16 dezembro 2024

CAMARINHAS e PÓVOA DO CARAMINHAL

CAMARINHAS e PÓVOA DO CARAMINHAL, Galiza.

«Desde o padre Sarmiento, no século XVIII, vénse admitindo tradicionalmente que o topónimo [deriva da planta camariña ou] caramiña (Corema album), propia dos areais do litoral atlántico, a mesma especie vexetal presente no segundo elemento do nome da Pobra do Caramiñal. Con todo, a existencia de topónimos idénticos en terras do interior, onde é improbable a presenza desa planta (unha aldea chamada A Camariña en Adelán, Alfoz, Lugo), e variantes ou derivados coma os asturianos Cámaras, Camarín, Camarina, Camarón… obrigan a non descartar a posibilidade de que o nome de Camariñas conteña un derivado diminutivo de cámara ou cámera, termo de orixe latina que designaba unha edificación ou construción, especialmente unha construción abovedada.» (https://www.quepasanacosta.gal/articulo/costa-da-morte/significado-nomes-19-concellos-da-costa-da-morte-segundo-rag/20210722142921128788.html)

Em Setúbal, Portugal, existe um bairro chamado Camarinha.

As camarinhas (Corema album), na imagem, foram fotografadas na Mata dos Medos, na Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica, Portugal.

 

RUA DO EMBAIXADOR, Lisboa

RUA DO EMBAIXADOR, freguesia de Belém, Lisboa, Portugal.

Foi no século XVIII chamada a Rua Nova do Embaixador de Castela. Refere-se ao embaixador castelhano o Conde de Mazeda (Maceda?), entre 1757 e 1760.

 

CAMBRAI — KIMBRÉ

CAMBRAI — KIMBRÉ — Kamerijk

Cidade francesa do departamento do Nord, na antiga província de Cambrésis, parte da região cultural de língua picarda. Antes da Revolução Francesa escrevia-se Cambray.

Na raiz do nome pode estar a palavra gaulesa cambo, «curva».

A cambraia, um tecido fino de linho ou algodão, é uma alusão a Cambrai, supostamente devido ao industrial de tecidos Baptiste Cambray. Em várias línguas a cambraia é chamada batiste ou batista; em inglês é cambric ou batiste.

 

ALHOS VEDROS

ALHOS VEDROS

Vila e freguesia do concelho da Moita, Estremadura, Portugal.

Pertenceu ao concelho medieval chamado Ribatejo, o qual incluía também os territórios da Moita do Ribatejo, da Aldeia Galega do Ribatejo (Montijo) e de Alcochete. Alhos Vedros foi depois sede de concelho, extinto em 1855.

A palavra Vedros é sinónimo de velhos em português, do latim vetere. Alhos pode ser a conhecida planta (latim aliu ou alliu) ou derivado do latim alius, «outro», «estrangeiro». Outra tentativa de explicação é o latim alodis, «alódio», ou seja propriedade ou bens livres de encargo senhorial. No entanto, o historiador José Manuel Gaspar refuta a explicação por via do latim alius ou allius:

«Nunca aparece em lado nenhum, em documento nenhum, o tal Allius Vetus, nem sei se isso seria possível, nem sei se isso será possível do ponto de vista filológico e etimológico. Creio que é uma fantasia.(…)
Alhos Vedros aparece exactamente, assim, tudo leva a crer que seja assim, considerando a história e outros vestígios, tudo leva a crer que seja assim.
Porque é que foi dado esse nome? Isso é que eu não sei, não posso deduzir. Mas, os nomes que eram dados aos lugares, quando os lugares não eram povoados, tinham a ver com aspectos do terreno, aspectos das culturas, aspectos locais.
Os nomes aqui nesta zona toda, são nomes que têm a ver com aspectos locais – o Lavradio, o Barreiro. Todos os nomes que há por aí à volta têm a ver com aspectos da orografia e da topografia local.
Alhos Vedros – “Alhos Velhos”, quer dizer exactamente isso. Mas porquê? Porque havia uns “Alhos Novos”. Não sei. Sei que existia, que há, um sítio chamado Sernache dos Alhos, também com origem medieval. Mas, não posso avançar muito mais do que isso.
Não sei porque é que, os povoadores desse tempo, resolveram chamar assim ao lugar. Não faço ideia. E não quero fantasiar.»
(https://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=80976&mostra=2&seccao=reportagem&titulo=Alhos-Vedros-Moita-O-toponimo-All)

