04 janeiro 2025

VILA DO BISPO

VILA DO BISPO

Vila, freguesia e concelho no extremo sudoeste do Algarve, Portugal, onde se localiza o Cabo de São Vicente e a Ponta de Sagres.

«Antigamente Aldeia de Santa Maria do Cabo, foi assim chamada por o rei a ter doado ao bispo do Algarve. Foi Aldeia do Bispo até Dom Pedro II a elevar à categoria de vila.» (infopedia.pt)

«Nos inícios do Séc. XVI a área correspondente ao Cabo de São Vicente pertencia a um Bispo de Silves, D. Fernando Coutinho. Aí manteve uma residência e uma tapada de caça. Durante uma visita do Rei D. Manuel I a esta zona do Algarve, o Prelado colocou à disposição do Soberano as suas terras. Como forma de agradecimento, D. Manuel fez doação da aldeia de Santa Maria do Cabo (cujas origens remontam, provavelmente, à medievalidade) a D. Fernando Coutinho, a título pessoal. A partir desse momento, esta antiga aldeia passou a ser conhecida pela designação de Aldeia do Bispo.

D. Fernando Coutinho, apesar do seu elevado estatuto na hierarquia da Igreja, teve um envolvimento amoroso, do qual nasceu uma filha, D. Isabel da Silva, para quem adquiriu algumas propriedades e que foi a sua descendente, depois de falecer em 1538, na localidade de Ferragudo. Depois do movimento da Restauração da Independência Portuguesa, liderado pelo Duque de Bragança, a 1 de Dezembro de 1640, um dos seus apoiantes, o 2.º Conde de São Lourenço, Martim Afonso de Melo, pediu ao Rei D. Afonso VI, corria o ano de 1662, que lhe fosse concedida, tendo em consideração os seus feitos militares e cargos de governação exercidos, a Aldeia do Bispo. Importa referir que Martim Afonso de Melo era senhor de Sagres e casado com D. Madalena da Silva, descendente do Bispo Coutinho. 

Após um processo que envolveu uma disputa legal com o Concelho de Lagos (a cuja jurisdição pertencia a localidade), o Monarca foi sensível ao pedido do fidalgo e concedeu-lhe a localidade, com a condição de que aquele a elevasse a Vila, com jurisdição própria. Assim nasceu, por alvará régio de 26 de Agosto de 1662, o Concelho de Vila do Bispo. Contudo, a localidade deixou de ser um domínio senhorial dez anos depois, devido a abusos por parte do fidalgo, passando para a posse da Coroa.

O Concelho de Vila do Bispo veio a ser, séculos mais tarde, durante a 2.ª metade do Séc. XIX, extinto nos reinados de D. Pedro V e de D. Carlos I (durante curtos períodos de tempo), por razões que se prenderam com reformas administrativas e pareceres de comissões governamentais. Saliente-se que, neste processo, em 1861, a freguesia da Bordeira deixou de pertencer a Vila do Bispo (a que pertencia) e foi integrada, definitivamente, no Concelho de Aljezur

https://www.cm-viladobispo.pt/pt/default.aspx

 

CONSTANTINA, RS, Brasil

CONSTANTINA

Município do estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

O nome deriva de Benjamin Constant, militar, engenheiro, professor e político brasileiro.

«O primeiro nome do povoado foi Taquaruçu. Era o 9º Distrito de Palmeira das Missões. Era local de pousada dos tropeiros que transportavam muares da região das missões para a feira de Sorocaba, em São Paulo. Aproveitavam a excelente pastagem, sombra e água do Lageado Taquaruçu.

Como era comum na época designar locais com nomes de pessoas famosas, o Distrito de Taquaruçu, pelos idos da década de 30, foi substituído pelo nome João Pessoa.

De João Pessoa, por ser a capital da Paraíba, passou então para José Bonifácio, mas como esse nome coincidia com um outro no interior de Minas Gerais, necessário foi fazer a sua troca. Surgiu então o nome Benjamin Constant. Esse nome trouxe sérios problemas para os colonos, porque a maioria das correspondências iam parar no Distrito de Benjamin Constant, no município de Erechim.

Devido a todas essas confusões, uma comissão no Distrito, comandada por Perciliano Reis (Escrivão Distrital), Daniel Apóstolo de Oliveira (Tabelião), Segsmundo Resh (representante do sub-prefeito), foram até o interventor Osvaldo Cordeiro de Farias, com o fim de solucionar o problema.

