANDE
➤ Bande, concelho da comarca da Baixa Limia, Galiza.
➤ Bande, aldeia da freguesia de Santiago de Carvalhosa, concelho de Paços de Ferreira, Douro Litoral. Portugal.
BANDE
➤ Bande, concelho da comarca da Baixa Limia, Galiza.
➤ Bande, aldeia da freguesia de Santiago de Carvalhosa, concelho de Paços de Ferreira, Douro Litoral. Portugal.
DÜSSELDORF — DÜSSELDÖRP
Capital do estado alemão de Nordrhein-Westfalen / Noodrhing-Wäßßfaale (Renânia do Norte-Vestfália).
O nome deriva do rio Düssel + dorf, «aldeia». Düssel deriva do antigo termo germânico thusila, «ruído».
O Reino de Marrocos (المملكة المغربية / ⵜⴰⴳⵍⴷⵉⵜ ⵏ ⵍⵎⵖⵔⵉⴱ) é um país do noroeste de África. A sua capital é Rabat (الرباط / ⵕⵕⴱⴰⵟ) e a maior cidade é Casablanca (الدار البيضاء / ⵜⴰⵎⴷⵉⵏⵜ ⵏ ⴰⵏⴼⴰ).
Marrocos reivindica o Saara Ocidental e controla a sua maior parte. Reivindica também as possessões espanholas (plazas de soberanía) de Ceuta (سبتة), Melilla (مليلية / ⵎⵍⵉⵍⵜ) e umas ilhotas costeiras.
As línguas oficiais são o árabe e o tamazight (amazigue, berbere). Marrocos em árabe é المغرب (al-Maghrib), «o Oeste» ou «o Poente». É o mesmo nome árabe da região do Magrebe, ou seja o noroeste de África, desde a Líbia até ao Atlântico. O nome completo do Reino de Marrocos é المملكة المغربية (al-Mamlaka al-Maghribiyya), «o Reino Ocidental». A raiz de Magrebe é a mesma de Algarve (الغرب, al-Gharb).
O nome de Marrocos em português e outras línguas deriva da cidade de Marraquexe (مراكش / ⵎⵕⵕⴰⴽⵛ), que foi capital durante as dinastias almorávida e almóada. Uma das explicações para o nome de Marraquexe é a origem nas palavras berberes mur (n) akush ou mour e akouch, «Terra de Deus». Mur estará também na origem de Mauritânia e mouros.
☛ Ver também:
FELIZ DESERTO
Cidade e município do estado de Alagoas, Nordeste do Brasil.
«Primitivamente o local onde se localiza a cidade de Feliz Deserto era aldeamento dos índios Caetés.
A colonização do local, entretanto, foi iniciada alguns anos mais tarde, quando naufragou próximo à costa o holandês Domingo Mendes. Acompanhado da esposa, Dona Maria Mendes, situou-se próximo ao aldeamento indígena, com os sobreviventes do naufrágio, organizou o aglomerado.
Segundo a tradição, Domingos Mendes encontrou debaixo de um frondoso cajueiro uma Imagem de Nossa Senhora Mãe dos Homens. Embora o lugar fosse deserto, sentiu-se feliz com o achado. Daí, ter batizado a nova povoação com o nome de Feliz Deserto.»
(https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/feliz-deserto/historico)
CALHEIROS
Freguesia do concelho de Ponte de Lima, Minho, Portugal.
De calheiro, 'rego por onde corre a água dos socalcos'. Tem os derivados Calheiras, Calheiro, Calheiros e Calhelo. (infopedia.pt)
Calheiro: o mesmo que calha ou calhe. Cale de madeira, que, na azenha, leva a água às penas do rodízio. (dicionario-aberto.net)
A freguesia é o solar da família Calheiros, de origem medieval. Localiza-se aqui o Paço de Calheiros (imagem).
GEORGIA
Estado da região Sudoeste dos Estados Unidos da América. A sua capital e maior cidade é Atlanta.
A Geórgia foi a última das Treze Colónias britânicas originais a ser estabelecida na América. O nome da colónia (Province of Georgia) foi uma homenagem ao rei Jorge II da Grã-Bretanha (George II).
☛ O nome deste estado não deve ser confundido com o da República da Geórgia (em georgiano საქართველო, Sakartvelo), no Cáucaso.
FATELA
Freguesia do concelho do Fundão, Beira Baixa, Portugal.
«Do árabe Fathallah, um dos atributos de Alá.»
