05 julho 2025

PENACOVA

PENACOVA

Vila, freguesia e concelho da Beira Litoral, Portugal, atravessado pelo Rio Mondego.

«“Eis ahi uma das povoações mais antigas de Portugal, senão que a península; dil-o o seu proprio nome, derivado do ‘Pen’ cantabrico, que soa como ‘rapes’ ou ‘mons praeruptus’ no latim; ‘pena’ no hespanhol e no portuguez como ‘penha’ ou ‘monte escarpado’; pois que n’estes taes edificavam os primeiros habitadores de Hespanha suas povoações acastelladas.” (Barbosa , in Secco 1853:110) 
O topónimo "Penacova" deriva da aglutinação dos elementos "Pen" – vocábulo cantábrico que originou a palavra portuguesa penha (monte, rochedo) – e "Cova", que deriva do facto da eminência rochosa se erguer de um vale profundo. A explicação popular atribui o nome da vila à existência de muitos corvos na Penha dos Corvos evocando para justificação os dois corvos que figuram no brasão de armas da vila.
O lugar de "Penna Cova" tem origem anterior à fundação da nacionalidade, desconhecendo-se a data da sua fundação. Existem dúvidas se será fruto da reconquista de D. Afonso III das Astúrias, no fim do século XI, ou se terá origem na vila rústica de "Vila Cova", hoje Granja do Rio(1)

«De pena cova, 'penha cavada'. Encontram-se topónimos semelhantes em Espanha.»(2)

RWANDA

RWANDA

Pequeno país africano, na região dos Grandes Lagos, a norte do Burundi. A sua capital e maior cidade é Kigali, no centro do país.

Segundo Alexis Kagame, filósofo e linguista ruandês, o topónimo Rwanda «provém de uma raiz antiga /+aand-/ que dá kwaanda, "alargar-se". O topónimo Rwanda significaria, portanto, "a Grande Extensão" e, assim, exibiria as pretensões guerreiras e, principalmente, territoriais da monarquia tutsi.» No entanto, segundo Eugène Shimamungu, linguista ruandês, «este topónimo tem a mesma raiz da palavra kinyarwanda umwaanda, "sujidade" (estou a evitar usar aqui um palavrão, que é a tradução correta!), cuja derivação urwaanda significa "grande sujidade" – é de notar que a ideia expansionista não desaparece com esta tradução. Desta raiz vêm também palavras como kwaandavura "tornar-se sujo", kwaandarika "expor à sujidade", kwaandurura "pôr de lado, remover da sujidade".»(1)

«Do nome do povo Vanyaruanda, palavra de origem desconhecida, mas provavelmente cognata do nome Rwanda. O país é poeticamente chamado de "Terra das Mil Colinas".»(2)

«Rwanda [ / Ruanda] (...) nome dado em homenagem aos povos indígenas locais, cuja palavra para si próprios é de origem desconhecida. A grafia com -w- parece ter predominado após c. 1970.»(3)

Após a Primeira Guerra Mundial, a Liga das Nações atribuiu à Bélgica o território colonial alemão de Ruanda-Urundi. Em 1962 os dois países tornaram-se independentes com os nomes de RuandaBurundi.

O nome completo do país é Repubulika y'u Rwanda em kinyarwanda, Jamhuri ya Rwanda em suaíli, République du Rwanda em francês e Republic of Rwanda em inglês. Em português é mais usada a grafia Ruanda.

SINTRA

SINTRA

Vila e concelho da Estremadura, Portugal.

«A forma mais antiga já medieval conhecida deste topónimo é Suntria, que apontará para o radical indo-europeu sun, «sol», «astro luminoso», e lembra os vestígios da gravura rupestre que existiu no Magoito, onde figura antropormórfica glorificava o sol poente. Varrão e Columela designavam a serra de Sintra (que os árabes chamaram Xintara) de «Monte Sagrado» e Ptolomeu registou-a como Serra da Lua.»(1)

«Em Sintra, tal revelar-se-á na própria definição do topónimo cuja forma mais antiga conhecida – Suntria –, já medieval, aponta para o radical indo-europeu *sun, "astro luminoso", "sol" e alembra-nos, entre outros, os vestígios de gravura rupestre que existiu no Magoito, onde figura antropormófica glorificava o sol poente que, em sucessivos círculos raiados, ia mergulhando nas frígidas águas atlânticas, no preciso instante que antecedia o breu nocturno.»(2) 