Concluiu-se que, por já existirem cidades com esses nomes, o povoado se chamaria CONSTANTINA. Nome derivado da palavra Constant.

Devido ao esforço da Comissão Emancipadora, em 14 de abril de 1959, através da Lei Estadual nº3.736, o então governador Leonel Brizola criava o município de Constantina. (Histórico extraído do Livro Constantina: 50 anos de História e Histórias. Porto Alegre, WS Editor, 2011.).»

https://constantina.rs.gov.br/historia-do-municipio/, https://www.facebook.com/municipiodeconstantina

Não confundir com:

Constância, Ribatejo, Portugal.
Constance, Douro Litoral, Portugal.

CONSTANTINA — قسنطينة, Argélia

CONSTANTINA — قسنطينة — ⵇⵙⵏⵟⵉⵏⴰ — CONSTANTINE

Cidade do nordeste da Argélia.

A cidade foi a capital do Reino da Numídia (202-46 a.C.) e chamava-se Cirta. Sob o domínio do imperador romano Augusto (63 a.C.-14 d.C.), chamou-se Colonia Julia Juvenalis Honoris et Virtutis Cirta.

Constantino, o Grande (272-337) refundou a cidade e deu-lhe o seu nome: Constantina (Civitas Constantina Cirtensium). Com a conquista islâmica o nome manteve-se, arabizado para Qusantina (قسنطينة) e Qsentina em tamazigue ou berbere (ⵇⵙⵏⵟⵉⵏⴰ).

Não confundir com:

Constantina, Rio Grande do Sul, Brasil.
Constância, Ribatejo, Portugal.
Constance, Douro Litoral, Portugal.

CONSTANCE

CONSTANCE

Freguesia do concelho do Marco de CanavesesDouro Litoral, Portugal.

«O topónimo, muitas vezes confundido com Constante ou Constância, é um genitivo de Constantius, do latim "constantii". Esta proveniência do nome poderá vir da dominação romana ou dos primeiros séculos pós-reconquista Cristã. A primeira vez que Constance surge na documentação escrita data das Inquirições de 1258, sendo citada como "Sancte Ovaye de Constansi"

http://www.freguesia.pt/freguesia.php?cod=130705

Não confundir com:

Constância, Ribatejo, Portugal.
ConstantinaArgélia.
Constantina, Rio Grande do Sul, Brasil.

CONSTÂNCIA

CONSTÂNCIA

Vila e concelho do Ribatejo, Portugal, anteriormente chamada Punhete.

«A povoação da foz do Zêzere, que D. Sebastião elevou à categoria de vila e à dignidade de concelho, desanexando o seu termo do da vila de Abrantes, por carta de sentença de 1571, era chamada Punhete desde os primórdios da nacionalidade. (...)

Embora levante muitas dúvidas, a justificação etimológica que costuma ser dada para o nome Punhete, que a aldeia e depois vila teve durante mais de meio milénio, é que terá ele derivado da designação que os Romanos, muitos mais séculos atrás, davam à povoação: Pugna Tagi, que quer dizer "luta do Tejo", numa alusão ao violento conflito que ocorria, em especial no inverno, entre as turbulentas águas do Zêzere (onde ainda não havia barragens…) e as do manso mas imponente Tejo. De Pugna Tagi terá então derivado Punhete.

Ora, como é bom de ver, não gostava o povo do nome que a vila tinha e que, por sugerir obscenidade, era muitas vezes motivo de troça por parte de gentes de outras terras quando maliciosamente se referiam "aos de Punhete…" Por esse motivo, resolveu a Câmara Municipal de Punhete, a seguir às guerras liberais, representar à rainha pedindo-lhe que mudasse o nome da vila. Não consta que tenha avançado alguma sugestão de novo nome: verdadeiramente só se queria ver livre do malfadado Punhete que, sem memória já do Pugna Tagi dos Romanos e do que ele significava, apenas era então, naquele tempo do século XIX, motivo de escárnio e de maledicência.

E a rainha fez a vontade ao povo. E deu à vila o nome de Constância. Em 1836 – 7 de dezembro. (...)

As razões da mudança são claramente apontadas no texto do decreto real: D. Maria II, grata aos "honrados habitantes da vila de Punhete" pelo apoio que lhe tinham dado, três anos antes, na luta contra os absolutistas, decidiu mudar-lhe o nome para Constância. Foi, pois, "a constância da gente" de Punhete no apoio à causa liberal que lhe valeu o belo nome que a vila tem agora.