«Fatela»: que é considerado de mau gosto; que é considerado de má qualidade. (infopedia.pt)
➤ VISEU, cidade da Beira Alta, Portugal. «Do topónimo latino vulgar Viseum, documentado deste o século VI. É possível que esteja relacionado com o ibérico ves, 'montanha' (que aparece em vários topónimos europeus, como Vesúvio). Existe o derivado Viseus.» (infopedia.pt)
«Pode provir de Veseo, de origem latina. (...) Não é de rejeitar a hipótese de a cidade ter tomado a designação do nome pessoal de origem germânica Visói ou Visoy». (João Fonseca, Dicionário do Nome das Terras.)
➤ VISEU, cidade do estado do Pará, Brasil.
➤ VISEO, lugar da paróquia de Morquintián, concelho de Muxía, Galiza (segundo as grafias oficiais), Reino de Espanha.
AMAZONAS — AMAZÔNIA / AMAZÓNIA
O Rio Amazonas tem o maior caudal e a maior bacia hidrográfica do Mundo. Conforme o critério usado, disputa com o Nilo a maior extensão, com cerca de 7000 km entre a nascente na Cordilheira dos Andes, no Peru, e a foz no Brasil, entre os estados do Pará e Amapá.
O rio tem vários nomes ao longo do seu percurso, entre os quais Amazonas, Solimões e Marañón / Maranhão. No século XVI a expedição do espanhol Francisco de Orellana percorreu o rio e terá sido atacada por uma tribo de guerreiras que lhes fez lembrar as amazonas da mitologia grega. Então passaram a chamar ao Marañón o Río de las Amazonas, depois reduzido para Amazonas, sem preposição e artigo.
O Amazonas dá nome ao maior estado do Brasil, ao segundo maior estado da Venezuela, ao maior departamento da Colômbia e a um departamento do Peru.
AMAZÔNIA / AMAZÓNIA* é a região natural ou bioma que engloba a maior parte da bacia do hidrográfica do Rio Amazonas, com cerca de 7.000.000 km². Mais de 60% da Amazónia situa-se no norte do Brasil e o restante nos países vizinhos: Peru (mais de 11%), Colômbia, Bolívia, Venezuela, Guiana, Suriname, Equador, Guiana francesa (Cayenne). Por outro lado, a floresta ou bioma amazónico ocupa 96% da Guiana francesa, 62% do Peru e 40% do Brasil.
AMAZÓNIA LEGAL é a denominação da área dos estados brasileiros do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão. O conceito foi instituído pelo governo brasileiro para o desenvolvimento da região.
AMAZÔNIA AZUL é o nome dado pela Marinha do Brasil às áreas marítimas brasileiras: mar territorial, Zona Económica Exclusiva (ZEE) e a da extensão da plataforma continental. A expressão alude à comparação com a Amazônia (terrestre) como última fronteira explorada e as suas riquezas, assim como à dimensão semelhante das duas, sendo a Amazônia Azul um pouco menor.
* - A grafia usada no Brasil é Amazônia; em Portugal é Amazónia.
BALUGÃES
Freguesia do concelho de Barcelos, Minho, Portugal.
«Para a origem do seu topónimo têm-se duas hipóteses conhecidas. A primeira é balugães, ou balugões, espécie de borzeguins, indicando que na terra se faziam muitas balugas, borzeguins ou botas altas com atacadores. A segunda é Balugães a derivação de um genitivo gótico Anis-baluganis.»
«Balugães era uma abadia da apresentação da Mitra de Braga, por concurso sinodal. As inquirições de D. Afonso III, de 1258 dizem que Balugães fazia parte do julgado de Aguiar, 1ª Alçada e relata: “In Judicato de Aguiar – in parrochia Sancti Martini de Barugaes – el Rey nom est padrom. Item dixerunt que os omees desta collatione pactam voz et caomia al Rey, se fazem; et vam in anuduva et ao castelo e a introviscada; et dam senos frangos por Samcto Johanne da cada fogo, e por Pascua 2 ovos; dam cada mês vida ao Mayrdomo del rey cada um per si de qual vida acabar”.»
(http://www.balugaes.maisbarcelos.pt/?vpath=/inicio/heraldica/)
CÁCERES
Cidade da Extremadura, Reino de Espanha. O nome em língua extremenha é Caçris.
«La tesis que mayor aceptación tiene en la actualidad entre los investigadores, que ya fue apuntada por Solano de Figueroa en el siglo XVII y seguida con posterioridad por Ramón Menéndez Pidal, acepta la procedencia del nombre de Cáceres de Qasras o Qasr As, topónimos con los que era denominada Cáceres en época musulmana, es decir entre los siglos X y XI.