«Assim, a raiz toponímica é milenar... Xentra, Zintira, Chinra, Xintra, foram algumas adaptações às mais variadas épocas. Tal como Xentra a Sintra, passando por Cintra, foi um pequeno passo.»(3)

«Sintra é a grafia atual; entre o s. XVI e o s. XX usou-se frequentemente a grafia Cintra. Esta grafia com c justifica-se pela crença humanista de que a origem do topónimo seria Cynthia, um dos cognomes de Diana, deusa da lua. A crença terá origem no facto de Ptolomeu (s. II, Geografia) ter chamado à serra de Sintra Selénes óros (Mons lunae, ‘monte da lua’).»(4)

04 julho 2025

DAKHLA — الداخلة — ⴷⴷⴰⵅⵍⴰ


DAKHLA — الداخلة — ⴷⴷⴰⵅⵍⴰ

Cidade do Saara Ocidental, território disputado pela República Árabe Saharaui Democrática, controlado de facto pelo Reino de Marrocos.

Situa-se numa península da província de Oued Ed-Dahab (إقليم وادي الذهب) — Río de Oro no período colonial espanhol — na região de Dakhla-Oued Ed-Dahab (جهة الداخلة وادي الذهب).

«Dakhla é uma península que se estende por aproximadamente 40 quilómetros mar adentro, flutuando no oceano. É daí que vem o nome Dakhla (que significa "mar adentro"). É também conhecida como a "Pérola do Sul de Marrocos".
A cidade de Dakhla foi fundada em 1884. Na altura, era uma colónia espanhola, conhecida como Villa Cisneros. Acredita-se que o nome é derivado de Francisco Jiménez de Cisneros, um cardeal espanhol que viveu no século XVI. A presença espanhola em Dakhla manteve-se até 1975, ano em que ocorreu a Marcha Verde [de ocupação do território por Marrocos] .»(1)

«A cidade de Dakhla recebeu este nome devido à sua localização no Oceano Atlântico, parecendo flutuar no mesmo. É por isso que é chamada Dakhla, que significa "dentro do oceano". É também conhecida como a "Pérola do Sul de Marrocos".»(2)

03 julho 2025

TRANCOSO, Bahia

TRANCOSO

Distrito (subdivisão) do município de Porto Seguro, no litoral sul do estado da Bahia, Brasil.

A povoação começou em 1586 como aldeia jesuíta com o nome de São João Baptista dos Índios.

Monte Pascoal, a primeira terra avistada no Brasil por Pedro Álvares Cabral, situa-se igualmente no município de Porto Seguro.

Trancoso é também uma cidade, freguesia e concelho da Beira Alta, Portugal:

«Do português arcaico troncoso, 'cheio de troncos'. Aparece na Galiza sob as formas Troncoso e Troncosa. Tem os derivados Trancosã, Trancosão, Trancoselinho, Trancoselo, Trancoselos, Trancosinho, Tronco, Troncoselo e Troncoso.» (infopedia.pt)

Ver também:
Trancoso, Portugal.
Porto Seguro, Brasil.

02 julho 2025

ARQUIPÉLAGO DA PALESTINA — الأرخبيل الفلسطيني


ARQUIPÉLAGO DA PALESTINA
الأرخبيل الفلسطيني — Enclaves palestinianos

Os enclaves palestinianos são 165 pequenos territórios não contíguos sob controlo parcial da Autoridade Nacional Palestiniana (السلطة الوطنية الفلسطينية, as-Sulta al-Wataniya al-Filastiniya) na Margem Ocidental do Jordão ou Cisjordânia (الضفة الغربية, ad-Diffah al-Garbiyyah), assim como a Faixa de Gaza (قطاع غزة, Qita' Ghazzah), conforme o Acordo de Oslo de 1995. A analogia dos enclaves com um conjunto de ilhas levou a que a disposição geopolítica dos territórios seja apelidada como Arquipélago da Palestina, rodeado por território israelita. Outros termos são usados para descrever a situação territorial fragmentada, tais como bantustões, prisões ao ar livre, cantões, estado gueto, queijo suíço, enclavização, fragmentação, etc. Alguns enclaves estão completamente rodeados pelo Muro israelita da Cisjordânia. Todas as ligações entre os 165 enclaves são controladas por Israel. Esta descontinuidade territorial extrema impede a concretização e funcionamento de um Estado da Palestina (دولة فلسطين, Dawlat Filastin). 