Alhadas: «'terras de cultivo de alho'. Os topónimos Alhais, plural de alhal, Alhares, Alheira e Alheiros têm o mesmo étimo e significado. Existem os derivados Alho, Alhos e Alhões. Note-se ainda a existência de Alhos Vedros (vedros é a forma arcaica de velhos, também usada na Galiza).» (infopedia.pt)

 

VÁLEGA

VÁLEGA

Vila e freguesia do concelho de Ovar, Beira Litoral, Portugal.

«O historiador valeguense, Monsenhor Miguel de Oliveira, na obra “Memória Histórica e Descritiva de Válega” refere que o nome da vila aparece documentado do ano 1102, referente à venda de umas salinas em Cabedelo, junto à Ria de Aveiro. Salienta também não ser fácil saber com exatidão a origem do nome “Válega” pois poderá vir do nome “Valego” ou “Valegado”, tenho como significado “união, unido, ligado” já que existiram duas vilas: Pereira e Degarei. Uma outra hipótese não descartada pelo autor é a de “Valeja” ter a ver com vale. Há ainda uma opinião mais erudita que assevera que Válega está relacionada com “Vectica”, uma cidade elevada pelo imperador Constantino à categoria de episcopal.» 

(https://www.jf-valega.pt/viladevalega)

☛ Ver também:

- Valga, Estónia.

 

VALGA / VALKA

VALGA — Estónia / VALKA — Letónia

Valga e Valka são as duas partes da mesma cidade, dividida pela linha de fronteira ente a Estónia e a Letónia.

A cidade teve o nome alemão de Walk. A partir de 1419 foi a sede do parlamento da Confederação da Livónia (Livländische Konföderation, Livonijas Konfederācija, Vana-Liivimaa). Em 1721 passou para o domínio russo. Em 1918 a Estónia e a Letónia declaram a independência e em 1920 chegam a acordo para dividir cidade pela fronteira que a atravessa. Com a ocupação dos estados bálticos pela União Soviética em 1940, e a sua incorporação formal após a guerra, a fronteira internacional deixou de existir e a cidade voltou a estar unida. Em 1990-91 a Letónia e a Estónia restauraram a independência e a cidade voltou a ser dividida pela linha de fronteira de 1920. A situação só foi atenuada pela adesão dos dois países à União Europeia, em 2004, e em especial após adesão ao Acordo de Schengen, de livre circulação de pessoas e bens, em 2007.

«Pode-se presumir que o nome original da cidade de Valga era Walco, Walko, Walk. De acordo com outra versão, o nome Valga provém da antiga palavra estónia valketa, que significa "branco".»(1)

«O nome Valka está provavelmente relacionado com os verbos letões vilkt, «arrastar» e valkāt, "vestir", ou com o substantivo valks, que é um termo mais antigo para zonas húmidas ou os seus elementos individuais. O verbo valks poderia originalmente denotar o local onde os barcos eram parados em tempos pré-históricos.»(2)

 ☛ Ver também:

- Válega, Portugal.

15 dezembro 2024

VILA DE PUNHE

VILA DE PUNHE

Freguesia do concelho de Viana do Castelo, Minho, Portugal. Apesar do nome, a povoação tem a categoria de aldeia e não de vila.

«Apesar das fortes muralhas, o castro não resistiu às legiões romanas e os povos vencidos foram-se adaptando aos vencedores desde o ano 137 a.C. Para o mesmo teriam vindo veteranos das guerras púnicas, os quais fundaram a 'Villa' agrícola que originou Vila de Punhe. (...)»