Ambos topónimos provendrían etimológicamente de la voz Castris, un sustantivo latino que, al parecer, fue arabizado bajo las formas Qasras o Qasr As, y que haría alusión particular en este contexto histórico, en su denominación abreviada, a Castris, es decir, a la antigua Castra Caecilia.
Nosotros también creemos, siguiendo la opinión autorizada de Callejo Serrano que la voz Cáceres procede de su antigua denominación onomástica de época árabe: Qasras o Qasr As. Ambos topónimos provendrían, ya arabizados, presumiblemente del sustantivo latino castra, en su derivación o acepción del ablativo Castris. Y en este contexto histórico haría alusión a Castris de los Itinerarios de Antonino y Ravenna, es decir, a la antigua Castra Caecilia, contributa de Norba Caesarina y mansio de la Via Lata.
En efecto, la forma Castris está atestiguada tanto en el Itinerario de Antonino como en el de Ravenna. En el primero de ellos, que cabe situar hacia el siglo III d. C, aparece representada esta mansio como Castris Caecilis, mientras que en el segundo, cuya versión más antigua se remonta al menos al siglo IV d. C., se denomina simplemente como Castris. Aparentemente la reducción onomástica del topónimo Castris Caecilis a la sola mención Castris, respondería, probablemente, a una cierta familarización por parte de las gentes hacia la única mansio de la Via Lata que llevaba este nombre en aquel entonces.
A nuestro juicio, los árabes que conquistaron el pequeño núcleo de población asentado en la actual Ciudad Monumental de Cáceres respetaron su antiguo nombre latino, Castris, arabizándolo bajo las formas Qasras o Qasr As. Sería una adaptación del nombre latino a la fonética árabe. La evolución lingüística del nombre sería quizá: Castra Caecilia < Castris < Qasras < Cázres < Cáceres.
(https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/58857.pdf)
➤ Galiza: lugares dos concelhos de Boiro, Cedeira, Gomesende, Maside, Mos, Ribeira, Vila Boa.
➤ Portugal: lugares dos concelhos de Vieira do Minho, Vila Nova de Gaia, Ribeira de Pena, Vila Nova de Poiares, Armamar, Santa Maria da Feira.
VILLAFRANCA DE LOS BARROS
Povoação e município da comarca de Tierra de Barros, no centro da província de Badajoz, Extremadura, Reino de Espanha.
O nome da Terra de Barros é devido aos solos argilosos avermelhados.
A Autovía Ruta de la Plata (A-66) tem a saída com o número 666 em Villafranca de los Barros.
PIRESCOXE — PIRESCOUXE
Povoação da freguesia de Santa Iria de Azóia, concelho de Loures, Estremadura, Portugal.
O nome da localidade é registado como Pirescoxe, Pirescouxe, Peres Couche, Pêro Escouche e outras variantes. A câmara municipal e a junta de freguesia organizam o Mercado Medieval de Pero Escouche no Castelo de Pirescouxe. Em placas toponímicas vemos Pirescoxe.
A origem do topónimo é incerta, eventualmente de alguém chamado Pero Escouche ou Pedro Escachia. Outra etimologia, talvez popular, dá a hipótese de alguém coxo chamado Pires, portanto Pires o Coxo.
O castelo de Pirescoxe teve origem a partir de 1442 quando Nuno Vasques de Castelo Branco e sua mulher Joana Zuzarte instituíram um morgadio neste local.
SCHENGEN
Localidade e comuna no sul do Luxemburgo, junto ao Rio Mosela (Musel, Moselle, Mosel), no ponto da tripla fronteira luxemburguesa, francesa e alemã. Schengen faz parte do cantão de Remich (Réimech). Em 2012 a comuna de Schengen fundiu-se com Wellenstein (Welleschten) e Burmerange (Biermereng).
O nome da povoação apareceu no século IX como Sceidingas. Tem origem na palavra celta scen, relacionada com juncos.
Schengen tornou-se famosa em 1985 por ser o local da assinatura do Acordo e da Convenção de Schengen, que criou o Espaço Schengen. Esta área, sem controlos fronteiriços internos, inclui os países da União Europeia, exceto Irlanda, e os países da Associação Europeia de Comércio Livre: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça. Os microestados do Mónaco, San Marino e Vaticano estão na prática incluídos no Espaço Schengen.
http://www.etymologie.info/~e/l_/lu-__gr__.html
ALCANENA Vila, freguesia e concelho do Ribatejo , Portugal. «Como a povoação, também o seu nome terá surgido durante a ocupação árabe. Para...