Ver também:
Palestina.

 

ARQUIPÉLAGO DE GULAG

ARQUIPÉLAGO DE GULAG — Архипелаг ГУЛАГ

Livro do escritor russo Alexandr Soljenítsin (Александр Солженицын, 1918-2008), Prémio Nobel da Literatura em 1970.

Este arquipélago não é um território insular, mas sim o nome dado por Soljenítsin ao conjunto dos diversos campos de trabalhos forçados, comparando-os a ilhas espalhadas por toda a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas

Gulag (em russo ГУЛАГ ou ГУЛаг) é o acrónimo de Administração Geral dos Campos de Trabalho Correcional (Главное управление исправительно-трудовых лагерей, ou Глaвное управлeние лагерeй), controlada pelos serviços de polícia política, antecessores do KGB, da URSS entre 1930 e 1960, principalmente durante a liderança de Stalin (Estaline).

O próprio Alexandr Soljenítsin esteve oito anos num campo de trabalho e com o seu livro tornou o termo gulag conhecido no exterior e descritivo do sistema. Em 1974 Soljenítsin foi destituído da cidadania soviética e expulso da URSS, tornando-se apátrida. A sua cidadania foi restaurada em 1990 e regressou à Rússia em 1994.

 

30 junho 2025

LIECHTENSTEIN

LIECHTENSTEIN
Fürstentum Liechtenstein — Principado do Liechtenstein

Microestado localizado entre a Suíça e a Áustria, fundado em 1719, independente com a dissolução do Sacro Império Romano-Germânico em 1806 e membro da Organização das Nações Unidas desde 1990. A sua capital é Vaduz. O país tem somente 160,5 km² de superfície (a maioria dos municípios portugueses são maiores) e apenas 40 mil habitantes; tem 24 km de norte a sul e 9 km na largura máxima.

A família nobre austríaca da Casa de Liechtenstein (Haus Liechtenstein) possuía o Castelo de Liechtenstein (Burg Liechtenstein), a sul de Viena. A família Liechtenstein necessitava de um território diretamente sujeito ao domínio imperial para ser admitida no Conselho Imperial dos Príncipes do Sacro Império Romano-Germânico. Assim, em 1719 adquiriu o Condado de Vaduz e o Senhorio de Schellenberg. O imperador Romano-Germânico Carlos VI (Karl VI) unificou o território e decretou a sua elevação a principado (Reichsfürstentum), com o nome da família Liechtenstein.

O nome Liechtenstein deriva do alemão lichten, «claro», e stein, «pedra», portanto «pedra clara». A palavra alemã licht era originalmente escrita liecht. O castelo ancestral da família, na Áustria, foi construído sobre uma rocha de cor clara no século XII.

O Liechtenstein não pertence à UE, mas faz parte do Espaço Schengen. Tem uma união aduaneira e monetária com a Suíça.

O atual Chefe de Estado do Liechtenstein é Sua Alteza Sereníssima Príncipe Hans-Adam II, com os seguintes títulos, em alemão: Fürst von und zu Liechtenstein, Herzog von Troppau und Jägerndorf, Graf zu Rietberg, Regierer des Hauses von und zu Liechtenstein.

 

29 junho 2025

MASCATE — مَسْقَط — MASQAṬ

MASCATE — مَسْقَط — MASQAṬ

Capital do Sultanato de Omã.

A origem do nome de Mascate é incerta. Algumas teorias:
⬧ Do árabe moscha, «couro, pele insuflada».
⬧ De «ancoradouro» ou lugar de «lançar a âncora».
⬧ Do árabe «lugar de queda» ou «escondido». Ptolemeu referiu Cryptus Portus, «Porto Escondido» e Moscha Portus, que podem ser Mascate.
⬧ Do persa antigo muscat, «forte aroma». Mascate era um porto de comércio de incenso. 