«Achados arqueológicos como os do lugar do Rexio, marcas ofídicas, lendas e alguma toponímia, levam-nos até ao então indefinido povoado da Idade do Bronze (1000-450 a.C.). No entanto, a denominação “Villa de Punia” arrasta-nos para os primeiros séculos da nossa era e diz-nos que as comunidades agrícolas romanas estiveram na base desta estrutura habitacional organizada desta localidade. Documentos do século XIII (Inquirições de 1220 e de 1258), designando-a por “Parochia de Sancte Ovaye de Villa de Punia” ou de “Villa de Pugna”, referem expressamente os reguengos régios divisados, as searas, e 17 casais, citando a terra como a base substancial das ainda poucas e limitadas famílias de rendeiros e seus senhores. Era esta ainda a forma de viver no século XIV quando, nas terras de Aguiar de Neiva, se achava a “Ecclesia de Sancte Eovaiie de Villa de Pugno”»

ALSÁCIA — ELSÀSS — ALSACE

ELSÀSS — ALSACE — ALSÁCIA

Região de língua e cultura germânica e francesa, situada entre a margem esquerda do Reno (Rhin) e as montanhas dos Vosges, disputada ao longo da História entre a França e a Alemanha.

O nome da AlsáciaElsàss em alsaciano e alemão, Alsace em francês — é de origem incerta. Uma hipótese é que o nome francês deriva do alsaciano (alemânico) ou do alemão Elsass / Elsaß. Este significaria «terra do Ill», sendo El- derivado de Ell, forma do nome do Rio Ill, o mais importante da Alsácia, afluente do Reno. Outra explicação é o alto-alemão antigo Ali-saz ou Elisaz, «domínio estrangeiro».

Em 1871 a Alsace-Lorraine (Alsácia-Lorena) ou Alsace-Moselle (Reichsland Elsass-Lothringen) foi incorporada no Império Alemão (Deutsches Kaiserreich), excluindo o território alsaciano de Belfort que permaneceu francês. Na sequência do Armistício de 1918, a região foi reintegrada na República Francesa em 1919.

Em 2016 a região da Alsace foi agregada às regiões de Lorraine e de Champagne-Ardenne formando a região Grand Est. Este ordenamento administrativo é contestado pelos que desejam uma região alsaciana única. Em 2021 os dois departamentos Haut-Rhin e Bas-Rhin formaram a Collectivité européenne d'Alsace, se bem que integrada no Grand Est.

As principais cidades alsacianas são Strasbourg / Strassburg (a capital, aportuguesada para Estrasburgo; sede do Parlamento Europeu), Mulhouse / Mülhausen e Colmar.

14 dezembro 2024

SAMPRIZ

SAMPRIZ

Freguesia do concelho de Ponte da Barca, Minho, Portugal.

«Do latim [ecclesia] Sancti Prisci, [igreja de] São Prisco. A povoação ter-se-ia desenvolvido em torno da igreja.» (infopedia.pt)

«Pensam alguns historiadores que deve o nome a São Prisciliano (o famoso bispo herético da Galécia), embora o actual orago seja o Arcanjo São Miguel [carece de fontes](pt.wikipedia.org)

https://www.facebook.com/share/p/FpogiK3JBNBDVzBz/

 

13 dezembro 2024

ACEREDO

ACEREDO

Antiga aldeia da paróquia de Manim, concelho de Lobios, Galiza. Foi inundada após a construção da barragem do Alto Lindoso, no Rio Lima, em 1992.

«É um dos efeitos da seca. A povoação de Aceredo, uma aldeia galega que estava submersa desde 1992, voltou a estar à vista. Há 25 anos a povoação foi engolida pela construção da barragem do Alto Lindoso.»
(https://www.rtp.pt/noticias/pais/seca-destapa-aldeia-galega-sumbersa-desde-1992_v1041653)

O topónimo deriva de acereiro ou azereiro (Prunus lusitanica). (https://www.facebook.com/share/p/hij1zoFeLASfKXao/)

 

CANTANHEDE

CANTANHEDE

Cidade da Beira Litoral, Portugal.