Mas a rainha fez mais: distinguiu a vila com o honroso título de "Notável", que passou assim a designar-se "Notável Vila da Constância". "Da" e não "de", como depois o tempo e o uso acabaram por corromper e consagrar. É que, em 1836, estava muito presente a memória "da constância" com que os habitantes de Punhete apoiaram a causa liberal durante a guerra civil.

Com a rainha assina o decreto o ministro do reino Passos Manuel, figura cimeira do movimento setembrista, vitorioso meses antes, que então governava o país. Passos Manuel, embora tivesse nascido no norte, foi no Ribatejo que viveu a maior parte da sua vida adulta. Casou com uma senhora de Constância, D. Gervásia de Sousa Falcão, filha dos Falcões da vila, uma família de grandes proprietários agrícolas, das mais ricas e poderosas da região. E viveu alguns anos na belíssima casa apalaçada do Largo Avelar Machado, morada de tanta gente ilustre de Constância, que é agora a Casa-Museu Vasco de Lima Couto. A mudança do nome da vila, com tudo o que ela significava e a palavra "Constância" traduzia, não foi, evidentemente, estranha à figura de Passos Manuel, cuja influência política terá sido decisiva nesse sentido.»

Excerto de texto de António Matias Coelho, em https://mediotejo.net/cronica-de-punhete-a-constancia-por-antonio-matias-coelho/

«Uma muito antiga tradição de Constância, passada de geração em geração, afirma que Camões aqui terá vivido durante algum tempo, em cumprimento de uma pena a que fora condenado, apontando umas ruínas à beira do Tejo como tendo sido a casa que acolheu o épico.»

Não confundir com:

- Constance, Douro Litoral, Portugal.
- ConstantinaArgélia.
- Constantina, Rio Grande do Sul, Brasil.

GRONELÂNDIA — KALAALLIT NUNAAT — GRØNLAND

KALAALLIT NUNAAT — GRØNLAND — GRONELÂNDIA

A maior ilha do Mundo. É um território com governo autónomo, dentro do Reino da Dinamarca. Localiza-se na América do Norte, entre o Canadá, o Polo Norte e a Islândia. A Gronelândia saiu da União Europeia em 1985, apesar da Dinamarca se manter. A capital é Nuuk, ex-Godthåb. A língua oficial é a gronelandesa (kalaallisut); desde 2009 o dinamarquês não tem estatuto oficial.

Em gronelandês o nome do país é Kalaallit Nunaat, que significa «Terra dos Kalaallit». Os Kalaallit são o povo gronelandês ocidental, que constitui a maioria da população. Os gronelandeses fazem parte dos povos Inuítes, antes designados Esquimós.

O nome da Gronelândia (Groenlândia, no Brasil) em português e outras línguas — em dinamarquês Grønland — deriva do nórdico antigo grǿnn, «verde», e land, «verde». A designação «Terra Verde» é algo contraditória numa terra quase sem vegetação e coberta por gelo em 80%. O viquingue Érico o Vermelho (Eiríkr rauði, Eirik Raude) chegou à ilha da Gronelândia cerca do ano 985. Segundo as sagas islandesas, «No verão, Erik partiu para se estabelecer na terra que tinha encontrado, a que chamou Terra Verde [Gronelândia], pois dizia que as pessoas seriam atraídas para lá se tivesse um nome favorável.»* Daqui se conclui que o nome foi uma manobra de propaganda para atrair colonos.

Curiosamente, cerca de 5000 km mais a sul, as ilhas de Cabo Verde também de verde pouco têm hoje em dia.

No vizinho Canadá, a região do Labrador (na província Newfoundland and Labrador) deve o nome ao navegador português João Fernandes, de alcunha Lavrador, que visitou a região, com Pêro de Barcelos, em 1492. O mapa Hamy King, provavelmente de 1503, baseado num mapa português anterior, mostra a Gronelândia como Terra de Labrador e a atual Terra Nova (e Labrador) como Terra de Corte Real, o que implica que a Gronelândia foi descoberta por João Fernandes antes de Gaspar Corte-Real em 1500.

* - https://web.archive.org/web/20171204222855/https://news.nationalgeographic.com/2016/06/iceland-greenland-name-swap/

  Ver também:

- Região do Labrador.