Os Portugueses instalaram-se na região no início do século XVI e ficaram em Omã até 1650. Afonso de Albuquerque conquistou Mascate em 1507.

Referência a Mascate n' Os Lusíadas de Luís de Camões (10-40):

«Ali do sal os montes não defendem
De corrupção os corpos no combate,
Que mortos pela praia e mar se estendem
De Gerum, de Mazcate e Calaiate;
Até que à força só de braço aprendem
A abaxar a cerviz, onde se lhe até
Obrigação de dar o reino inico
Das perlas de Barém tributo rico»

 

ÁGUAS DE SÃO PEDRO

ÁGUAS DE SÃO PEDRO

Município da Estância Hidromineral de Águas de São Pedro, estado de São Paulo, Brasil.

A estância de Águas de São Pedro foi fundada em 1934, aproveitando as fontes termais da região. Em 1940 o Governo do Estado criou a Estância Hidromineral e Climática de Águas de São Pedro. O município de Águas de São Pedro foi criado em 1948, emancipando-se de São Pedro.

Com uma área de 5,54 km², sem zona rural, é o segundo menor município brasileiro em extensão territorial, depois de Santa Cruz de Minas.

Águas de São Pedro é a única cidade brasileira projetada e construída com a finalidade de ser uma estância hidromineral.

28 junho 2025

OMÃ — عُمان — OMAN

OMÃ — عُمان — OMAN

País do lado oriental da Península Arábica. A sua capital é Mascate (مَسْقَط). A norte inclui enclaves nos Emirados Árabes Unidos: Mada (مَدْحَاء, Madha) e a Península de Moçandão (شبه جزيرة مسندم, Musandam)*, esta no lado sul do Estreito de Ormuz.

O topónimo Omã deriva provavelmente de ʿāmin ou ʿamūn, «sedentários», por oposição aos Beduínos nómadas. Outra hipótese é o nome de um vale no vizinho Iémen. O nome completo do país é Sultanato de Omã (سَلْطَنَة عُمان, Salṭanat ʿUmān).

Os Portugueses instalaram-se na região no início do século XVI e ficaram em Omã até 1650. Afonso de Albuquerque conquistou Mascate em 1507.

*  Referência a Moçandão n'Os Lusíadas de Luís de Camões (10-102):

Olha o Cabo Asaboro, que chamado
Agora é Moçandão, dos navegantes;
Por aqui entra o lago que é fechado
De Arábia e Pérsias terras abundantes.
Atenta a ilha Barém, que o fundo ornado
Tem das suas perlas ricas, e imitantes
À cor da Aurora; e vê na água salgada
 Ter o Tígris e Eufrates ũa entrada.  

SHANGRI-LA — XANGRILÁ

SHANGRI-LA — XANGRILÁ

Lugar fictício e utópico criado por James Hilton no romance Lost Horizon (Horizonte Perdido) de 1933.

Shangri-La localiza-se supostamente no Tibete, algures na Cordilheira Cunlum (ཁུ་ནུ་རི་རྒྱུད). É um paraíso terrestre, de harmonia, felicidade permanente e longevidade extraordinária dos habitantes. O paraíso taoísta também se localiza na Cordilheira Cunlum. Shangri-la está relacionado com Sambala ou Shambhala, um lugar místico do budismo tibetano.

Em 1942 o presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, deu o nome de Shangri-La ao seu retiro de férias no Catoctin Mountain Park, Maryland. Em 1953 o presidente Eisenhower mudou o nome para Camp David, em honra do seu pai e do seu neto, ambos chamados David.

A cidade de Zhongdian (中甸县), chamada Gyalthang (རྒྱལ་ཐང་) pelos tibetanos, na província chinesa de Yunnan (云南), teve o seu nome mudado em 2001 para Shangri-La (香格里拉), com o intuito de promover o turismo.