«Do baixo-latim [Villa] Cantonieti, 'quinta onde se explorava pedra de cantaria' (cantus em latim vulgar), através da forma medieval Cantonhedi. Existem os derivados Cantarinha, Cantarinhas, Canteira, Canteiras, Canteiro, Canteiros, Cantoneiro, Cantoneiros e Cantonha.» (infopedia.pt)

Na foto, a «estátua equestre de D. António Luís de Meneses, 1.º Marquês de Marialva e 3.º Conde de Cantanhede, nobre dotado de apurada formação militar que se notabilizou na Restauração de 1640 ao comando das tropas portuguesas nas batalhas das Linhas de Elvas e Montes Claros contra os exércitos castelhanos.

Da autoria de Alves André, prestigiado escultor do Concelho de Cantanhede e considerado um dos maiores especialistas na execução de estátuas em bronze, a obra impõe-se pelo grande realismo nas proporções e nos pormenores.» (https://www.cm-cantanhede.pt/mcsite/pagina/892/)

 

NÃO-ME-TOQUE

 

NÃO-ME-TOQUE

Cidade e município da microrregião do Alto Jacuí, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. É conhecido como o "Jardim do Alto Jacuí" e tem reconhecido o título de "Capital Nacional da Agricultura de Precisão".

Há diversas explicações para a origem do peculiar nome do município. Uma explicação é a abundância do arbusto Dasyphyllum spinescens, conhecido como sucará ou espinho de Santo António e mais popularmente como não-me-toque. A planta possui espinhos no caule e ramos.

Outra explicação para o nome do município é a existência duma Fazenda Não-Me-Toque, registada em 1885.

Em 1971 o nome de Não-Me-Toque foi mudado para Campo Real, mas reações contrárias levaram a que o nome original voltasse em 1976.

Os primeiros povoadores europeus na região foram os portugueses, na segunda década do século XIX, seguidos pelos alemães e italianos. Em 1949, chegaram as primeiras famílias de holandeses e por este facto Não-Me-Toque é considerado o berço da imigração holandesa no Rio Grande do Sul.

A cultura aprimorada, os cabelos loiros, a pele e olhos claros, o sotaque nitidamente estrangeiro, são características marcantes de holandeses, alemães e italianos, que se misturam e se agregam às raízes deixadas pelos portugueses.

(Excertos de https://naometoque.rs.gov.br/, Fonte: Livro "Não-Me-Toque no Rastro de sua História", de Sandra Cunha.)

12 dezembro 2024

KOSOVO — KOSOVA — КОСОВO

KOSOVA — КОСОВO — KOSOVO

País do sudeste da Europa, na Península dos Balcãs, cuja território é reclamado pela Sérvia (Србија). Declarou a independência em 2008, a qual é reconhecida por 108 dos 193 estados-membros das Nações Unidas. A capital do Kosovo é Prishtina (Приштина).

A maioria da população é de etnia e língua albanesa. As línguas oficiais são albanês e sérvio. O nome completo da República do Kosovo é Republika e Kosovës em albanês e Република Косово (Republika Kosovo) em sérvio.

O nome do Kosovo — Kosova em albanês, Косово (Kosovo) em sérvio — tem origem eslava (sérvia). Kosovo (Косово) é o adjetivo possessivo neutro sérvio de kos (кос), «melro» (Turdus merula). Kosovo refere-se em sérvio a uma área habitada por melros. No topónimo, Kosovo é uma elipse de Kosovo Polje (Косово Поље), «Campo do Melro», referente a uma planície na metade oriental do atual território e que foi o local da Batalha do Campo do Kosovo (ou "Campo dos Melros") de 1389, entre os Sérvios e os Otomanos. Posteriormente o nome Kosovo foi atribuído à área mais vasta do Vilaiete do Kosovo (ولايت قوصوه, Vilâyet-i Kosova), uma província do Império Otomano.

Uma explicação albanesa para o nome do Kosovo (Kosova) associa o topónimo à raiz kas-a, com os significados de «colina, montanha ou rocha».