NUUK

NUUK

Capital da Gronelândia (Kalaallit Nunaat), no município de Sermersooq.

O nome significa "cabo" ou "promontório" em gronelandês. Situa-se no extremo do fiorde Nuup Kangerlua. A colónia dinamarquesa fundada neste local chamava-se Godthåb / Godthaab, que significa "boa esperança". A partir do estabelecimento da autonomia da Gronelândia, em 1979, o nome dinamarquês deixou de ser usado, em favor de Nuuk.

 

03 janeiro 2025

COQUEIRAL

COQUEIRAL

Município do estado de Minas Gerais, Brasil.

Os nomes anteriores do povoado foram Espírito Santo, Espírito Santo dos Sertões e do Sapê, Aplicação do Espírito Santo dos Coqueiros, Espírito Santo dos Coqueiros e Distrito de Paz.

 

BRITISH OVERSEAS TERRITORIES — TERRITÓRIOS ULTRAMARINOS BRITÂNICOS

BRITISH OVERSEAS TERRITORIES
TERRITÓRIOS ULTRAMARINOS BRITÂNICOS

Vários territórios em todo o planeta ainda são dependências do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. Os territórios, com diversos níveis de autogoverno, são os seguintes, com o nome em inglês e português:

- Akrotiri and Dhekelia - Acrotíri e Deceleia - bases militares soberanas em Chipre.
- Anguilla - Anguila, nas Caraíbas.
- Bermuda - Bermudas, no Oceano Atlântico Norte.
- British Virgin Islands - Ilhas Virgens Britânicas, nas Caraíbas.
- Cayman Islands - Ilhas Caimão, nas Caraíbas.
- Falkland Islands - Ilhas Malvinas, no Oceano Atlântico Sul; são reivindicadas pela Argentina.
- Gibraltar - Gibraltar, na Península Ibérica.
- Montserrat - Montserrate, nas Caraíbas.
- Pitcairn Islands - Ilhas Pitcairn, no Oceano Pacífico Sul.
- Saint Helena, Ascension and Tristan da Cunha - Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha, no Oceano Atlântico Sul.
- South Georgia and the South Sandwich Islands - Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, no Oceano Atlântico Sul, sem habitantes permanentes; são reivindicadas pela Argentina.
- Turks and Caicos Islands - Ilhas Turcas e Caicos, nas Caraíbas.
- British Antarctic Territory - Território Antártico Britânico, sem habitantes permanentes, nem reconhecimento internacional devido ao Tratado da Antártida.
- British Indian Ocean Territory - Território Britânico do Oceano Índico, composto pelo Arquipélago de Chagos, cuja principal ilha é Diego Garcia, que é uma base militar conjunta do Reino Unido e dos Estados Unidos. As ilhas têm sido reivindicadas por Maurício e em 2024 o Reino Unido propôs um acordo de transferência de soberania, mas mantendo a presença militar anglo-americana em Diego Garcia.

Para além dos Overseas Territories, as Crown Dependencies (Dependências da Coroa) são domínios da Coroa Britânica que não fazem parte do Reino Unido:

- Channel Islands (Bailiwick of Guernsey, Bailiwick of Jersey) - Ilhas do Canal (Bailiados de Jérsei e de Guérnesei), no Canal da Mancha, junto à costa francesa.  

- Isle of Man - Ilha de Man, no Mar da Irlanda.

Ver também:

- França Ultramarina (France d'outre-mer).

 

02 janeiro 2025

VILA PAVÃO

VILA PAVÃO

Município do estado do Espírito Santo, Brasil.

«O município de Vila Pavão foi emancipado de Nova Venécia no dia 01 de julho de 1990 (dia do plebiscito, também considerado o "Dia da Cidade"). O município foi colonizado na década de 1920 por caboclos que fugiam da seca do sertão, madeireiros e depois de 1940, quando chegaram algumas famílias de descendência afro, italianas e a maioria pomerana. O nome "Vila Pavão" foi colocado por tropeiros que pernoitavam na única casa do "pavão" existente na encruzilhada onde hoje fica o centro da cidade, que tinha em sua varanda o desenho dessa ave. (...)

Os tropeiros e caminhoneiros faziam divulgação "das terras quentes" aos imigrantes pomeranos e italianos no Sul do Estado e nas regiões de limite com Minas Gerais. Foi isso que atraiu grande número de descendentes pomeranos e alguns italianos para o local.