☛ Xangri-lá é um município no estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

☛ Shangrilá é um bairro e estância balnear de Ciudad de la CostaUruguai

 

26 junho 2025

EGIPTO — مصر — Miṣr

EGIPTO — مصر — Miṣr — Ⲭⲏⲙⲓ — Kṃt

País do nordeste da África, atravessado pelo Rio Nilo (نهر النيل). Inclui a Península do Sinai (شبه جزيرة سيناء), situada no sudoeste da Ásia, separada pelo istmo e Canal do Suez (قناة السويس). A sua capital é o Cairo (القاهرة).

O nome do Egipto em português e outras línguas deriva do grego Αἴγυπτος (Aígyptos) e do latim Aegyptus, com origem provável no antigo egípcio Hut-Ka-Ptah, «Casa do Ka de Ptá». O Ka é uma das partes da alma e Ptá era um dos deuses criadores na mitologia egípcia. Hutkaptah designava a cidade de Menfis (منف).

Em árabe, língua oficial do Egipto moderno, o nome do país é مصر (Miṣr; em árabe egípcio Maṣr), cognato do hebraico bíblico מצרים / מִצְרָיִם (Miṣráyīm, Mitzrayim, Mizraim, Misraim), significando «os dois estreitos» ou «duas fronteiras», em referência à separação entre o Alto e o Baixo Egipto. Em acadiano era Mi-iṣ-ru, relacionado com miṣru, «fronteira, limite».

No Antigo Egipto o nome mais comum para o país era Kṃt (Quemete), com o significado de «Terra Negra» ou «Terra Fértil», relativa às terras férteis dos aluviões do Nilo, em contraste com a Dšṛt (Dexerete), «Terra Vermelha», relativa ao deserto.

Entre 1958 e 1961 a República Árabe Unida (الجمهورية العربية المتحدة) juntou o Egipto e a Síria. Esta denominação continuou sendo usada pelo Egipto até 1971. O atual nome completo é República Árabe do Egipto (جمهورية مصر العربية, Jumhūriyyat Miṣr al-ʿArabiyyah).

Em português é válida e usada a ortografia Egito, mas o gentílico é egípcio, mantendo o p.


 

MAGOITO

MAGOITO

Localidade da antiga freguesa de São João das Lampas, concelho de SintraEstremadura, Portugal.

O topónimo tem origem árabe, segundo Paulo Castro Garrido: «Magoute / Magoito: ماخوذ | māḫūḏ, “pegar, ir caçar, superar”».(1) Por sua vez, Frederico Mendes Paula deriva Magoito de «Maqhut, árido».(2)

«Fernandes (1999, pp. 404-405) identifica neste topónimo o elemento mag-, segundo ele, uma raiz pré-romana com o significado de ‘elevação, colina, campo’, que define uma extensa série de topónimos em Portugal».(3)

25 junho 2025

IMPÉRIO ROMANO — IMPERIUM ROMANUM

IMPÉRIO ROMANO — IMPERIUM ROMANUM — ΒΑΣΙΛΕΊΑ ΤΩ͂Ν ῬΩΜΑΊΩΝ

Período do domínio de Roma antiga, entre 27 a.C. e 395 d.C., com os territórios conquistados pelo Senado e Povo Romano (SPQR) além do limite da cidade. Na sua máxima extensão o Império Romano abrangia grande parte da Europa, Norte de África e Ásia Ocidental.

O Império sucedeu à República Romana (Res Publica Romana), a qual já tinha conquistas imperiais. Formalmente o Império Romano era um Principado, onde o imperador tinha o título de príncipe (de princeps, «primeiro» em latim). O título imperator (de imperare, «ordenar, comandar») já era atribuído na República aos generais e cônsules que conquistavam territórios. No Principado, imperator foi um dos títulos outorgados ao príncipe, o chefe máximo, o primus inter pares (primeiro entre iguais).

A partir de 395 o Império passou a ter também uma corte imperial em Constantinopla (Bizâncio), dando origem ao que a historiografia moderna considera a divisão entre Império Romano do Ocidente (latino) e Império Romano do Oriente ou Império Bizantino (grego). O Império Bizantino durou até 1453, quando Constantinopla foi tomada pelos Otomanos.

Ver também:

Roma.

 

ILHA DE ITAPARICA

ILHA DE ITAPARICA — Maior ilha marítima do Brasil, localizada na Baía de Todos-os-Santos, estado da  Bahia . Está dividida entre os municípi...