Para os Sérvios, a parte oriental do território é chamada Kosovo, enquanto a parte ocidental é a Metóquia / Metohija (em sérvio Метохија, em albanês Rrafshi i Dukagjinit). Metohija significa «terra sob o domínio de um mosteiro». Deriva do grego μετοχή (metokhé), «comunidade», originalmente um povoado de monges que cultivavam as terras dos mosteiros ortodoxos sérvios e do Monte Athos durante a Idade Média. O albanês Rrafshi i Dukagjinit significa «Planície de Dukagjin», em referência ao domínio medieval da região pela família dos nobres Dukagjinët (Casa de Dukagjini). Dukagjini deriva do latim dux, «duque», e do nome próprio albanês Gjin, não sendo clara a identificação entre Shën Gjin e Shën Gjon (São João).

Algumas pessoas de língua albanesa preferem o nome Dardania (Dardânia), que foi um antigo reino e província romana habitada pela tribo ilíria dos Dardânios (Dardani). O nome deriva do proto-albanês darda, «pera», em albanês moderno dardhë.

O atual Kosovo era uma região autónoma da Jugoslávia e por fim da Sérvia, com o nome de Província Autónoma do Kosovo e Metóquia (em sérvio Аутономна Покрајина Косово и Метохиja; em albanês Krahina Autonome e Kosovës dhe Metohisë, ou Krahina Autonome e Kosovës dhe Dukagjinit). 

 

11 dezembro 2024

MOIMENTA

MOIMENTA

Algumas Moimentas na Galiza e em Portugal:

  • Moimenta, concelho de Campo Lameiro.
  • Moimenta, concelho de Lalim.
  • Moimenta, concelho de Boiro.
  • Moimenta, concelho de Celanova.
  • Moimenta, concelho de Cualedro.
  • Moimenta, concelho da Estrada.
  • Moimenta, concelho de Silheda.
  • A Moimenta, concelho de Vilardevós.
  • Muimenta, concelho de Carbalheda de Avia.
  • Muimenta, concelho de Cospeito.
  • A Muimenta, concelho de Pontevedra.
  • Moimenta da Beira, Beira Alta.
  • Moimenta, concelho de Cinfães, Douro Litoral.
  • Moimenta da Serra, concelho de Gouveia, Beira Alta.
  • Moimenta de Maceira Dão, concelho de Mangualde, Beira Alta.
  • Moimenta, concelho de Terras de Bouro, Minho.
  • Moimenta, concelho de Vinhais, Trás-os-Montes.
  • Moimentinha, concelho de Trancoso, Beira Alta.
MOIMENTA DA BEIRA, Beira Alta, Portugal:
«O topónimo tem o significado de túmulo, mausoléu, e uma lenda local diz que se trata do túmulo de um rei mouro que aqui morreu. Moimenta é palavra de origem latina, do étimo monumentum; o seu plural é monumenta, que nos deu moimenta, ou seja, vários túmulos, ou várias sepulturas. Nos tempos proto-históricos, por aqui se sepultavam pessoas importantes de dois povos vizinhos: Caria e Leomil, terras que não tinham ainda estes nomes nem se situavam nos mesmos sítios em que hoje se encontram. Quando o senhor da honra de Caria, Egas Moniz, o Aio, povoou estes lugares, fixou nas terras das "moimenta" alguns colonos de que nasceu um pequeno povo, vila, vilar ou aldeia e "moimenta" passou a ser "Moimenta". Depois de Egas Moniz, pertenceu a Moço Viegas, seu filho e, posteriormente, aos herdeiros deste, entre os quais se encontra Abril Peres. De 1189 há um foral dado por Paio Vilharigues “vobis, homines de Moimenta” que deve ter sido o primeiro passo para a autonomia de Moimenta como povoação. O mesmo se passava noutros lugares e por isso temos diversas Moimenta. (...)» (http://www.freguesiasdeportugal.pt/site/index.php?option=com_freguesia&task=view&contact_id=2989&Itemid=89)

«Do latim monumenta, 'monumentos'. Encontra-se na Galiza como Moimenta e Muimenta. Tem os derivados Moimentinha, Moimento, Moimentos e Momentão.» (infopedia.pt)

 

BUSTAVADE

BUSTAVADE

Cume dum monte na freguesia de Longos Vales, concelho de Monção, Minho, Portugal.
 

-STAN

-STAN O sufixo persa -stân , - ston (ـستان, - stan ), em sânscrito स्थान, é usado em muitos topónimos de influência persa ou  turca . Signi...