A Pomerânia era uma das 38 províncias pertencentes à antiga Prússia. Com a Segunda Guerra Mundial, foi riscada do mapa e seu território anexado à Polônia

Vila Pavão é um dos municípios brasileiros com língua pomerana co-oficial.

 

COCA

COCA

Município da província de Segovia, comunidade de Castela e Leão (Castilla y León), reino de Espanha.

O nome pré-romano e romano era Cauca, uma das cidades mais populosas dos Váceos (Vaccaei). A partir do século XI a cidade foi a sede da Comunidad de Villa y Tierra de Coca, na então chamada Extremadura castellana.

https://www.descubrecoca.com/p/breve-introduccion-la-historia-de-coca.html
http://tesauros.mecd.es/tesauros/toponimiahistorica/1216372.html

 

AARHUS — ÅRHUS

AARHUS — ÅRHUS

Cidade Região da Jutlândia Central (Midtjylland), no oeste da Dinamarca.

O nome deriva de ār, um antigo genitivo da palavra å, «rio», e os, «boca», ou seja, «foz do rio».

Entre 1948 e 2011 a grafia oficial de Aarhus foi Århus e ambas são gramaticalmente válidas.

VENDAS NOVAS

VENDAS NOVAS

Cidade, freguesia e concelho do Alto Alentejo, Portugal.

A localidade teve origem com o estabelecimento da primeira estalagem ou venda* em 1526, quando D. João III criou a mala posta do sul, na estrada real entre Aldeia Galega (atual Montijo), Montemor-o-Novo e Évora. A estalagem chamou-se Santo António do Outeiro e a freguesia também ficou conhecida por Santo António das Vendas Novas, pertencendo ao concelho de Montemor-o-Novo. Dom Teodósio, Duque de Bragança, também mandou construir uma pousada, onde dormia nas viagens de Lisboa para Vila Viçosa.

D. João V, no século XVIII, mandou construir o palácio real, chamado Palácio das Passagens, no qual foi posteriormente instalada a Escola Prática de Artilharia (atual Regimento de Artilharia n.º 5, na foto).

Em 1896 o rei D. Carlos mandou construir o Palácio do Vidigal, como pavilhão de caça, na estrada entre Vendas Novas e Canha. Pertence hoje em dia à Fundação da Casa de Bragança.

O concelho de Vendas Novas foi criado em 1962, abrangendo também a freguesia da Landeira, que é a povoação mais antiga do município, do século XII. Em 1993 a vila de Vendas Novas foi elevada a cidade.

A Linha de Vendas Novas, também chamada Ramal do Setil, liga a Linha do Norte com a Linha do Alentejo (antiga Linha Linha do Sul), mas atualmente só tem serviço de mercadorias.

A Bifana de Vendas Novas é marca registada desde 2011.

* - Venda: «pequeno estabelecimento comercial onde são vendidos géneros alimentícios e artigos de primeira necessidade, e onde são, por vezes, servidas refeições leves; taberna; mercearia de aldeia».

QABALA — QƏBƏLƏ

QƏBƏLƏ — QABALA
Qutqaşen — Куткашен (Kutkashen) — Gabala

Uma das cidades mais antigas do Azerbaijão. Com o nome Gabala, foi a capital da chamada Albânia do Cáucaso (Qafqaz Albaniyası) da Antiguidade. Até 1991 chamou-se Kutkashen (Qutqaşen, Куткашен em russo), mas após a independência do Azerbaijão tomou o nome da antiga Gabala, com a grafia Qəbələ (Qabala) em azeri. Plínio, o Jovem, chamou-lhe Kabalaka e Ptolemeu Khabala.

 

VIDIGUEIRA

VIDIGUEIRA

Concelho, vila e freguesia do Baixo Alentejo, Portugal.

«O topónimo Vidigueira é um derivado de Vidigal do latim 'viticale', cujo significado é "terreno onde cresce o vitex", o mesmo que agnocasto, uma espécie de arbusto aromático.» (1)

«Vidigal. Do latim viticale, 'terreno onde cresce o vitex' ou agnocastro, arbusto aromático. Tem os derivados Vidigalinho, Vidigão (de viticanus), Vidigueira (de viticaria) e Vidigueiras.» (2)

 

DES MOINES

DES MOINES Capital e cidade maior cidade do estado de  Iowa , Estados Unidos da América. Situa-se no Condado de Polk , do qual é a sede. A c...